On-demand streaming services
escuta como experiência e experimentação
DOI:
https://doi.org/10.35699/2317-6377.2017.5173Palavras-chave:
experiência da escuta musical, indústria fonográfica, music streaming servicesResumo
Este artigo problematiza a escuta musical ligada à experiência com os atuais music on demand streaming services em algumas de suas implicações estéticas, culturais, tecnológicas e econômicas. O texto apresenta as preocupações de artistas e pensadores a respeito de mudanças que surgiram para os hábitos de escuta desde a modernidade, do convívio com as mídias analógicas sob a rubrica da indústria de conteúdos até a onipresença contemporânea das mídias digitais. Apresentam-se como sintomáticos os aplicativos de streaming service, que oferecem uma comodidade de acesso por assinatura a seus catálogos, playlists personalizadas (scrobbling) e integradas a redes sociais, além de um design de interface voltado para uma interação intuitiva e, em alguns desses serviços, a possibilidade de pesquisar e de divulgar trabalhos inéditos. Em contrapartida, observam-se constrangimentos implícitos em sua frequentação, tais como o controle e o bloqueio de arquivos não licenciados e uma suposta restrição da prática amadorística de criação ou de intervenção musical. Atraída ao consumo confortável, porém fortemente mediatizado sobre as expectativas iniciais de liberdade de acesso e compartilhamento na cultura musical online, a experiência da escuta sob a lógica dos streaming services merece ser repensada como uma potencial “micropolítica de experimentação”.
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