Vertigens do tempo: cinema, pintura, escritura
DOI :
https://doi.org/10.17851/2317-2096.27.2.49-67Mots-clés :
modernidade, contemporâneo, tempo, cinema, pintura, poesiaRésumé
O ensaio propõe rearmar, numa breve genealogia, algumas proposições que, transitando entre o cinema, a pintura e a poesia, dão força a um posicionamento crítico da modernidade e da recorrência de seus pressupostos “progressistas” no mundo contemporâneo. Se certa visão da história sustenta-se na naturalização de uma suposta linearidade progressiva do tempo e da cultura, outras leituras reivindicam uma coincidência de temporalidades dissímeis: uma condição vertiginosa que diz respeito à imagem, à palavra – à escritura – e parece esvaziar qualquer consenso sobre a evolução temporal e histórica.
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