Diagnósticos de crise do tempo na contemporaneidade: as políticas do tempo histórico e a disponibilidade da história
Resumo
O presente artigo visa discutir os diagnósticos de crise da experiência do tempo partindo da hipótese inicial do “Presentismo” elaborada por François Hartog, no qual anuncia a crise da historicidade e a perda da relação com o futuro comparado à modernidade. Nesse sentido, abordaremos a indisponibilidade da história, que se configura como sintomática do diagnóstico da perda de futuro que se apresenta na contemporaneidade. Discutiremos, ainda, as insuficiências teóricas e políticas na hipótese presentista, buscando temporalidades múltiplas para um fechamento da história, e a ligação que o Antropoceno traz para historiografia, situada nos discursos de um fatalismo da história. Por fim, este trabalho propõe formas de reconfigurar o nosso vínculo com o tempo para além de um fechamento da história nela mesma, trabalhando outros modos de refletir sobre as experiências do tempo na contemporaneidade.
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Copyright (c) 2025 Vitor Xavier, Franciele Teixeira Vidal, Vanessa Lessa Valadão

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