Decoro, engenho e maravilha nos largos e igrejas de Santa Bárbara e Catas Altas

Autores

Palavras-chave:

Maravilha, Engenho, Arquitetura brasileira (séc. XVIII), Santa Bárbara, Catas Altas

Resumo

O texto é a base da palestra itinerante que encerrou a II Semana de Música Antiga da UFMG (entre 27/10 e 02/11/2009). A palestra se realizou em visita comentada aos povoados, largos e igrejas de Santa Bárbara e Catas Altas, onde foram analisados aspectos como a implantação no sítio, planta, frontispícios e ornamentação, que conformaram sua formosura, seu engenho e sua maravilha.

Biografia do Autor

  • Rodrigo Almeida Bastos, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

    Engenheiro, arquiteto e escritor; mestre em arquitetura pela Universidade Federal de Minas Gerais e doutor pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (2009), onde defendeu tese intitulada A maravilhosa fábrica de virtudes: o decoro na arquitetura religiosa de Vila Rica, Minas Gerais (1711-1822) – reconhecida em junho de 2010 com o Prêmio Marta Rossetti Batista de História da Arte. Em 2008, realizou estágio de doutorado em História da Arte pela Universidade Nova de Lisboa. É professor adjunto da Escola de Arquitetura da UFMG, e desde 2006 integra o corpo de professores do Curso de Especialização Lato Sensu em Cultura e Arte Barroca do Instituto de Filosofia, Artes e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto. Como pesquisador, investiga a arte e a arquitetura de Minas Gerais no período colonial à luz dos preceitos coevos, temática da qual possui dezenas de artigos publicados em revistas especializadas e anais de encontros científicos nacionais e internacionais. Foi vencedor do prêmio nacional de melhor ensaio crítico de arquitetura e urbanismo no ano de 2007, Prêmio Jovens arquitetos, com o texto Regularidade e ordem das povoações mineiras no século XVIII. Entre 2004 e 2010, foi cantor do Coro Madrigale, de Belo Horizonte.

Referências

BASTOS, Rodrigo Almeida. A Arte do Urbanismo Conveniente: o decoro na implantação de novas povoações em Minas Gerais na primeira metade do século XVIII. Dissertação (Mestrado em Arquitetura) – UFMG, Escola de Arquitetura. Belo Horizonte, 2003.

______. A Maravilhosa Fábrica de Virtudes: o decoro na arquitetura religiosa de Vila Rica, Minas Gerais (1711-1822). Tese (Doutorado em Arquitetura)-FAU-USP. São Paulo, 2009.

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TESAURO, Emanuele. Argúcias Humanas. (Excerto de Il Cannocchiale aristotelico, 1670). Tradução de Gabriella Cipollini e João Adolfo Hansen. Revista do IFAC. Ouro Preto: IFAC/UFOP, n. 4, p.3-10, dez. 1997.

_____. Il cannocchiale aristotelico o sai dell’arguta, et ingeniosa Elocutione, Che serve à tutta l’Arte Oratoria, Lapidaria, et Simbólica. Esaminata co’ principii Del divino Aristotelte. Dal Conte D. Emanuele Tesauro, Cavalier Gran Croce de’ Santi Mauritio & Lazaro. 5 ed. Torino, Zavatta.

VASCONCELLOS, Ignacio da Piedade. Artefactos Symmetriacos, e Geometricos, advertidos, e descobertos pela industriosa perfeiçaõ das Artes, Esculturaria, Architectonica, e da Pintura. Com certos fundamentos, e regras infalliveis para a Symmetria dos corpos humanos, Escultura, e Pintura dos Deoses fabulosos, e noticia de suas propriedades, para as cinco ordens de Architectura, e suas figuras geometricas, e para alguns novos, e curiosissimos Artefactos de grandes utilidades. Offerecidos á Serenissima Senhora D. Marianna de Austria, Rainha de Portugal, Repartidos neste volume em quatro livros, pelo Padre Ignacio da Piedade Vasconcellos, Conego secular de S. Joam Euangelista, neste Reyno de Portugal, e Prégador nesta Congregação, natural de Santarem. Dados Á estampa pelo Reverendissimo Padre Antonio da Anunciaçam da Costa, Conego da mesma Congegação. Lisboa Occidental, na officina de Joseph Antonio da Sylva, Impressor da Academia Real. MDCCXXXIII (1733). Com todas as licenças necessaria. (BNP cota BA 237v. Microfilme F. 1945).

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Publicado

2011-07-11

Edição

Seção

Artigos em Português/Espanhol

Como Citar

“Decoro, Engenho E Maravilha Nos Largos E Igrejas De Santa Bárbara E Catas Altas”. 2011. Per Musi, nº 24 (julho): 1-12. https://periodicos.ufmg.br/index.php/permusi/article/view/40436.