Patriarcado e sexismo na formação econômica do Brasil:

uma análise da inserção feminina nas políticas desenvolvimentistas da Era Vargas

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Resumen

Ao longo da formação econômica do Brasil a discriminação em função de uma natureza biológica do sexo feminino implicou em determinações de papéis sociais adequados aos homens e às mulheres. Apesar da inserção dos projetos desenvolvimentistas de Vargas, o fim da hegemonia política não solucionaria os conflitos sociais vigentes e nem romperia com as estruturas patriarcais e sexistas que subjugavam as mulheres.  Nesse sentido, o presente artigo tem objetivo traçar uma análise da inserção feminina nas políticas desenvolvimentistas da Era Vargas. Em um primeiro momento, faremos uma breve contextualização sobre as políticas adotadas por Vargas, a fim de compreender as dimensões econômicas e políticas de seu regime. Posteriormente, o trabalho irá se debruçar sobre uma análise da inserção feminina nas políticas da Era Vargas, buscando entender como o cenário político, inserido no contexto patriarcal e machista da sociedade e reprodutor desta condição, tratou a questão feminina e determinou os papéis sociais associados à mulher.

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Biografía del autor/a

Ilda Renata Andreata Sesquim, Universidade Federal de Ouro Preto

Mestranda em História pela Universidade Federal de Ouro Preto (Bolsista CAPES). Desenvolve pesquisa na área de Teoria e História da Historiografia Brasileira, onde tem como objeto de estudo a História das Mulheres Intelectuais no Brasil. Participou como bolsista de iniciação científica do projeto "Quem foi Lêda Boechat? O Feminino, o Liberalismo e os problemas sociais brasileiros (1935-1945) (PIP/ 2019-2020)". Participa do Núcleo de Estudos em História da Historiografia e Modernidade (NEHM). Atua no projeto de extensão HH Magazine: humanidades em rede - História pública democrática (2019-2021), onde desempenha a função de Editora Assistente do portal científico HH Magazine: humanidades em rede.

Publicado

2022-01-29