As coisas e os homens: casas de farinha, cultura material e experiências do cotidiano das farinhadas

Autores

Palavras-chave:

Casas de farinha, Cultura material, Experiências.

Resumo

O presente artigo tem por objetivo trabalhar a relação entre as coisas e os homens em um espaço/lugar que poderíamos chamar de “lugar de memória” muito importante para o pequeno e médio produtor de farinha no Maciço de Baturité entre as décadas de 1960 e 1970, especificamente no município de Itapiúna. Tendo como foco a análise dos retalhos de memórias e a observação empírica destes “museus a céu aberto” procuramos problematizar a relação entre aspectos materiais e imateriais forjada no contato corpo/ferramentas que se complementam num processo de reciprocidade entre o animado e o inanimado ressignificado a cada uso. De certa forma direcionamos nosso olhar para uma atividade de subsistência que resistiu ao longo do tempo, que com suas mudanças e permanências chegou até nossos dias. Jogamos luz no imprescindível papel histórico da experiência, do “saber-fazer” dos mestres da farinhada no cotidiano de suas atividades, no envolvimento entre pessoas e coisas que juntos forjam, no amalgama desta relação, o processo histórico.

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Biografia do Autor

Francisco Evandro de Araújo, Universidade Estadual de Ceará-UECE

Graduado e Especialista em História pela Universidade Estadual de Ceará – UECE – FECLESC – Quixadá; Membro do Grupo de Pesquisa História, Cultura, Memória e Educação – HICUME da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira – UNILAB – Redenção, vinculado ao CNPq. E-mail: evandro32pt@gmail.com; evandro32pt@r7.com; Professor na Faculdade Maciço de Baturité – FMB.

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Publicado

2017-01-31