Dramaturgia da Gripe Espanhola em Campos dos Goytacazes (1918-1919)
Resumo
Este texto versa sobre fragmentos da Gripe Espanhola em Campos dos Goytacazes-RJ, que irrompeu ao Norte Fluminense entre a segunda metade de 1918 e o primeiro semestre de 1919. Interessa-nos, de pronto, discutir sobre as seguintes questões: em que situação econômica, social e sanitária a cidade de Campos se encontrava na Primeira República? Como a pandemia modificou a rotina na localidade? Como o Estado, os cientistas e as pessoas comuns mobilizaram-se mediante a “crise pandêmica”? E, ainda, como os campistas reagiram ao fim da pandemia? A partir do arquétipo de análise sugerido por Charles Ernest Rosenberg em 1992, compreendemos os quatro atos dramatúrgicos que balizaram esta manifestação epidêmica, a saber: Revelação progressiva; Gerenciamento; Negociação pública e Retrospecção. Para tanto, utilizamos como fontes primárias mídias impressas, registros de óbito, atas da câmara municipal campistas, além de memórias e teses de medicina produzidas na região. A força deste estudo opera na Nova História Social das Epidemias.
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