Alice Piffer Canabrava: do si-mesmo ao outro
Palabras clave:
Alice Piffer Canabrava; Memórias de si; Identidades historiadorasResumen
O presente artigo inspira-se nas reflexões de Paul Ricoeur, principalmente em sua formulação da identidade narrativa. As fontes mobilizadas são um depoimento e duas entrevistas da historiadora paulista Alice Piffer Canabrava (1911-2003), além de parte de sua correspondência pessoal. Objetiva-se analisar como a historiadora inventa uma memória de si que passa pelo outro, pelo próximo, o historiador mineiro Francisco Iglésias, e como se deram as disputas em torno dessas memórias após seu falecimento. Ao longo dessas invenções de si depara-se com uma multiplicidade de sujeitos com atributos variáveis, incluindo-se alguns considerados legitimadores de uma prática historiadora compreendida como inovadora.
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