A situação do patrimônio ferroviário da cidade de Corinto (MG)

Autores

  • Vanessa Couto Universidade Federal de Minas Gerais
  • José Eustáquio Paiva Universidade Federal de Minas Gerais
  • Henrique Vianna Universidade Federal de Minas Gerais
  • René Lommez Universidade Federal de Minas Gerais
  • Douglas Lima Universidade Federal de Minas Gerais

Resumo

Este trabalho tem como objetivo analisar a situação atual do Complexo Ferroviário de Corinto, o estado de conservação dos seus bens bem e os encaminhamentos que vem sendo feitos para a preservação desse território. Foi feito um levantamento geral do complexo, delimitação da área, registro das instalações remanescentes, análise do significado, relevância e grau de integridade dos bens e do conjunto. Entre os meios buscados para o cuidado com esse patrimônio, estão o Plano de Gestão e projetos para restauro e musealização do Complexo, integrando atividades socioculturais e de geração de renda.  Em Corinto, ferrovia e cidade encontram-se imbricadas, construídas concomitantemente desde o início do século XX.  Com a musealização pretende-se criar formas efetivas e longevas de proteção do patrimônio material e imaterial e promover sua revitalização, fomentando estratégias de apropriação pública desse patrimônio com percursos de visita e instrumentos de identificação, significação e interpretação.

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Biografia do Autor

Vanessa Couto, Universidade Federal de Minas Gerais

Arquiteta e Urbanista graduada pela Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais, 2016, com período sanduíche na Leeds Faculty of Arts and Design da Leeds Beckett University, 2014/2015. Especialista em Construção Civil pela Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais, 2019, através do curso em Produção e Gestão do Ambiente Construído. Tem interesse nas áreas de planejamento urbano, mercado imobiliário, incorporações e grandes empreendimentos, bem como gestão de projetos e processos organizacionais.

José Eustáquio Paiva, Universidade Federal de Minas Gerais

Graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Escola de Arquitetura/UFMG (1980); mestrado em Tecnologia/Educação Tecnológica pelo CEFET-MG (1997); doutorado em Geografia/Análise da Informação Espacial pela UNESP-Rio Claro (SP) (2003). Professor Associado I da UFMG/Escola de Arquitetura/Departamento de Tecnologia da Arquitetura e do Urbanismo (1980/2012). Diretor da EA/UFMG (2007/08). Vice-Diretor da EA-UFMG (2008/2012). Atuação na graduação, pós-graduação (lato e stricto sensu), pesquisa e extensão. Membro do Programa de Pós Graduação em Análise e Modelagem de Sistemas Ambientais/IGC/UFMG (2010/2016). Atuação nas áreas de Arquitetura e Urbanismo, Geografia e Ciências Ambientais, com trabalhos nos temas: projeto e construção de edifícios; paisagismo; patrimônio cultural e ambiental; planejamento urbano; análise ambiental; qualidade de vida; qualidade ambiental urbana; atuação participativa com comunidades; meio ambiente e desenvolvimento; sustentabilidade.

Henrique Vianna, Universidade Federal de Minas Gerais

Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais (2017). Atualmente é arquiteto e urbanista - Oficina da Casa Arquitetura e Paisagismo Ltda. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Arquitetura e Urbanismo, atuando principalmente nos seguintes temas: morfologia urbana, estruturação territorial, elementos morfológicos, paisagismo e urbanismo ecológico.

René Lommez, Universidade Federal de Minas Gerais

Tem experiência de pesquisa e ensino nas áreas Museologia, Patrimônio Cultural; História das Coleções e dos Museus, História Atlântica e Historia da Arte, com ênfase na produção flamenga e holandesa do século XVII e na produção, circulação e colecionismo de objetos ameríndios e africanos entre a América, a África e a Europa. Atua em projetos de pesquisa que abordam os temas: colecionismo, musealização e patrimonialização de bens culturais; produção artística, criação imagética, circulação e significação de objetos no espaço atlântico, especialmente em trânsitos de objetos em marfim e agentes históricos entre Brasil, a costa ocidental da África e o norte da Europa. Dedicou-se a temas como: Iconografia européia sobre povos ameríndios e africanos; História e Teoria da Arte Flamenga e Holandesa (séc. XVII); História da Arte Brasileira; Metodologias de Análise Visual; Encontros Interculturais e Trânsito de Culturas no Mundo Atlântico da Primeira Idade Moderna; História e Memória da Cidade ; Curadoria, Museologia, e Patrimônio Cultural.

Douglas Lima, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Minas Gerais. Mestre em História Social da Cultura pela UFMG (2014). Licenciado em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (2011). Foi bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPq, entre 2008 e 2011. Foi membro da coordenação da Oficina de Paleografia - UFMG (2012 a 2014). De 2013 a 2015 foi professor efetivo na rede estadual de educação de Minas Gerais, atuando no Ensino Fundamental, no município de Sabará. Em 2016 foi professor designado no Colégio Tiradentes da Polícia Militar de Minas Gerais, lecionando para estudantes de Ensino Médio. Colabora em projetos de promoção do patrimônio histórico e da memória. Integra o grupo de pesquisa "Escravidão, mestiçagem, trânsito de culturas e globalização - séculos XV a XIX". Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil colonial e conexões com África, América espanhola e Europa, atuando principalmente nos seguintes temas: escravidão, alforrias, tabelionato, trânsito cultural, história comparada.

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Publicado

2021-01-31