Assombro, ambivalência e heterotopia: a cidade em O mercador de Veneza, de Shakespeare

Autores

  • Maria Clara Versiani Galery Universidade Federal de Ouro Preto

DOI:

https://doi.org/10.17851/2317-2096.28.3.29-45

Palavras-chave:

Shakespeare, O mercador de Veneza, heterotopia

Resumo

O presente ensaio propõe discutir a representação de Veneza em O mercador de Veneza, de William Shakespeare, abordando a cidade como um local de ambivalência e interrogação cultural. Examina como Shakespeare se inspirou no “mito de Veneza” para criar um espaço em que projeta inquietações renascentistas sobre temas como justiça, gênero, religião e finanças. Para isso, o ensaio usa o conceito de heterotopia, desenvolvido por Michel Foucault, e propõe a ideia de que Veneza cumpre o papel, na peça, de espelhar a sociedade elisabetana e jacobina. Além disso, o ensaio propõe uma análise da representação de Veneza na adaptação fílmica, dirigida por Michael Radford, da peça shakespeariana, privilegiando as imagens de prostitutas no filme, além de discutir a ambivalência do sistema de justiça durante a cena do tribunal.

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Biografia do Autor

Maria Clara Versiani Galery, Universidade Federal de Ouro Preto

Departamento de Letras, Literatura de Expressão Inglesa.

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Publicado

2018-10-15

Como Citar

Galery, M. C. V. (2018). Assombro, ambivalência e heterotopia: a cidade em O mercador de Veneza, de Shakespeare. Aletria: Revista De Estudos De Literatura, 28(3), 29–45. https://doi.org/10.17851/2317-2096.28.3.29-45

Edição

Seção

Dossiê – A Literatura Inglesa na Idade Moderna