OUTRA PERSPECTIVA PARA A EDUCAÇÃO DO CAMPO
Resumo
O modelo de produção capitalista separou o campo e a cidade, chegou à agricultura e transformou a produção no campo. Apresentou a modernização, trouxe novos insumos e impôs a subordinação do agricultor ao capital. Assim como se operou com a produção agrícola, em relação à educação no ambiente agrário não foi diferente. A proposta de educação para o agrário brasileiro se apresentou carregada de padrões desenvolvimentistas, ignorou a realidade do agrário e as peculiaridades dos sujeitos do campo. Ocorre que, assim como o capitalismo se reestrutura, as estratégias de resistência se reinventam, e novamente com a educação não foi diferente. A partir da década de 1990, a educação para o rural vem se reformulando e ganhando novos contornos, agora tendo como centralidade os sujeitos do campo, suas realidades, trajetórias e lutas. O presente trabalho não tem a pretensão de exaurir o debate sobre a educação do campo, mas sim, incitar a discussãosobre outra perspectiva para essa educação, que envolve sobre tudo, a reflexão sobre a Questão Agrária, o acesso à terra, ao trabalho, à educação, ao lazer e a outros direitos inerentes à condição humana e à vida digna no campo.
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