No laboratório de Luís da Câmara Cascudo

um estudo de caso da Sociedade Brasileira de Folclore (1941-1949)

Autores/as

  • Ewerton Barros Universidade Federal de Pernambuco/ Mestrando

Resumen

Os jornais brasileiros, no século XX, foram o principal meio de divulgação de trabalhos intelectuais. Com o Estado Novo (1937-1945) de Getúlio Vargas, a imprensa passou a ser perseguida e alinhada politicamente. Nesse cenário, folcloristas pleiteavam por uma institucionalização acadêmico-científica do referido saber e de seus ofícios. Para tal, reuniram-se e formaram redes e instituições. Um desses casos foi o intelectual Luís da Câmara Cascudo (1898-1986) que, em seu laboratório, fundou a Sociedade Brasileira de Folclore (SBF) no ano de 1941. Buscando visibilidade, difusão de suas ideias e, filiação de intelectuais brasileiros e estrangeiros, publicou nos anos de 1941, 1942 e 1949 Estatutos de sua instituição – conjuntos de regras, funcionamento administrativo e perspectiva teórico-metodológica a serem adotadas. Neste sentido, este artigo tem como objetivo geral analisar os Estatutos da SBF, problematizando a percepção institucional do folclore, as relações de poder instituídas e as diretrizes postas aos membros e filiados.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Publicado

2025-12-08 — Actualizado el 2020-09-30

Cómo citar

BARROS, Ewerton. No laboratório de Luís da Câmara Cascudo: um estudo de caso da Sociedade Brasileira de Folclore (1941-1949). Temporalidades, Belo Horizonte, v. 12, n. 2, p. 425–445, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/22170. Acesso em: 8 dec. 2025.