Etnopsicanálise: um novo estilo de pensamento sobre o estudo do homem
Resumo
O objetivo deste artigo é introduzir, na história da ciência, o debate entre antropologia e psicanálise, que ocorreu no final do século XIX e início do século XX, em torno da universalização do “Complexo de Édipo” nas sociedades primitivas. Na nossa perspectiva, a querela envolvendo o antropólogo e etnógrafo Bronislaw Malinowski (1884-1942) e o médico e psicanalista Sigmund Freud (1856-1939), colaborou para o surgimento de um novo campo de estudo conhecido como Etnopsicanálise. Portanto, no decorrer do texto, busca-se responder a seguinte questão: O conflito de teorias e métodos entre duas disciplinas científicas que possuem o mesmo objeto de pesquisa, nesse caso o homem, pode resultar em um novo campo do conhecimento? Para responder essa questão, os conceitos elaborados pelo historiador da ciência Ludwik Fleck, a saber: “estilo de pensamento” e “coletivo de pensamento”, norteará as discussões epistemológicas das duas disciplinas sobre os desdobramentos desse cenário de disputas de ideias. E como fonte principal, será utilizado como contextualização do debate, o livro de Malinowski, Sexo e repressão na sociedade selvagem ([1927] 2013).
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