A resistência de uma universidade

análise da Comissão de Sindicância da UFMG pós-golpe de 1964

Autores/as

  • Guilherme Henrique Magalhães da Silva UFMG/Graduando

Resumen

Dias após o golpe de 1964 ocorrer, as forças armadas se voltaram contra as universidades para expurgar qualquer militante de esquerda que ainda estivesse vinculado às instituições. Na UMG1, uma comissão foi estabelecida com o apoio do general Carlos Luís Guedes. Focada em descobrir se alguém estava vinculado a “crimes contra o Estado”, a investigação é um grande exem-plo de como um grupo de pessoas pode resistir em um momento autoritário. Além disso, a docu-mentação mostra que, apesar das resistências, havia quem estava feliz em colaborar com o novo regime.

Utilizando os arquivos da comissão (disponíveis no arquivo AESI, da UFMG), o artigo a seguir pretende compreender como o processo de acomodação, resistência e colaboração se deu. O evento é um bom exemplo sobre como a universidade não só consegue acomodar diferentes opi-niões políticas, mas também se voltar contra forças autoritárias quando é necessário.

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Biografía del autor/a

Guilherme Henrique Magalhães da Silva, UFMG/Graduando

Guilherme Magalhães é graduando de História na Universidade Federal de Minas Gerais. Se interessa por história das ideias, história política e história econômica com foco no Brasil contemporâneo.

Publicado

2021-01-31