Criminalidade feminina e suas representações na imprensa: o caso das mulheres dos “Crimes do Agradinho” (Uberaba – MG, década de 1960)

Autores

  • Maíra Cristina Tomé Fonseca Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Resumo

O presente artigo tem como objetivo analisar as representações criadas por jornais e revistas da década de 1960 – tanto locais quanto de circulação nacional – sobre quatro mulheres criminosas da cidade de Uberaba – MG, num caso que ficou popularmente conhecido como “Crimes do Agradinho”. Sabendo que, historicamente, as mulheres tiveram que ocupar um lugar de docilidade e passividade, não ultrapassando muito os limites do ambiente doméstico, veremos nesse trabalho quais são os impactos e os discursos produzidos por determinados setores da sociedade quando essas mesmas mulheres transgridem e quebram as expectativas em relação aos papéis sociais pré-estabelecidos e se mostram as agentes, as executoras de um crime. Para isso, estaremos amparados em discussões sobre História das Mulheres e das Relações de Gênero; História e Imprensa; e Crime e Imprensa.

Palavras-chave: Uberaba; Criminalidade feminina; Imprensa e crime.

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Publicado

30-09-2020 — Atualizado em 24-11-2020

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Como Citar

CRISTINA TOMÉ FONSECA, Maíra. Criminalidade feminina e suas representações na imprensa: o caso das mulheres dos “Crimes do Agradinho” (Uberaba – MG, década de 1960). Temporalidades, Belo Horizonte, v. 12, n. 2, p. 320–344, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/22579. Acesso em: 25 dez. 2025.