Projeto A Cor da Cultura: Uma experiência de implementação da Lei nº 10.639/03

Autores

  • Aderivaldo Ramos Santana Doutorando em História pela Universidade Paris IV – Sorbonne Prof. de Civilização Brasileira na Universidade de Rennes 2 – Haute Bretagne
  • Larissa Oliveira e Gabarra Doutora em História Social da Cultura pela Puc-Rio Profª. de História da África na UFF – PUCG e de Prática de Ensino na UERJ –FFP

Palavras-chave:

Ação Afirmativa, História, Afro-brasileiro, África

Resumo

Que um finlandês, um sueco ou mesmo um croata não tenha noções sobre a história da África, talvez não tenha tanta importância, embora, no mundo dito globalizado, essa realidade seja lamentável. Que um americano ou inglês, que comercialize matérias-primas, não veja no continente africano os diferentes povos e nações que ali vivem e que somente esteja interessado em diamante, urânio e petróleo é algo admissível e aceito. Que um brasileiro comerciante ou não de matérias-primas, com muita ou pouca educação, ignore a história da África, significa não querer admitir que 1/3 da população brasileira é de origem africana. O ensino da história da África e dos afrodescendentes no Brasil, assim como da história dos ameríndios e da Europa, é fundamental para que o povo brasileiro possa aceitar sua identidade. O presente artigo é um resumo da experiência dos autores na implementação da lei nº 10.639/03, utilizando a metodologia do projeto A Cor da Cultura. O mesmo pretende fazer um histórico do projeto, ao apresentar o material produzido, as motivações e o desenvolvimento de sua criação e, principalmente, as atividades didáticas e metodológicas utilizadas na sua aplicação.

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Publicado

2012-12-31