O IMPACTO DO PROGRAMA CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL E NA CARREIRA NA PERSPECTIVA DOS BOLSISTAS DA UFMG
DOI:
https://doi.org/10.35699/2238-037X.2019.9893Palabras clave:
Intercâmbio, Formação profissional, CarreiraResumen
Este texto aborda uma das dimensões exploradas em recente pesquisa de doutorado sobre as desigualdades de oportunidades educacionais como um fenômeno que se evidenciou no estudo do perfil social e acadêmico dos estudantes da UFMG, contemplados pelo programa de mobilidade internacional “Ciência sem Fronteiras”, criado em 2011, pelo governo federal. A despeito do principal objeto dessa pesquisa, os dados obtidos revelaram diversas expectativas dos entrevistados a respeito dos possíveis impactos desse intercâmbio em sua formação profissional e carreira. Portanto, esse trabalho tem o propósito de demonstrar as diferentes motivações subjacentes à opção pelo intercâmbio, relacionadas a esse factível impacto. A referência metodológica para essa questão de pesquisa baseou-se na análise de conteúdo, por meio do estabelecimento de categorias que orientaram o estudo qualitativo do discurso dos entrevistados. Constituíram-se como principais categorias de análise motivadoras do intercâmbio para fins profissionais e de carreira: a influência familiar, a opção pelo país e a universidade de destino, o estabelecimento de networkings (capital social), a aprendizagem de língua estrangeira para o aprimoramento profissional, o contato com diferentes culturas e ainda a possibilidade da pós-graduação, tendo em vista a especialização para a carreira de pesquisa e docência universitária. A conclusão é a de que o intercâmbio é uma oportunidade ímpar que se estende para além dos benefícios pedagógicos e culturais previstos.
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