Fundamentos biomecânicos da postura e suas implicações na performance da flauta

Autores/as

  • Marcelo Parizzi Marques Fonseca Universidad de São João Del Rey (Brasil)
  • Francisco Eduardo Costa Cardoso Universidad de Minas Gerais (Brasil) https://orcid.org/0000-0003-0808-0116
  • Antônio Carlos Guimarães Universidad de São João Del-Rey (Brasil)

Palabras clave:

Música y biomecánica, Postura, Flauta, Interpretación, Salud de los músicos

Resumen

El estudio sistemático de un instrumento musical no es una tarea sencilla e implica una exigencia física y emocional difícil de imaginar para quienes no se dedican a esta actividad. Los investigadores reconocen que esta demanda afecta significativamente a la carrera del músico instrumentista y se han realizado importantes investigaciones sobre este tema. En este contexto, este trabajo presenta un estudio de los fundamentos de la biomecánica postural y sus implicaciones en el rendimiento de la flauta. A partir de la conceptualización de la postura normal, considerando el centro de gravedad, la musculatura estática y la postura normal de pie y sentado, se enumeraron los aspectos fundamentales de la biomecánica postural en la ejecución de la flauta y las alteraciones posturales inherentes a su ejecución.

Biografía del autor/a

  • Marcelo Parizzi Marques Fonseca, Universidad de São João Del Rey (Brasil)

    Marcelo Parizzi, flautista nacido en Belo Horizonte, es profesor de flauta travesera y flauta dulce en la Universidad Federal de São João del Rei. Es candidato a doctor en el Programa de Postgrado en Ciencias Aplicadas a la Salud del Adulto de la Facultad de Medicina de la UFMG, y tiene un máster en interpretación por la Facultad de Música de la UFMG. En 2004 fue el único representante de América Latina que tuvo una participación activa en la Master Class Internacional en Suiza, impartida por el flautista James Galway, formando parte de un grupo de 20 flautistas elegidos de todo el mundo. En 2006 actuó con el pianista Phillip Moll y la soprano Yuko Takemichi. Actúa regularmente con el pianista João Gabriel Marques (MG).

  • Francisco Eduardo Costa Cardoso, Universidad de Minas Gerais (Brasil)

    Francisco Eduardo Costa Cardoso es licenciado en Medicina por la Facultad de Ciencias Médicas de Alagoas (1986), y tiene un máster (1991) y un doctorado (1994) en Biología Celular por la Universidad Federal de Minas Gerais. Hizo su residencia en Neurología en el Hospital das Clínicas, UFMG (1988-1991) y una beca de postdoctorado clínico (1991-1993) en el Centro de la Enfermedad de Parkinson y la Clínica de Trastornos del Movimiento, Baylor College of Medicine, Houston, TX, USA, bajo la supervisión de Joseph Jankovic MD (1991-1993). Actualmente es profesor titular (Departamento de Medicina Interna - Neurología) en la Universidad Federal de Minas Gerais. Tiene experiencia en Medicina con énfasis en Neurología, trabajando principalmente en los siguientes temas: enfermedad de Parkinson, corea de Sydenham y otras manifestaciones neurológicas de la fiebre reumática, anticuerpos antinúcleo base, corea en general y otros trastornos del movimiento.

  • Antônio Carlos Guimarães, Universidad de São João Del-Rey (Brasil)

    Antônio Carlos Guimarães es licenciado en Música por la Universidad Federal de Minas Gerais (1990), tiene un Máster en Música - Universidad de Nuevo México (1995) y un Doctorado en Artes Musicales - Universidad de Iowa (2003). Actualmente es profesor adjunto en el Departamento de Música de la Universidad Federal de São João Del-Rei.

Referencias

ACKERMANN, B. J. et al. Incidence of injury and attitudes to injury management in skilled flute players. Work. 2011; 40(3):255-9.

ALMEIDA, A. et al. The kinetics and acoustics of fingering and note transitions on the flute. Journal of Acoust Soc Am. 2009 Sep;126(3):1521-9.

AMADIO, A. C.; MOCHIZUKI, L. Aspectos biomecânicos da postura ereta: a relação entre o certo de massa e o centro de pressão. Revista portuguesa de ciência de desporto. Escola de Educação Física e Esporte, Universidade de São Paulo. v.3, n.3, p.77-83. 2003.

BARCELLOS, C.; IMBIRIBA, L. A. Alterações posturais e do equilíbrio corporal na primeira posição em ponta do balé clássico. Revista Paulista de Educação Física, v.16, n.1, p.43-52, jan./jun. 2002.

BARKER, S. Técnica de Alexander: aprendendo a usar seu corpo para obter a energia total. São Paulo: Summus, 1991.

BENJJANI, F. J. et al. Musculoskeletal and neuromuscular conditions of instrumental musicians. Archives of Physical Medicine and Rehabilitation, 77, n.4 (Apr.1996): 406-413.

BIENFAIT, M. As bases da fisiologia da terapia manual. São Paulo: Summus, 2000.

BRICOT, B. Posturologia. São Paulo: Editor Ícone. 2001.

BRODSKY, M. Peforming artists and self care. UCLA Center for East-West Medicine, Santa Monica, CA. 2006.

COSTA, C. P. Ergonomia aplicada às práticas musicais: um novo enfoque para o músico em formação. In: Anais Congresso anual da Abem, XIV, 2005. Belo Horizonte: ABEM, 2005, p.1-6.

COURY, H. G. Trabalhando sentado. São Carlos: UFSCar, 1995.

CRASKE, M. G. e CRAIG, K. D. Musical performance anxiety: the three-systems model and self-efficacy theory. Behavior Research and Therapy, n.22, v.3, p.267-280, 1984.

D’AVILA, R. C. Algumas considerações sobre a postura para tocar flauta. Revista Pattapio online n.22.2003. Disponível em: <http://www.geocities.com/abraf.geo/pattapio22.htm>. Acesso em: 14/03/ 2005.

DAWSON, W. Upper extremity difficulties in the dedicated amateur instrumentalists. Medical Problems of Performing Artists. n.16, p.152-156, 2001.

DEBOST, M. The simple flute: from A to Z. New York: Oxford University Press, 2002.

DOMMERHOLT, J. Posture. In: Tubiana, R.; Amadio, P. C. (eds) Medical Problems of the Instrumentalist Musician (p.399-419), Londres: Martin Dunitz Lt, 2000.

DUARTE, M. et al. Effects of body lean and visual information on the equilibrium maintenance during stance. Experimental Brain Research, n.146, p.60-69, 2002.

FERREIRA, A. B. de H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2 ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira S.A, 1986. p.1373.

FONSECA, J. G. M. Freqüência dos problemas neuromusculares ocupacionais de pianistas e sua relação com a técnica pianística: uma leitura transdisciplinar da medicina do músico. Tese de Doutorado - Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina, 2007.

FONSECA, M. P. M. Os principais desconfortos físico-posturais dos Flautistas e suas implicações no estudo na performance da flauta. Dissertação (Mestrado em Música) – Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, 2005.

______. Os fundamentos biomecânicos da postura corporal e suas implicações na performance da flauta. In: VIII Festival Internacional de Flautistas, 2008, Maringá, PR. Evento Científico da Associação Brasileira de Flautistas, 2008.

______. Os principais desconfortos físico-posturais dos flautistas e suas implicações no estudo e na performance da flauta. In: Anais do III Simpósio de Cognição e Artes Musicais Internacional. Salvador: EDUFBA, 2007, v.1. p.300-304.

FRY, H. Overuse syndrome in musicians -100 years ago. The Medical Journal of Australia, n. 145, p.620-625, 1986a.

FRY, H. Overuse syndrome of the upper limb in musicians. The Medical Journal of Australia, n. 144, p.182-185, 1986b.

GARDINER, D. Manual de terapia por exercícios. São Paulo: Editora e Livraria Santos,1986.

GRAF, P. L. Check-up: 20 Basic Studies for Flautists. Mainz: Editora Schott, 1991.

GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. Tradução: João Pedro Stein. 4ª edição. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

HARRISON, H. How to play the flute. New York: Saint Martin’s Press, 1983.

HORAK, F. B. et al. Postural orientation and equilibrium. In: Rowell, L. B.; Shepard, J. T. (eds.) Handbook of physiology. New York, Oxford University Press, 1996.

KENDALL, F. P. et al. Músculos: provas e funções. São Paulo: Editora Manole, 1995.

KIMACHI, R. Flauta sem Mistérios. Revista Weril número 140, São Paulo, 2002. Disponível em: < www.weril.com.br/dicas.asp?area=5>. Acesso em: 14/03/2005.

KOPPEJAN, S. et al. Hand and arm problems in flautists and a design for prevention. Erasmus MC, University Medical Center Rotterdam, Dept. of Biomedical Physics and Technology.49 (3): 316- 22.2006. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16540442>. Acesso em: 23/05/2012.

LIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. 2ªed. São Paulo: Ed. Edgar Blücher Ltda, 2005.

MATHIEU, M. C. Gestes et postures du flûtiste. Traversière Magazine. Saint-Claire sur Epte, v. 80. p.41-48, set. 2004.

MCGILL, S. Low back disorders: evidence-based prevention and rehabilitation. Canadá: Human Kinetics, 2002.

MENEGATTI, A. C. B. Avaliação biomecânica dos ajustes posturais em idosos caidores. Dissertação de mestrado – Escola de Educação Física e Esporte da USP. São Paulo, 2011.

MERRIMAN, L. et al. A focal movement disorder of the hand in six pianists. Medical Problems of Performing Artists, n.1:1, p.17-19, 1986.

MORO, A. R. P. Análise biomecânica da postura sentada: uma abordagem ergonômica do mobiliário escolar. Tese de Doutorado. Santa Maria – Rio Grande do Sul, 2000. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd85/ergon.htm

MOYSE, M. 24 Petit etudes melodiques. Paris: Alphonse Leduc Editions Musicales, 1932.

MOYSE, M. Enseignement complet de la flute. Paris: Alphonse Leduc Editions Musicales, 1934.

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético: fundamentos para a reablitação física. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 2006.

NORRIS, R. The Musician´s Survival Manual: a guide to prevent and treating injuries in instrumentalists. 3 ed. Saint Louis: Ed. ICSOM, 1997.

PAUL, B.; HARRISON, C. The Athletic Musician: a guide to playing without pain. Edição ilustrada. New York: Scarecrow Press, 1999.

PEARSON, L. Body mapping for flutists. Columbus: Andover Education, 2002.

PEQUINI, S. M. Ergonomia aplicada ao design de produtos: um estudo de casos sobre o design de bicicletas. São Paulo: Fau-Usp, 2005.

QUANTZ, J. J. Essay of a Method for Playing The Transverse Flute. London: Faber and Faber, 1966.

RANEVSKY, E. K. A embocadura na flauta transversa: como entender e dominar. 1ªedição. Rio de Janeiro: Eugênio Kundert Ranevsky, 1999.

ROSSET, L. J. New tools for the assessment of the embouchure’s biomechanics. Internacional Trumpet Guild J, p.51-53, v.81,2005.

RUMAQUELLA, M. et al. Os efeitos da postura sentada na coluna vertebral: uma revisão. Anais do 8º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design, p.4142-46, 2008.

SAKAI, N. Hand pain attributed to overuse among professional pianists: a study of 200 cases. Medical Problems of Performing Artists, n.17:4, p.178-180, 2002.

SANTIAGO, P. F. O impacto da Técnica Alexander na atuação de músicos instrumentistas. In: Encontro Nacional da Abem, XVII. São Paulo, 2008.

SANTIAGO, P. F. A perspectiva da Técnica Alexander sobre os problemas físicos da performance pianística. In: Congresso anual da Anppom, XVI. Rio de Janeiro: Unirio, 2005, p.10-11.

SANTIAGO, P. F. An exploration of the potential contributions of the Alexander Technique to piano pedagogy. PhD Thesis, Institute of Education, University of London, 2004.

SANTIAGO, P. F. Potenciais contribuições da Técnica Alexander para a pedagogia pianística. In: Congresso anual da Anppom, XVI. Brasília: UNB. 2006. p.1-11.

SANTIAGO, P. F. The Application of Alexander Technique Principles to Piano Teaching for Beginners. London: Masters Dissertation, Institute of Education, University of London, 2001.

SHENK, D. The genius in all of us: why everything you’ve been told about genetics, and IQ is wrong. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2010.

SOUCHARD, P. E. Respiração. Tradução de Ângela Santos. São Paulo: Summus, 1989.

STEPTOE, A.; FIDLER, H. Stage fright in orchestral musicians: A study of cognitive and behavioral strategies in performance anxiety. The British Journal of Psychology, n.78, p.241-249, 2001.

STEPTOE, A. Stress, coping and stage fright in professional musicians. Psychology of Music, n.17, p.3-11, 1989.

TAFFANEL, P.; GAUBERT, P. Méthode Complète de Flûte. Paris: Editions Musicales Alphonse Leduc, 1958.

THOMPSON, L. A. Risk factors for flute-related pain among high school and college student. Dissertation prepared for the degree of doctor of musical arts. University of North Texas, May 2008.Disponível em: http://digital.library.unt.edu/permalink/meta-dc-6044:1.

VALENTINE, E. et al. The effects of lessons in the Alexander Technique on music performance in high and low stress situations. Psychology of Music, n.23, p.129-141, 1995.

VISENTIN, P.; SHAN, G. The Kinetic Charactermance: an examination of internal loads as a function of tempo. Medical Problems of Performing Artists, 18(3): 91-97, 2003.

WARRINGTON, J. et al. Upper-extremity problems in musicians related to age. Medical Problems of Performing Artists, n.17, p.131-134, 2002.

WILLIAMON, A.; THOMPSON, S. Awareness and incidence of health problems among conservatoire students. Psychology of Music, 34(4): 411-430. 2006.

WILLIAMON, A. Musical Excellence: Strategies and Techniques to Enhance Performance. Oxford: Oxford University Press. 2004.

WILSON, F.R. Acquisition and loss of skilled movement in musicians. Semin Neurol; 9: 146-151. 1989.

WURZ, H. Querflötenkunde. Baden-Baden: Dr. Klaus Piepenstock, 1998.

WYNN, P. C. B. Managing the physical demands on musical performance. In: Williamon A. (ed) Musical Excellence: Strategies and Techniques to Enhance Performance, p.41-60. Oxford: Oxford University Press, 2004.

ZAZA, C. Playing-related musculoskeletal disorders in musicians: systematic review of incidence and prevalence. Canadian Medical Association Journal, 158(8): 1019-1025. 1998.

Publicado

2015-06-10

Número

Sección

Artículos en Portugués/Español

Cómo citar

“Fundamentos biomecânicos Da Postura E Suas implicações Na Performance Da Flauta”. 2015. Per Musi, no. 31 (June): 1-22. https://periodicos.ufmg.br/index.php/permusi/article/view/38563.