Cuando Tocar Duele
una mirada ergonómica sobre el hacer música
DOI:
https://doi.org/10.35699/2317-6377.2004.55687Palabras clave:
hacer musical, orquesta, dolor relacionado con tocar, ergonomía, violistaResumen
A lo largo de su vida profesional, los músicos se enfrentan a demandas que pueden conducir a enfermedades y a la interrupción de sus carreras. Este artículo discute la actividad de los músicos abordando relaciones que permea el hacer musical, la cultura de la dedicación, el control ejercido por el director y la ocurrencia de quejas de dolor relacionadas con la performance en violistas de orquesta. Se discute cómo la ergonomía puede contribuir significativamente a la comprensión de estas cuestiones. Los resultados apuntan a fuertes restricciones derivadas de la organización del trabajo y resaltan la variabilidad presente en las dimensiones física, cognitiva y psíquica, siendo su articulación determinante en la intensificación de las quejas de dolor.
Referencias
ABRAHÃO, J. I. Ergonomia: modelos, métodos e técnicas. In: II CONGRESSO LATINO-AMERICANO E VI SEMINÁRIO BRASILEIRO DE ERGONOMIA.1993, Florianópolis.
______ Reestruturação produtiva e variabilidade no trabalho: uma abordagem da ergonomia. Psicologia: Teoria e Pesquisa vol.16, p. 49-54, 2000.
ABRAHÃO, J.; ASSUNÇÃO, A. A. A concepção de postos de trabalho informatizados visando a prevenção de problemas posturais. Revista de saúde coletiva da UEFS, vol. 1, n. 1, p. 38-43, Feira de Santana, BA, 2002.
ABRAHÃO, J.; SANTOS, V. O controle no trabalho: os seus efeitos no bem estar e na produtividade. In: TAMAYO, A. (Org.). Cultura e saúde nas organizações. Porto Alegre: Artmed, 2004.
ALCÂNTARA, P. Indirect procedures: a musician’s guide to the Alexander Technique. New York: Oxford University Press, 1997.
ASSUNÇÃO, A. A.; ROCHA, L. E. Agora...até namorar é difícil. In: BUSCHINELLI, J. T.; ROCHA, L. E. ; RIGOTTO, R. M. (Eds.). Isto é trabalho de gente? Vida, doença e trabalho no Brasil. São Paulo: Vozes, 1994. p. 461-493.
LEDERMAN, R. J. Muscle pain syndromes in performing artists: medical evaluation of the performer with pain. In: SPINTGE, R.; DROH, R. (Eds.). Music Medicine. 2. ed. St. Louis: MMB Music, 1996. p. 298-303.
ALFORD, R.; SZANTO, A. Orphée blessé. Actes de la recherche en sciences sociales, vol. 110, p. 56-63, 1995.
ANDRADE, E. Q.; FONSECA, J. G. M. Artista-atleta: reflexões sobre a utilização do corpo na performance dos instrumentos de cordas. Per musi vol. 2. Belo Horizonte: Escola de Música da UFMG, p. 118-128, 2000.
BARATA, G. Doenças ocupacionais afetam saúde dos músicos. Ciência e cultura vol. 1, p. 13, 2002.
BRASIL, Ministério da Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Área de Saúde do Trabalhador. Diagnóstico, tratamento, reabilitação, prevenção e fisiopatologia das LER/DORT. Brasília: 2001. Disponível em: <http://www.uol.com.br/prevler/biblioteca.htm>. Acesso em: 15/09/01.
CANETTI, E. Massa e poder. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
CAUS, C. J. Las enfermedades laborales de los músicos. Disponível em: <http://www.ciencia.vanguarda.es/ciencia/portada/p511.html]>. Acesso em: 14/01/00.
DECORTIS, F.; PAVARD, B. Comunicação e cooperação: da teoria de atos de fala à abordagem etnometodológica. In: DUARTE F.; FEITOSA, V. (Orgs.). Linguagem e trabalho. Rio de Janeiro: Lucerna, 1998. p. 51-81.
DEJOURS, C. Por um novo conceito de saúde. 1982. Disponível em: <http://wwwplaneta.terra.com.br/saude/angelonline/artigos/art>. Acesso em: 23/2/2003.
______ A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. 5. ed. São Paulo, SP: Cortez, 2001.
DEJOURS, C.; ABDOUCHELI, E.; JAYET, C. Psicodinâmica do trabalho: contribuições da escola dejouriana à análise da relação prazer, sofrimento e trabalho. São Paulo: Atlas, 1994.
GAIGHER FILHO, W.; MELO, S. I. L. LER/DORT, a psicossomatização no processo de surgimento e agravamento. São Paulo: LTr, 2001
GARDNER, H. As artes e o desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
GONIK, R. Afecções neurológicas ocupacionais dos músicos. Revista Brasileira de Neurologia, vol. 27, n.1 – 4, 1991.
GRANDJEAN, E. Manual de Ergonomia. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
GUÉRIN, F. et al. Compreender o trabalho para transformá-lo. São Paulo: Edgar Blücher, 2001.
IIDA, I. Ergonomia: Projeto e Produção. 6. ed. São Paulo: Edgar Blücher, 2000.
JOUBREL, I. et al. Annales de Readaptation et Medicine Physique, vol. 44, n. 2, p. 72-80, 2001.
KOELLREUTTER, H. J. Terminologia de uma nova estética da música. Porto Alegre: Movimento, 1990.
LA RUE, J. Análisis del estilo musical. Barcelona: Labor, 1989.
LIMA, M. E. A. O papel da gerência da gênese e desenvolvimento da LER. In: LIMA, M. E. A.; ARAÚJO, J. N. G.;
LIMA, F. P. A. (Orgs.). Lesões por esforços repetitivos: dimensões ergonômicas e psicossociais. Belo Horizonte, MG: Health, 1997. p. 264-274.
LEHMANN, B. L’Envers de l’harmonie. Actes de la recherche en sciences sociales, Vol 110, p. 3-21, 1995.
MAGILL, R.A. Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. 5. ed. São Paulo, SP: Edgard Blücher, 1998.
MENDES, A. M.; ABRAHÃO, J. I. Organização do trabalho e vivências de prazer-sofrimento do trabalhador: abordagem psicodinâmica. Psicologia: Teoria e Pesquisa, vol. 12, p. 179-184, 1996.
MONTMOLLIN, M. A Ergonomia. Lisboa: Instituto Piaget, 1990.
______. Vocabulaire de l’ergonomie. Toulouse: Octares, 1995.
MOURA, R. C. R., FONTES, S. V.; FUKUJIMA, M. M. Doenças ocupacionais em músicos: uma abordagem fisioterapêutica. Neurociência. UNIFESP,1998.
NORRIS, R. The musician’s survival manual: a guide to preventing and treating injuries in instrumentalists. 3. ed. St. Louis, MO: MMB Music, 1997.
PAULL, B.; HARRISON, C. The athletic musician: a guide to playing without pain. Lanham, Maryland: Scarecrow Press, 1997.
PORTO, R. O diplomata e o encrenqueiro. Bravo n. 8, p. 130-134, 1998.
______ O condutor da Nova Era. Bravo n. 32, p. 52-55, 2000.
RAYNOR, H. História social da música. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
SAMPAIO, J. L. Músicos da OSB criticam diretoria da OSESP. Disponível em: . Acesso em: 10/04/ 2002.
STERNBACH, D. J. Musicians: a neglected working population in crisis. In: SAUTER, S. L.; MURPHY, L. R. (Eds.). Organizational risk factors for job stress. 2. ed. Washington, DC: American Psychological Association, 1996. p. 283-301.
TEACHOUT, T. The trouble with Karajan. Commentary. vol. 109, n. 5, p. 55-58, 2000.
TERSSAC (DE) G.; LOMPRÉ, N. Coordination et coopération dans les organizations. In: B. PAVARD (Org.) Systémes coopératifs: de la modélisation à la conception. Toulouse: Octares, 1994.
TUBIANA, R. The surgeon and the hand of the musician. The Hand and Science Today, p. 44-55, 1991.
WISNER, A. A inteligência no trabalho. São Paulo, SP: FUNDACENTRO, 1994.
WINSPUR, I.; WYNN PARRY, C. B. The musician’s hand. Journal of Hand Surgery, vol. 22B, n.4, p. 433-440, 1997.
ZAZA, C.; CHARLES, C.; MUSZYNSKI, A. The meaning of playing-related musculoskeletal disorders to classical musicians. Social Science & Medicine, vol. 47, n.12, p. 2013-2023, 1998.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2004 Per Musi

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Excepto cuando se indique lo contrario, el contenido de este sitio está sujeto a una Licencia Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.






