“Es rayo frío”: Cortés para Pablo Neruda. A representação e a concepção de História em “Los Conquistadores”
Resumo
Este artigo pretende analisar as representações e concepções de História de Pablo Neruda a partir da obra Los Conquistadores, mais especificamente, a partir do poema Cortés, parte da seção que forma o livro Canto General, de 1950. Neruda foi um escritor e “poeta político”, que marcado pelo pensamento marxista, após a Guerra Civil Espanhola, se constitui com essa marca, a qual permeia grandemente suas obras. Cortés, que trata da chegada e retrata as ações do personagem espanhol no México, apresenta diversos traços da poesia nerudiana, desde os elementos mais evidentemente políticos do autor, até suas concepções teleológicas de História, ideologizada e mediada por aquelas perspectivas e por tropos opositores entre “conquistadores” e indígenas, diante de diferentes modelos de relação com a natureza e com concepções de mundo. É com base nesses elementos que analisamos brevemente a biografia do autor, passando pelas características de sua poesia, pela análise mais detida do Canto General e, finalmente, pelo exame dos versos de Cortés, a fim de permear a análise, com base na bibliografia especializada, das perspectivas historiográficas de Neruda.
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