“Um abraço do samba ao semba”: diálogos musicais e políticos entre Angola e Brasil na década de 1980.

Autores/as

  • ALEXANDRE REIS DOS SANTOS Doutorando no Programa de Pós Graduação em História. Universidade Federal Fluminense.

Palabras clave:

História Transnacional, Diáspora Negra, Música Popular, Identidades Nacionais.

Resumen

o presente artigo busca traçar um breve panorama sobre a influência da música brasileira em Angola e seus significados políticos. Também se pretende enfocar de que modo tais diálogos engajaram músicos brasileiros – negros e não negros –, quanto à militância negra e a militância de esquerda no Brasil durante os anos 1980.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

ALEXANDRE REIS DOS SANTOS, Doutorando no Programa de Pós Graduação em História. Universidade Federal Fluminense.

Doutorando em História Social pelo PPGHIS UFF com o projeto "Navegando pela Kalunga grande": músicos brasileiros e angolanos, identidade e transnacionalismo (Brasil e Angola, 1950 a 1980).

Citas

Alberti, V., & Pereira, A. A. (2007). Entrevista com José Maria Nunes Pereira. Revista Estudos Históricos, 1(39), 121-156.
Alves, A. P. (2015). Angolano Segue em Frente: um panorama do cenário musical urbano de Angola entre as décadas de 1940 e 1970 (Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal Fluminense).
Bittencourt, M. (2008). “Estamos juntos!”: o MPLA e a luta anticolonial (1961-1974). Kilombelombe.
Bittencourt, M. (1997). A criação do MPLA. Estudos Afro-Asiáticos, Rio de Janeiro, 32(32), 185-208.
Butler, K. D. (2001). Defining diaspora, refining a discourse. Diaspora: a journal of transnational studies, 10(2), 189-219.
Cunha, M. C. P. (2016). “Não tá sopa”: Sambas e sambistas no Rio de Janeiro, de 1890 a 1930. Fundação de Desenvolvimento da Unicamp-Funcamp (UNICAMP).
Da Vila, M. (1992). Kizombas, andanças e festanças. Léo Christiano Editorial.
Faro, F. (Produtor). (1991). “Programa Ensaio: D. Ivone Lara”. TV Cultura.
Gilroy, P. (2001). O Atlântico negro: modernidade e dupla consciência. Editora 34.
Hertzman, M. A. (2013). Making samba: a new history of race and music in Brazil. Duke University Press.
Kuschick, M. B. (2016). Kotas, mamás, mais velhos, pais grandes do semba: a música angolana nas ondas sonoras do atlântico negro.
Marzano, A., Filhos da terra: identidade e conflitos sociais em Luanda (2013). In Ribeiro, A. V., & Gebara, A. L. D. A. (2013). Estudos africanos: múltiplas abordagens.
Mateta, R. Nacionalistas falam do papel do conjunto "Ngola Ritmos", Jornal de Angola (11/11/2010). Disponível em http://jornaldeangola.sapo.ao/politica/nacionalistas_falam_do_papel_do_conjunto_ngola_ritmos. Acesso em 15/06/2017 às 13h 00 min.
Mintz, S. W., & Price, R. (2003). O nascimento da cultura afro-americana: uma perspectiva antropológica. Pallas Editora.
Moorman, M. J. (2004). Dueling bands and good girls: Gender, music, and nation in Luanda's Musseques, 1961-1974. International Journal of African Historical Studies, 255-288.

_______________ (2008). Intonations: a social history of music and nation in Luanda, Angola, from 1945 to recent times. Ohio University Press.

Nascimento, W. S., & das Flores, M. D. S. M. Luanda e suas Segregações: Uma Análise a partir das Salas de Cinema (1940–1960). Revista Mulemba, 9(17), 80-89.
Pinto, J. P.H. (2016). A identidade nacional angolana – definição, construção e usos políticos (Dissertação de Mestrado apresentada Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal Fluminense).
Reis, D. A., “O colapso do colapso do populismo ou a propósito de uma herança maldita”. In FERREIRA, J (org.). O populismo e sua história: debate e crítica. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
Sanchez, P.A. (2010) Um homem de partido. Carta Capital. Disponível em <http://www.cartacapital.com.br/cultura/um-homem-de-partido>. Consulta em 05 de fevereiro de 2016 às 14h 00 min.
Sansone, L. (2017). Da África ao afro: uso e abuso da África entre os intelectuais e na cultura popular brasileira durante o século XX. Afro-Ásia, (27).
Santos, A. R. D. (2014). Eu quero ver quando Zumbi chegar: política, negritude e relações raciais na obra de Jorge Bem (1963-1976).

Tupy, D. Saquarema (RJ), 24/03/2017. Entrevista a Alexandre Reis.
________(Maio/1980). “Foi bonita a festa, pá”, Módulo, pp. 42-45.
_________(14/07/80). “Descobri que não sou um artista de palco”, Movimento, p.19.
Vianna, H. (1995). O mistério do samba. Zahar.
“D. Quixote: a boite dos sucessos”. (09/03/1974). A Província de Angola, p.2.
“Grandes nomes do Samba: Heitor dos Prazeres”. (19/11/1968). Tribuna dos Musseques, p.10.
“Rio, São Paulo e Bahia – os angolanos chegam para mostrar a semba e outras bossas”. (07/01/1983). O Globo, p.25.

Publicado

2019-06-25