A Jovem Parca, de Paul Valéry

um convite à leitura

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/2317-2096.2020.21990

Palavras-chave:

Paul Valéry, A jovem Parca, Augusto de Campos, ética da retradução

Resumo

Em 1917, Paul Valéry publica, depois de décadas de silêncio, um longo poema escrito durante toda a Primeira Guerra Mundial. La Jeune Parque, que retoma a forma clássica do alexandrino de Racine, projeta Paul Valéry à esfera de poeta oficial da França, por sintetizar, em certo sentido, a atmosfera ambígua e movente de seu tempo. Traduzido em 1987 por Augusto de Campos de acordo com as regras consolidadas no Brasil de valorizar rima e métrica, ele é aqui reescrito em prosa poética para que as modulações que implicam em seu jogo de imagens se tornem ainda mais evidentes. Leio o poema na chave do luto, pois agora decerto chorar é preciso.

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Biografia do Autor

Alvaro Faleiros, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, São Paulo / Brasil

Pesquisador do CNPq

Referências

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Publicado

2020-12-22

Como Citar

Faleiros, A. (2020). A Jovem Parca, de Paul Valéry: um convite à leitura. Aletria: Revista De Estudos De Literatura, 30(4), 249–268. https://doi.org/10.35699/2317-2096.2020.21990

Edição

Seção

Dossiê – Ética na tradução literária