Por uma Regionalização da Minas Oitocentista

Autores

  • Ralfo Matos
  • Alfredo Costa

DOI:

https://doi.org/10.35699/2237-549X..13470

Palavras-chave:

Minas Gerais, Regionalização, Transtemporalidade

Resumo

O presente artigo se propõe a trazer aprofundamento à discussão das regionalizações propostas para Minas Gerais entre os séculos XVIII e XIX através da apresentação de uma nova, com base em elementos do espaço geográfico dotados de alta resiliência que, à época, eram capazes de ditar a configuração espacial das relações humanas. Para tanto, são consideradas as diversas contribuições da Geografia para a categoria de análise Região, com o intuito de atribuir à regionalização proposta certo grau de transtemporalidade. Metodologicamente, a regionalização baseou-se em três premissas: 1) grandes rios em trechos de maior largura podem separar espaços regionais; 2) interflúvios de grandes bacias são bons demarcadores de espaços regionais vizinhos, e; 3) o traçado das principais estradas do século XIX é indicativo das forças relacionais internas e externas às regiões. O resultado final expõe nove macrorregiões de Minas Gerais para o período de 1800 a 1950 em que, de um modo geral, permite entrever um eixo norte-sul, da Bahia ao Rio de Janeiro, com várias centralidades postadas na confluência das bacias do Velhas, Doce e Grande, capaz de articular as duas grandes centralidades urbanas que exerciam forte influência no Brasil imperial, a capital e a ex-capital do país.

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Publicado

2016-08-08

Como Citar

Matos, R., & Costa, A. (2016). Por uma Regionalização da Minas Oitocentista. Revista Geografias, 114–136. https://doi.org/10.35699/2237-549X.13470

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