Portugal em África: o governo do ComissárioRégio Antônio Ennes em Moçambique e seu discurso colonial (1895 – 1896)
Palavras-chave:
Antônio Ennes, Portugal, Moçambique, Imperialismo, Terceiro Império Português.Resumo
Portugal foi uma das primeiras nações a formar seu Império Colonial e a última a desmantelá-lo. Após a independência do Brasil (1822), sua colônia mais desenvolvida, a nação portuguesa começou a observar o continente africano como fonte de riqueza e desenvolvimento. Em finais do século XIX ocorreram mudanças na política colonial da Europa em relação ao continente africano. Portugal, historicamente país colonizador, não tinha condições econômicas e nem militares para empregar uma modernização na sua política colonial. O presente artigo tem o objetivo de analisar a administração do comissário-régio Antônio Ennes no período de 1895-1896 na colônia de Moçambique e analisar seu pensamento colonial para desenvolvimento da província ultramarina no período.
ABSTRACT: Portugal was one of the first nations to form their colonial empire and the last to dismantle it. After the independence of Brazil (1822), their most developed colony, the Portuguese nation begins to observe the African continent as a source of wealth and development. In the late nineteenth century changes occurred in European colonial policy toward the African continent. Portugal, historically colonizing country, had no economic or military conditions for employing modernization in its colonial policy. This article aims to analyze the management of the royal commissioner Antonio Ennes in the period 1895-1896 in the colony of Mozambique and analyze his colonial thinking to the development of overseas province in the period.
KEYWORDS: Antonio Ennes, Portugal, Mozambique, imperialism, Third Portuguese Empire.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
O(A) autor(a), para fins de submissão à revista Temporalidades, deve declarar que o trabalho aqui submetido é de autoria do mesmo e nunca foi publicado em qualquer meio, seja ele impresso ou digital.
O(A) autor(a) também declara estar ciente das seguintes questões:
Os direitos autorais para artigos publicados na Temporalidades são do autor, com direitos de primeira publicação para o periódico;
Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito;
A revista permitirá o uso dos trabalhos publicados para fins não-comerciais, incluindo direito de enviar o trabalho para bases de dados de acesso público.
A Temporalidades adota a licença internacional Creative Commons 4.0 (CC BY).