Morte e ironia em “A exposição das rosas”, de István Örkény
DOI:
https://doi.org/10.17851/1982-3053.3.4.47-55Palabras clave:
Literatura Húngara, Representação, IroniaResumen
Estudo da narrativa “A exposição das rosas”, de István Örkény, examinando o tema da morte e a problematização de sua representação. Nascido em 1912 e falecido em 1979, Örkény testemunhou de forma intensa e intrínseca as grandes convulsões que abalaram a Europa no século 20. Longe do panfleto, sua literatura tem como traço marcante a ironia. Na novela analisada, Iron Korom, um jovem e inexperiente diretor, tenta realizar um documentário sobre as horas finais de três pacientes desenganados, com o intuito de, nas suas palavras, ajudar os seus contemporâneos a compreenderem a experiência da morte. A partir do projeto de Korom, o texto de Örkény coloca-nos diante de um confim: o limite da representação.
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