Rei Ambrósio de Minas Gerais e o ofuscamento da história e da memória de um líder quilombola.

Autores

  • Jeremias Brasileiro BRASILEIRO Universidade Federal de Uberlândia

Palavras-chave:

Quilombos, histórias, ofuscamentos.

Resumo

 

Por meio dessa abordagem propomos uma revisão historiográfica inicial sobre a existência de dois personagens centrais – Ambrósio e Chico Rei – na historiografia congadeira e dos quilombos de Minas Gerais para pensarmos a respeito das construções históricas do passado e de como determinadas versões podem servir a um grupo social dominante. A organização da narrativa se verifica por meio de suportes como documentos institucionais incluindo cartas e relatório antropológico, recursos eletrônicos, recursos em audiovisual e testemunhos orais. O período abordado remonta de 1710 a 1760, no Estado de Minas Gerais, não descartando outras temporalidades em decorrência dos registros obtidos por meio da oralidade. As reflexões do ponto de vista historiográfico estão voltadas para a História Social com recorte na história cultural por meio da micro-história e de produções bibliográficas que contemplam realidades em que estão inseridas as populações quilombolas e as tradições afro-raciais das comunidades negras.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Jeremias Brasileiro BRASILEIRO, Universidade Federal de Uberlândia

JEREMIAS BRASILEIRO, historiador. Pesquisador e escritor, Doutorando em História Social pela Universidade Federal de Uberlândia - 2015- 2019 e Mestre em História (Bacharelado e Licenciatura, 2006) na mesma instituição.

Referências

MARTINS, Tarcísio José. Quilombo do Campo Grande aos Martins. Flávio Frederico (diretor). Tempo, 49’ (NTSC), som, color, legendado. São Paulo, Kinoscópio, 2007.
BARBOSA, Waldemar de Almeida. Negros e quilombos em Minas Gerais. Belo Horizonte: (S.ED.) 1972, p. 155-157.
DIOGO, Vasconcelos. História antiga de Minas Gerais. Beltrão/Ouro Preto-MG, 1901.
CARDOSO, Juliana de Souza; GUIMARAES, Carlos Magno. Arqueologia de Quilombos: arquitetura, alimentação e arte. Documentos diversos e dossiê de tombamento do Quilombo do Ambrósio. Prefeitura Municipal de Ibiá/ Instituto do patrimônio Histórico e artístico nacional/IPHAN, Brasília, 1998.
LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. Festa cultural: o reinado em Aguanil, Campo Belo e Cristais - a força da tradição, a história de um povo. Campo Belo: Grafisa, 2010.
LOURENÇO, Luis Augusto Bustamante. A Oeste das Minas: escravos, índios e homens livres numa fronteira oitocentista/Triângulo Mineiro (1750-1861). Uberlândia: Divisão Gráfica da Universidade Federal de Uberlândia, 2002.
CARTA DA CÂMARA DE TAMANDUÁ À RAINHA MARIA Iª. ACERCA DE LIMITES DE MINAS GERAIS COM GOIÁS, datada do século XVIII, publicada na Revista do Arquivo Público Mineiro, em 1897; e outras cartas disponíveis no Arquivo Público Mineiro sobre o Quilombo do Ambrósio. Transcrição de Tarcísio José Martins. No prelo.Ver:http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/modules/rapm/brtacervo.php?cid=1007&op=1. Acesso em 01/08/2017.
O Trem da História. Boletim Informativo do Departamento de Patrimônio Histórico da Fundação Cultural Calmon Barreto de Araxá. Araxá, Ano, Nº 2106, Julho/Dez. 1996. p. 06
REGISTRO DE CARTAS DO GOVERNADOR GOMES FREIRE DE ANDRADE AO SEU LUGAR TENENTE E AUTORIDADES DA CAPITANIA. Disponível no Cód. 116, 1755-1758. In: IPHAN. Documentos Diversos e Dossiê de Tombamento do Quilombo do Ambrósio. Ibiá, 1998.

Downloads

Publicado

2018-01-30