Produção científica dos professores de cursos de Geografia das universidades federais de Minas Gerais analisada sob a ótica da Teoria das Elites (Princípio de Pareto)
DOI:
https://doi.org/10.35699/2237-549X.2017.16061Palavras-chave:
Produção científica em Geografia, Princípio de Pareto, Elites, Minas GeraisResumo
O presente trabalho examinou quantitativamente a produção de conhecimento publicado em periódicos por docentes de cursos superiores federais de Geografia de Minas Gerais ao longo dos últimos seis anos e meio. Avaliou essa produção no âmbito geral da Teoria das Elites e, no particular, do Princípio de Pareto. O Princípio de Pareto ou a Lei de Pareto diz que 80% dos efeitos provêm de 20% das causas e que é inevitável a formação de uma elite em quase todas as atividades humanas. Os dados para análise foram levantados com base na página dos cursos e ou departamentos e no da Plataforma Lattes do CNPq. Os resultados referentes à produção total de artigos em periódicos não permitem identificar uma elite nos moldes do Princípio de Pareto. Quanto à produção mais qualificada e de maior impacto, ou seja, a que possui JCR igual ou superior a 0,500, o que dados sugerem é a existência dessa elite que, em muitos casos, é responsável por 100% desse tipo de produção. Paralelamente foi possível verificar ausência de relação entre o número de docentes de um departamento e sua produtividade científica. Além disso, em Minas Gerais, a publicação de conhecimento geográfico é alta, mas geralmente de baixo impacto. Finalmente, foi possível perceber que, embora haja exceções, são poucos os docentes que conseguem, ao mesmo tempo, chegar a uma alta produção tanto em referência à quantidade quanto à qualidade.
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- 2022-04-15 (2)
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