Cuando Tocar Duele

una mirada ergonómica sobre el hacer música

Autores/as

  • Cristina Porto Costa Universidad de Brasilia
  • Júlia Issy Abrahão Universidad de Brasilia

DOI:

https://doi.org/10.35699/2317-6377.2004.55687

Palabras clave:

hacer musical, orquesta, dolor relacionado con tocar, ergonomía, violista

Resumen

A lo largo de su vida profesional, los músicos se enfrentan a demandas que pueden conducir a enfermedades y a la interrupción de sus carreras. Este artículo discute la actividad de los músicos abordando relaciones que permea el hacer musical, la cultura de la dedicación, el control ejercido por el director y la ocurrencia de quejas de dolor relacionadas con la performance en violistas de orquesta. Se discute cómo la ergonomía puede contribuir significativamente a la comprensión de estas cuestiones. Los resultados apuntan a fuertes restricciones derivadas de la organización del trabajo y resaltan la variabilidad presente en las dimensiones física, cognitiva y psíquica, siendo su articulación determinante en la intensificación de las quejas de dolor.

Biografía del autor/a

  • Cristina Porto Costa, Universidad de Brasilia

    Cristina Porto Costa es maestra en Psicología Social y del Trabajo/Ergonomía por la Universidad de Brasilia (2003). Es licenciada en fagot, camerista y profesora del Centro de Enseñanza Profesional Escuela de Música de Brasilia. Ha presentado conferencias y trabajos sobre los riesgos de la profesión de los músicos desde la perspectiva ergonómica en diferentes espacios, además de cursos de Ergonomía Aplicada a las Prácticas Musicales.

  • Júlia Issy Abrahão, Universidad de Brasilia

    Júlia Issy Abrahão es doctora en Ergonomía (1986) por el Conservatoire National d'Art et Métiers en Francia, profesora en la Universidad de Brasilia y coordinadora del Laboratorio de Ergonomía. Desarrolla investigación y consultoría en el área, trabajos que subsidian la formación en los niveles de grado, especialización, maestría y doctorado. Publica regularmente en diferentes revistas.

Referencias

ABRAHÃO, J. I. Ergonomia: modelos, métodos e técnicas. In: II CONGRESSO LATINO-AMERICANO E VI SEMINÁRIO BRASILEIRO DE ERGONOMIA.1993, Florianópolis.

______ Reestruturação produtiva e variabilidade no trabalho: uma abordagem da ergonomia. Psicologia: Teoria e Pesquisa vol.16, p. 49-54, 2000.

ABRAHÃO, J.; ASSUNÇÃO, A. A. A concepção de postos de trabalho informatizados visando a prevenção de problemas posturais. Revista de saúde coletiva da UEFS, vol. 1, n. 1, p. 38-43, Feira de Santana, BA, 2002.

ABRAHÃO, J.; SANTOS, V. O controle no trabalho: os seus efeitos no bem estar e na produtividade. In: TAMAYO, A. (Org.). Cultura e saúde nas organizações. Porto Alegre: Artmed, 2004.

ALCÂNTARA, P. Indirect procedures: a musician’s guide to the Alexander Technique. New York: Oxford University Press, 1997.

ASSUNÇÃO, A. A.; ROCHA, L. E. Agora...até namorar é difícil. In: BUSCHINELLI, J. T.; ROCHA, L. E. ; RIGOTTO, R. M. (Eds.). Isto é trabalho de gente? Vida, doença e trabalho no Brasil. São Paulo: Vozes, 1994. p. 461-493.

LEDERMAN, R. J. Muscle pain syndromes in performing artists: medical evaluation of the performer with pain. In: SPINTGE, R.; DROH, R. (Eds.). Music Medicine. 2. ed. St. Louis: MMB Music, 1996. p. 298-303.

ALFORD, R.; SZANTO, A. Orphée blessé. Actes de la recherche en sciences sociales, vol. 110, p. 56-63, 1995.

ANDRADE, E. Q.; FONSECA, J. G. M. Artista-atleta: reflexões sobre a utilização do corpo na performance dos instrumentos de cordas. Per musi vol. 2. Belo Horizonte: Escola de Música da UFMG, p. 118-128, 2000.

BARATA, G. Doenças ocupacionais afetam saúde dos músicos. Ciência e cultura vol. 1, p. 13, 2002.

BRASIL, Ministério da Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Área de Saúde do Trabalhador. Diagnóstico, tratamento, reabilitação, prevenção e fisiopatologia das LER/DORT. Brasília: 2001. Disponível em: <http://www.uol.com.br/prevler/biblioteca.htm>. Acesso em: 15/09/01.

CANETTI, E. Massa e poder. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

CAUS, C. J. Las enfermedades laborales de los músicos. Disponível em: <http://www.ciencia.vanguarda.es/ciencia/portada/p511.html]>. Acesso em: 14/01/00.

DECORTIS, F.; PAVARD, B. Comunicação e cooperação: da teoria de atos de fala à abordagem etnometodológica. In: DUARTE F.; FEITOSA, V. (Orgs.). Linguagem e trabalho. Rio de Janeiro: Lucerna, 1998. p. 51-81.

DEJOURS, C. Por um novo conceito de saúde. 1982. Disponível em: <http://wwwplaneta.terra.com.br/saude/angelonline/artigos/art>. Acesso em: 23/2/2003.

______ A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. 5. ed. São Paulo, SP: Cortez, 2001.

DEJOURS, C.; ABDOUCHELI, E.; JAYET, C. Psicodinâmica do trabalho: contribuições da escola dejouriana à análise da relação prazer, sofrimento e trabalho. São Paulo: Atlas, 1994.

GAIGHER FILHO, W.; MELO, S. I. L. LER/DORT, a psicossomatização no processo de surgimento e agravamento. São Paulo: LTr, 2001

GARDNER, H. As artes e o desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

GONIK, R. Afecções neurológicas ocupacionais dos músicos. Revista Brasileira de Neurologia, vol. 27, n.1 – 4, 1991.

GRANDJEAN, E. Manual de Ergonomia. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

GUÉRIN, F. et al. Compreender o trabalho para transformá-lo. São Paulo: Edgar Blücher, 2001.

IIDA, I. Ergonomia: Projeto e Produção. 6. ed. São Paulo: Edgar Blücher, 2000.

JOUBREL, I. et al. Annales de Readaptation et Medicine Physique, vol. 44, n. 2, p. 72-80, 2001.

KOELLREUTTER, H. J. Terminologia de uma nova estética da música. Porto Alegre: Movimento, 1990.

LA RUE, J. Análisis del estilo musical. Barcelona: Labor, 1989.

LIMA, M. E. A. O papel da gerência da gênese e desenvolvimento da LER. In: LIMA, M. E. A.; ARAÚJO, J. N. G.;

LIMA, F. P. A. (Orgs.). Lesões por esforços repetitivos: dimensões ergonômicas e psicossociais. Belo Horizonte, MG: Health, 1997. p. 264-274.

LEHMANN, B. L’Envers de l’harmonie. Actes de la recherche en sciences sociales, Vol 110, p. 3-21, 1995.

MAGILL, R.A. Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. 5. ed. São Paulo, SP: Edgard Blücher, 1998.

MENDES, A. M.; ABRAHÃO, J. I. Organização do trabalho e vivências de prazer-sofrimento do trabalhador: abordagem psicodinâmica. Psicologia: Teoria e Pesquisa, vol. 12, p. 179-184, 1996.

MONTMOLLIN, M. A Ergonomia. Lisboa: Instituto Piaget, 1990.

______. Vocabulaire de l’ergonomie. Toulouse: Octares, 1995.

MOURA, R. C. R., FONTES, S. V.; FUKUJIMA, M. M. Doenças ocupacionais em músicos: uma abordagem fisioterapêutica. Neurociência. UNIFESP,1998.

NORRIS, R. The musician’s survival manual: a guide to preventing and treating injuries in instrumentalists. 3. ed. St. Louis, MO: MMB Music, 1997.

PAULL, B.; HARRISON, C. The athletic musician: a guide to playing without pain. Lanham, Maryland: Scarecrow Press, 1997.

PORTO, R. O diplomata e o encrenqueiro. Bravo n. 8, p. 130-134, 1998.

______ O condutor da Nova Era. Bravo n. 32, p. 52-55, 2000.

RAYNOR, H. História social da música. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

SAMPAIO, J. L. Músicos da OSB criticam diretoria da OSESP. Disponível em: . Acesso em: 10/04/ 2002.

STERNBACH, D. J. Musicians: a neglected working population in crisis. In: SAUTER, S. L.; MURPHY, L. R. (Eds.). Organizational risk factors for job stress. 2. ed. Washington, DC: American Psychological Association, 1996. p. 283-301.

TEACHOUT, T. The trouble with Karajan. Commentary. vol. 109, n. 5, p. 55-58, 2000.

TERSSAC (DE) G.; LOMPRÉ, N. Coordination et coopération dans les organizations. In: B. PAVARD (Org.) Systémes coopératifs: de la modélisation à la conception. Toulouse: Octares, 1994.

TUBIANA, R. The surgeon and the hand of the musician. The Hand and Science Today, p. 44-55, 1991.

WISNER, A. A inteligência no trabalho. São Paulo, SP: FUNDACENTRO, 1994.

WINSPUR, I.; WYNN PARRY, C. B. The musician’s hand. Journal of Hand Surgery, vol. 22B, n.4, p. 433-440, 1997.

ZAZA, C.; CHARLES, C.; MUSZYNSKI, A. The meaning of playing-related musculoskeletal disorders to classical musicians. Social Science & Medicine, vol. 47, n.12, p. 2013-2023, 1998.

Publicado

2004-07-01

Número

Sección

Artículos en Portugués/Español

Cómo citar

“Cuando Tocar Duele: Una Mirada ergonómica Sobre El Hacer Música”. 2004. Per Musi, no. 10 (July): 60-79. https://doi.org/10.35699/2317-6377.2004.55687.