Televisão e crítica na imprensa
visões sobre TV em debate nos anos 1960, Rio de Janeiro e São Paulo
Resumo
O presente artigo tem como objetivo traçar a produção intelectual sobre televisão em cadernos culturais da grande imprensa e imprensa alternativa do eixo SP-RJ, durante a ditadura civil-militar nos anos 1960. O objeto de estudos consiste na formação de um crítica televisiva, presente nesses cadernos culturais como colunas de televisão. Não há dúvidas quanto ao impacto que a televisão como meio de comunicação de massa, na segunda metade do século XX, produziu para que diversas produções literárias, filosóficas, sociológicas, dentre outras, situassem o tema como central para debate. No Brasil, a TV tornou-se, para muitos dessas produções, sinônimo de desenvolvimento da industrialização no Brasil, o que contribuem para os estudos sobre o processo de urbanização e intensa industrialização na região sudeste do país, relacionando capitalismo e integração nacional, como é o caso da Rede Globo. Durante o regime, a modernização da televisão torna-se parte do projeto de desenvolvimento da comunicação de massas por meio da "modernização conservadora" (PATTO, 2014), conceito que exprime as contradições entre os investimentos, sobretudo, em capital privado nas redes de comunicação e a defesa da moral e dos bons costumes representada na censura. Com o crescimento dos circuitos de comunicação e o aumento do acesso à tv por políticas de facilidade de crédito, é possível perceber o aumento dos espaços nos cadernos culturais de colunas sobre televisão, sobretudo, como crítica ao objeto e escrita sobre possibilidades de futuro para a TV. As fontes utilizadas são Caderno B (Jornal do Brasil), Segundo Caderno (Tribuna da Imprensa), Cartazes da Cidade (Diário Carioca) e a Revista UH (´Última Hora)
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