Os trabalhadores em tempos de coronéis: política e cultura associativa operária no sul da Bahia (Ilhéus e Itabuna) na década de 1920

Autores/as

  • Philipe Murilo Santana de Carvalho Doutorando em história social - UFBA Professor do Instituto Federal da Bahia – Campus Ilhéus

Palabras clave:

Trabalhadores, Política, Cultura associativa

Resumen

A década de 1920 foi um período fértil para o associativismo no sul da Bahia, especialmente nas suas duas maiores cidades – Ilhéus e Itabuna. Entre os trabalhadores, várias foram as categorias que inauguraram suas sociedades: estivadores, caixeiros, artistas e operários, apenas para citar os que tiveram maior projeção social neste contexto. Os grêmios possuíam características mutualistas, em que sócios pagavam a joia e as mensalidades para terem direitos como auxílio médico, assistência jurídica e pensões. No entanto, as associações mutualistas operárias extrapolaram os limites da beneficência e também assumiram posições frente à produção de leis sociais para os trabalhadores (jornada de 8 horas, férias, acidentes no trabalho, previdência, etc.) e buscaram brechas para participarem direta e indiretamente da excludente e oligárquica I República. O objetivo deste trabalho é estudar a formação da cultura associativa operária e sua relação com autoridades/intelectuais políticos ao final da Primeira República (década de 1920) no sul da Bahia.

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Publicado

2015-05-30