Editorial
DOI:
https://doi.org/10.17851/1983-3652.1.2.1-1Abstract
Com este segundo número a Texto Livre procura fazer avançar sua proposta de promover o debate de questões ligadas, de um lado, à tecnologia da informação (TI) — com especial atenção ao uso e documentação de softwares livres — e, de outro, às ciências que trabalham com a linguagem e a significação. Como se trata de um campo ainda pouco explorado, pode-se dizer que os autores são uma espécie de desbravadores que abrem trilhas a serem percorridas. Explore-as:
O Artigo de Ana Cristina Matte apresenta uma interessante reflexão sobre o que pode haver em comum entre a documentação exigida durante o processo de locação de um imóvel e a documentação que deveria auxiliar o usuário de um software.
Daniervelin Pereira analisa alguns softwares educativos procurando assinalar seus aspectos positivos e outros nem tanto, sempre em uma perspectiva que foca questões relacionadas à linguagem.
Camila Mantovani aborda as algumas conseqüências decorrentes da multiplicação de medias e o deslocamento do receptor daí decorrente. Será que as múltiplas possibilidades ofertadas pelas novas tecnologias acarretam mudanças nos modelos lingüísticos?
O Artigo de Mark Webblink, traduzido por Leonardo Santiago e Alexsandro Meireles, procura elucidar várias questões relacionadas ao uso softwares livre e ao código aberto de programação. Sugere ainda algumas das melhores praticas a serem adotadas por aqueles que desenvolvem ou utilizam softwares livre.
Fechando este número, Rainer Krüger discute a importância e os benefícios trazidos pela tradução de software livre, não apenas pelos usuários, mas para os próprios tradutores que, assim, têm a oportunidade de participar do desenvolvimento da ferramenta que utilizam.
Boa leitura!
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