Condição gengival de adolescentes residentes no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.7308/aodontol/2013.49.2.04Palavras-chave:
Adolescente, Gengivite, Epidemiologia, Saúde bucalResumo
Objetivo: Este estudo teve por objetivo descrever a condição gengival de adolescentes de 15 a 19 anos no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais.
Materiais e Métodos: O estudo foi realizado com amostra calculada de 450 indivíduos em treze municípios selecionados de forma aleatória simples, após estratificação dos mesmos de acordo com porte populacional e o desempenho do serviço de saúde bucal municipal. A avaliação da condição gengival foi analisada por um único examinador calibrado (Kappa≥0,85). O instrumento da análise utilizado foi um questionário com variáveis sociodemográficas e hábitos, respondido individualmente por cada adolescente. Para os dados clínicos, utilizou-se-se a codificação 0, 1 e 2 do Índice Periodontal Comunitário (CPI) realizado no local de residência do adolescente, com utilização de sonda periodontal tipo OMS. A avaliação foi obtida classificando: ausência de alteração gengival; apresentação de sangramento gengival à sondagem; presença de cálculo dentário; e presença de cálculo dentário e sangramento gengival.
Resultados: Dos 450 adolescentes examinados, 16 (3,55%) apresentaram-se sem alterações gengivais, 235 (52,22%) com sangramento, 36 (8,00%) com cálculo dentário e 163 (36,22%) com sangramento e cálculo. De um total de 2699 sextantes, 791 (29,30%) estavam hígidos, 1392 (51,56%) com sangramento, 94 (3,48%) com cálculo e 422 (15,63%) com sangramento e cálculo e um sextante estava perdido (0,03%).
Conclusão: Uma importante proporção de adolescentes apresenta-se com sangramento e cálculo.
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