Tradução comentada: experiências com textos teatrais espanhóis dos séculos XV e XVII
DOI:
https://doi.org/10.17851/2317-2096.25.2.39-58Palavras-chave:
tradução comentada, teatro espanhol, formação de tradutores, habilidades de traduçãoResumo
A tradução comentada é aqui aplicada ao processo de aprendizagem com tradução de textos do teatro espanhol, Peribáñez y el Comendador de Ocaña, de Lope de Vega (século XVII) e La Celestina, de Fernando de Rojas (século XV). A partir da sua constituição como texto dialogado, comentamos nas propostas de tradução feitas por aprendizes a relação de maior ou menor distanciamento, a partir da análise das formas de tratamento e da fala coloquial. As duas propostas de tradução apresentadas orientam-se por diferentes finalidades, mas têm em comum alguns problemas relacionados à especificidade temporal destes textos, e ao seu gênero, texto dramático para leitura. Trata-se de propostas de tradução para trabalhar a relação texto-texto e não texto-espetáculo, encenação.
Downloads
Referências
ARELLANO, Ignacio. Historia del teatro español del siglo XVII. Madrid. Cátedra, 2012.
BAKER, Mona. In Other Words. Londres; Nova York: Routledge, 1992.
BERMAN, Antoine. Translation and the Trials of the Foreign. In: VENUTI, Lawrence (Org.). The Translation Studies Reader. Londres; Nova York: Routledge, 2002. p. 276-289.
BERMAN, Antoine. Tradução etnocêntrica e tradução hipertextual. In: BERMAN, Antoine. A tradução e a letra. Tradução de Marie Helene Catherine Torres, Mauri Furlan e Andréia Guerini. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2007. p. 28-44.
BOBES NAVES, M. del Carmen. Temas y tramas del Teatro Clásico español: convivencia y transcendencia. Madrid: Arco; Libros, 2010.
BRITTO, Paulo Henriques. Entrevista e traduções. Cadernos de Tradução, n. 2, p. 467-495, 1997.
BRITTO, Paulo Henriques. A tradução literária. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2012.
CASTRO, Américo. Cervantes y los casticismos españoles. Madrid, Alfaguara, 1974.
CRONIN, Michael. Translation and Identity. Londres; Nova York: Routledge, 2006.
DÍEZ BORQUE, José María. Sociología de la Comedia Española del Siglo XVII. Madrid: Cátedra, 1976.
FERNANDEZ ÁLVAREZ. Manuel. Casadas, monjas, rameras y brujas. La olvidada historia de la mujer española en el renacimiento. Madrid: Espasa Libros, 2010.
FROTA, Maria Paula. Tradução etnocêntrica e tradução hipertextual. In: FROTA, Maria Paula. A singularidade na escrita tradutora. São Paulo: Pontes; Fapesp, 1999. p. 76-89.
GAMERRO, Carlos. Entrevista a Jorge Fondebrider: Traducir Shakespeare para la página y para la voz. Club de Traductores Literarios de Buenos Aires; Centro Cultural España Buenos Aires, nov. 2010. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=mZtwULPCFN8. Acesso em: 10 nov. 2015.
GIL AMBRONA, Antonio. Historia de la violencia contra las mujeres (Misoginia y conflicto matrimonial en España). Madrid: Cátedra, 2008.
LAMBERT, José. Sobre a descrição de traduções. In: Guerini, Andréia; Torres, Marie Helene Catherine; COSTA, Walter. Literatura e tradução. Tradução de Lincoln Paulo Fernandes e Marie Helene Catherine Torres. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2011. p. 197-213.
MARAVALL, José Antonio. Teatro y literatura en la sociedad barroca. Madrid: Seminarios y Ediciones, 1972.
MARÍA MARÍN, Juan (Ed.). Peribáñez y el Comendador de Ocaña de Lope de Vega y Carpio. Madrid: Cátedra, 2006.
MILROY, James. Ideologias linguísticas e as consequências da padronização. In: LAGARES, Xoán Carlos; BAGNO, Marcos. Políticas da norma e conflitos linguísticos. Tradução de Lincoln Paulo Fernandes e Marie Helene Catherine Torres. São Paulo: Parábola, 2011. p. 49-87
MILTON, John. Make me macho. Make me gaucho, make me skinny: Jorge Luis Borges desire to lose himself in translation. Cadernos de Tradução, n. 4, p. 87-97, 1999.
MILTON, John; BANDIA, Paul. Agents of Translation and Translation Studies. In: MILTON, John; BANDIA, Paul. (Org.). Agents of Translation. Amsterdam; Philadelphia: John Benjamins, 2009. p. 1-18.
NIRENBERG, David. Comunidades de violencia. Barcelona: Península, 2001.
PACHECO, Carlos. Sobre la construcción de lo rural y lo urbano en la literatura hispanoamericana. Revista de Crítica Literaria Latinoamericana, n. 42, p. 57-71, 1995.
PAVIS, Patrice. Para uma especificidade da tradução teatral: a tradução intergestual e intercultural. In: PAVIS, Patrice. O teatro no cruzamento de culturas. São Paulo: Perspectiva, 2008. p. 123-155.
PYM, Anthony. Redefinindo competência tradutória. Cadernos de Tradução, n. 23, p. 9-40, 2008.
RAMA, Ángel. La ciudad letrada. Montevideo: Arca, 1998.
RODRÍGUEZ CUADROS, Evangelina. El libro vivo que es el teatro (Canon, actor y palabra en el Siglo de Oro). Madrid: Cátedra, 2012.
ROJAS, Fernando de. A Celestina. Tradução de Millôr Fernandes. Montevideo: L&PM Pocket, 2008.
SAADI, Fátima. Traduzindo teatro. Cerrados, n. 23, p. 67-71, 2007.
SHORT, Mick. From Dramatic Text to Dramatic Performance. In: CULPEPER, Jonathan; Short, Mick; Verdonk, Peter (Org.). Exploring the Language of Drama. Londres; Nova York: Routledge, 1998. p. 6-18.
SPREGELBURD, Rafael. Entrevista a Jorge Fondebrider: La experiencia de ser objeto de una traducción. Club de Traductores Literarios de Buenos Aires; Centro Cultural España Buenos Aires, ago. 2010. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-_S9IKSM2qs. Acesso em: 10 nov. 2015.
ZAMORANO, Miguel Ángel. Condicionamientos de la enunciación en el teatro aurisecular. Teatro de Palabras – Revista sobre teatro áureo. Québec: Université du Québec à Trois-Rivières, 2014. Disponível em: http://www.uqtr.ca/teatro/teapal/pal.html. Acesso em: 10 nov. 2015.
WYLER, Lia. Um modo de traduzir brasileiro? Cadernos de Tradução, n. 4, p. 263-275, 1999.
WYLER, Lia. O romance folhetim e o teatro. In: WYLER, Lia. Línguas, poetas e bacharéis. Rio de Janeiro: Rocco, 2003. p. 91-106.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2015 Miguel Ángel Zamorano, Leticia Rebollo Couto (Autor)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja The Effect of Open Access).