Fim da História?: uma reflexão sobre as possíveis implicações políticas do regime de historicidade presentista
Palavras-chave:
Temporalidade, Presentismo, Política.Resumo
O objetivo deste trabalho é refletir sobre as possíveis implicações políticas daquilo que François Hartog denominou “regime de historicidade presentista” de nossos dias ao afirmar que, na articulação das categorias metahistóricas de “espaço da experiência” e “horizonte de expectativa”,“ficamos habitando um presente hipertrofiado que tem a pretensão de ser seu próprio horizonte”. Relacionando este diagnóstico do tempo histórico ocidental contemporâneo à conclusão exposta por Francis Fukuyama em sua polêmica tese do “fim da História”, buscaremos expor uma leitura sobre a atual condição política das sociedades ocidentais, tomando como base o raciocínio do filósofo Slavoj Žižek. A partir disso, incitaremos uma reflexão sobre a necessidade de se repensar o formato da ação política tendo em vista a irrupção de uma ordem do tempo centrada no presente.Downloads
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