Dependência espacial da fertilidade do solo sob plantio direto e suas relações com a produtividade da soja
DOI:
https://doi.org/10.35699/2447-6218.2020.25450Palavras-chave:
Geoestatística, Krigagem, Latossolos, SemivariogramasResumo
As ferramentas de agricultura de precisão permitem interpretação das causas de variações da fertilidade do solo e, assim, realizar intervenções de maneira localizada por meio da aplicação de insumos em taxa variável. Objetivou-se analisar a dependência espacial da fertilidade do solo e sua correlação com a produtividade da soja Glycine max (L) em Dourados - MS. Foi realizado o mapeamento com GPS de navegação global demarcando a área de 50 hectares, para posterior geração da malha de amostragem de solo e de produtividade. A partir da distribuição dos pontos, foi realizada a coleta do solo na camada de 0,00-0,20 m a cada 1 hectare, sendo as amostras identificadas e submetidas às análises químicas em laboratório, nas quais foram avaliados: CTC, H+Al, Fósforo, Potássio, Cálcio, Magnésio, pH, V%, e Matéria Orgânica. Além de determinada a produtividade da cultura. Os dados foram submetidos à estatística descritiva, geoestatistica e correlação de Pearson. Todos os atributos químicos do solo encontraram-se em níveis adequados para produção da soja. Quanto à dependência espacial dos atributos químicos do solo e produtividade da soja, estes apresentaram forte dependência espacial, exceto Matéria Orgânica cuja dependência foi moderada. O semivariograma constatou que as variáveis pH e Matéria Orgânica foram ajustadas ao modelo esférico, Fósforo e H+Al ao modelo exponencial e os demais ao modelo gaussiano. Com base nos coeficientes de correlação entre produtividade de soja e atributos químicos do solo foi constatado significância positiva para Fósforo (0,30) e significância negativa para CTC (-0,30) e H+Al (-0,29).
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