Memória e experiência colonial no trabalho de Anton Kannemeyer
Abstract
Este artigo examina memória da experiência colonial no continente africano e da segregação racial na África do Sul, por meio da análise de duas obras do artista sul-africano Anton Kannemeyer: Pappa in Afrika (2010) e Pappa in Doubt (2016). Essas obras utilizam expressões da cultura visual e da mídia de massas, tais como charges e histórias em quadrinhos (HQs), para levantar polêmicas sobre a história política do continente e, em um nível mais particular, de seu país de origem. Kannemeyer é um artista branco que reconhece seu lugar simbólico privilegiado na África do Sul pós-apartheid, enquanto critica o legado africâner ao país. Busca-se associar a análise do conteúdo textual e imagético das obras de Kannemeyer ao contexto em que foram produzidas e às experiências históricas do passado colonial a que se referem.
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Copyright (c) 2024 Márcio dos Santos Rodrigues
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