Questions in the Chemistry Class: A Comparative Study of Pedagogic Practices in Different Social Contexts
DOI:
https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec201818197Palavras-chave:
Chemistry teaching, classroom discourse, questionings.Resumo
This article presents and discusses the findings of a research on the discourse in chemistry classes that was focused on the questions of the teacher and the students. Based on the concept of framing derived from Basil Bernstein’s theory of pedagogical discourse and Hugh Mehan’s initiation types, the research aimed to study the influence of social contexts on the pedagogical practice of Chemistry teachers and its manifestation on their questions in the classroom. Through the analysis, we compared the position of the teacher during the questioning episodes and the types of initiation presented in the questions asked by the teacher and his students. The research methodology was based on a case study, and the data were collected in two urban secondary schools located in different socioeconomic contexts. The results showed differences in the teacher’s position in relation to the both students’ answers and in relation to their questions in both schools, and also differences in the teacher’s position regarding the students’ questions between the schools. Based on the results of our analysis, we identified a relationship between the type of initiation and the degrees of framing of the pedagogical practice. We address these findings with the difference in the pace of the pedagogical practices between the schools and the mode of teacher´s control in front of the students of the two schools. These differences generated different chains of interaction and questions with different conceptual levels.
Downloads
Não há dados estatísticos.
Referências
Aguiar Jr. O. G., Mortimer, E. F., & Scott, P. H. (2006). As perguntas dos estudantes e seus desdobramentos no discurso da sala de aula de ciências. In Resumos do X Encontro de Pesquisa em Ensino de Física. Londrina, PR.
Aguiar Jr., O. G., Mendonça, D. H., & Silva, N.S. (2007). Análise do discurso em uma sala de aula de Ciências: a postura do professor e a participação dos estudantes. In Anais do VI Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. Florianópolis, SC.
Altet, M. (2000). Análise das práticas dos professores e das situações pedagógicas. Porto: Porto Editora.
Andrade, G. M. P. C., & Mozzer, N. B. (2016). Análise dos questionamentos do professor em atividades fundamentadas em modelagem analógica. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 16(3), 825–850.
Bachelard, G. (1996). A formação do espírito científico. Rio de Janeiro: Contraponto.
Bernstein, B. (1988). Poder, educación y conciencia. Sociología de la transmisión cultural. Santiago: CIDE.
Bernstein, B. (2001). La estructura del discurso pedagógico, 4ª ed. Madrid: Morata.
Bleicher, R. E., Tobin, K. G., & McRobbie, C. J. (2003). Opportunities to talk Science in a high school chemistry classroom. Research in Science Education, 33(3), 319–339. https://doi.org/10.1023%2FA%3A1025480311414
Chin, C. (2006). Classroom interaction in Science: teacher questioning and feedback to students’ responses. International Journal of Science Education, 28(11), 1315–1346. https://doi.org/10.1080/09500690600621100
Erdogan, I., & Campbell, T. (2008). Teacher questioning and interaction patterns in classrooms facilitated with different levels of constructivist teaching practices. International Journal of Science Education, 30(14), 1891–1914. https://doi.org/10.1080/09500690701587028
Jackson, P. W. (2002). Prácticas de la enseñanza. Buenos Aires: Amorrortu.
Kawalkar, A., & Vijapurkar, J. Scaffolding science talk: the role of teachers’ questions in the inquiry classroom. International Journal of Science Education, 35(12), 2004–2027. https://doi.org/10.1080/09500693.2011.604684
Lee, O. (2005). Science education with English language learners: synthesis and research agenda. Review of Educational Research, 75(4), 491–530. https://doi.org/10.3102/00346543075004491
Lemke, J. (1997). Aprender a hablar ciencia: lenguaje, aprendizaje y valores. Barcelona: Paidós.
Magalhães, S. C., Mortimer, E. F. & Silva, A. F. (2016). Uma análise da relação entre a abordagem comunicativa e os tipos de perguntas de duas professoras da Educação Básica nas aulas de termoquímica. In Anais do XVIII Encontro Nacional de Ensino de Química. Florianópolis, SC.
Mehan, H. (1979). Learning lessons. Social organization in the classroom. Cambridge: Harvard University Press.
Moore, R., & Muller, J. (2003). O crescimento do conhecimento e a lacuna discursiva. Educação & Sociedade, 24(85), 1343–1360.
Morais, A. M. (2002). Basil Bernstein at the microlevel of classroom. British Journal of Sociology of Education, 23(4), 559–569.
Morais, A. M., & Miranda, C. (1996). Understanding teachers’ evaluation criteria: a condition for success in Science classes. Journal of Research in Science Teaching. 33(6), 601–624.
Morais, A. M., & Neves, I. P. (2001). Pedagogic social contexts: studies for a sociology of learning. In A. M. Morais, I. Neves, B. Davies, & H. Daniels (Eds.). Towards a sociology of pedagogy: the contribution of Basil Bernstein to research (pp. 185–221). New York: Peter Lang.
Mortimer, E. F., Massicame, T., Buty, C., & Tiberghien, A. (2007). Uma metodologia para caracterizar os gêneros de discurso como tipos de estratégias enunciativas nas aulas de ciências. In R., Nardi, A pesquisa em ensino de Ciência no Brasil: alguns recortes (pp. 53–94). São Paulo, SP: Escrituras.
Neiman, G., & Quaranta, G. (2007). Los estudios de caso en la investigación sociológica. In I.V., Gialdino, (Coord.), Estrategias de investigación cualitativa (pp. 213–235). Buenos Aires: Gedisa.
Quílez-Pardo, J. (2016). El lenguaje de la ciencia como obstáculo de aprendizaje de los conocimientos científicos y propuestas para superarlo. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 16(2), 449–476.
Silva, C. P. (2015). Interações discursivas em aulas de Química: relações com o engajamento dos alunos. (Dissertação de Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática). Universidade Federal de Sergipe, Aracaju.
Schein, Z. P., & Coelho, S. M. (2006). O papel do questionamento: intervenções do professor e do aluno na construção do conhecimento. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 23(1), 68–92.
Specht, C. C., Ribeiro, M. E. M., & Ramos, M. G. (2017). Estudo das perguntas de professores e estudantes em aulas de Química. Revista Thema, 14, 225–242. http://dx.doi.org/10.15536/thema.14.2017.225-242.395
Souza, G. M. (2015). A influência do contexto social sobre a prática pedagógica de Química: uma análise na perspectiva de Basil Bernstein. (Dissertação de Mestrado em Educação Científica e Formação de Professores de Ciências e Matemática). Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Jequié.
Straehler-Pool, H., Gellert, U. (2013). Towards a Bernsteinian language of description for mathematics classroom discourse. British Journal of Sociology of Education, 34(3), 313–332.
Tobin, K. (1987). The role of waiting time in higher cognitive level learning. Review of Educational Research, 57(1), 69–95. https://doi.org/10.3102/00346543057001069
Torres, J., Almeida, A., & Vasconcelos, C. (2015). Questionamentos em manuais escolares: um estudo no âmbito das Ciências Naturais. Ciência & Educação, 21(3), 655–671. https://doi.org/10.1590/1516-731320150030009
Tytler, R., Aranda, G. (2015). Expert teachers’ discursive moves in Science classroom interactive talk. International Journal of Science and Mathematics Education, 3(2), 425–446.
van Zee, E., & Minstrell, J. (1997). Using questioning to guide student thinking. Journal of the Learning Sciences, 6(2), 227–269. https://doi.org/10.1207/s15327809jls0602_3
Yin, R.K. (2005). Estudo de caso: planejamento e métodos, 3ª ed.. Porto Alegre: Bookman.
Aguiar Jr., O. G., Mendonça, D. H., & Silva, N.S. (2007). Análise do discurso em uma sala de aula de Ciências: a postura do professor e a participação dos estudantes. In Anais do VI Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. Florianópolis, SC.
Altet, M. (2000). Análise das práticas dos professores e das situações pedagógicas. Porto: Porto Editora.
Andrade, G. M. P. C., & Mozzer, N. B. (2016). Análise dos questionamentos do professor em atividades fundamentadas em modelagem analógica. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 16(3), 825–850.
Bachelard, G. (1996). A formação do espírito científico. Rio de Janeiro: Contraponto.
Bernstein, B. (1988). Poder, educación y conciencia. Sociología de la transmisión cultural. Santiago: CIDE.
Bernstein, B. (2001). La estructura del discurso pedagógico, 4ª ed. Madrid: Morata.
Bleicher, R. E., Tobin, K. G., & McRobbie, C. J. (2003). Opportunities to talk Science in a high school chemistry classroom. Research in Science Education, 33(3), 319–339. https://doi.org/10.1023%2FA%3A1025480311414
Chin, C. (2006). Classroom interaction in Science: teacher questioning and feedback to students’ responses. International Journal of Science Education, 28(11), 1315–1346. https://doi.org/10.1080/09500690600621100
Erdogan, I., & Campbell, T. (2008). Teacher questioning and interaction patterns in classrooms facilitated with different levels of constructivist teaching practices. International Journal of Science Education, 30(14), 1891–1914. https://doi.org/10.1080/09500690701587028
Jackson, P. W. (2002). Prácticas de la enseñanza. Buenos Aires: Amorrortu.
Kawalkar, A., & Vijapurkar, J. Scaffolding science talk: the role of teachers’ questions in the inquiry classroom. International Journal of Science Education, 35(12), 2004–2027. https://doi.org/10.1080/09500693.2011.604684
Lee, O. (2005). Science education with English language learners: synthesis and research agenda. Review of Educational Research, 75(4), 491–530. https://doi.org/10.3102/00346543075004491
Lemke, J. (1997). Aprender a hablar ciencia: lenguaje, aprendizaje y valores. Barcelona: Paidós.
Magalhães, S. C., Mortimer, E. F. & Silva, A. F. (2016). Uma análise da relação entre a abordagem comunicativa e os tipos de perguntas de duas professoras da Educação Básica nas aulas de termoquímica. In Anais do XVIII Encontro Nacional de Ensino de Química. Florianópolis, SC.
Mehan, H. (1979). Learning lessons. Social organization in the classroom. Cambridge: Harvard University Press.
Moore, R., & Muller, J. (2003). O crescimento do conhecimento e a lacuna discursiva. Educação & Sociedade, 24(85), 1343–1360.
Morais, A. M. (2002). Basil Bernstein at the microlevel of classroom. British Journal of Sociology of Education, 23(4), 559–569.
Morais, A. M., & Miranda, C. (1996). Understanding teachers’ evaluation criteria: a condition for success in Science classes. Journal of Research in Science Teaching. 33(6), 601–624.
Morais, A. M., & Neves, I. P. (2001). Pedagogic social contexts: studies for a sociology of learning. In A. M. Morais, I. Neves, B. Davies, & H. Daniels (Eds.). Towards a sociology of pedagogy: the contribution of Basil Bernstein to research (pp. 185–221). New York: Peter Lang.
Mortimer, E. F., Massicame, T., Buty, C., & Tiberghien, A. (2007). Uma metodologia para caracterizar os gêneros de discurso como tipos de estratégias enunciativas nas aulas de ciências. In R., Nardi, A pesquisa em ensino de Ciência no Brasil: alguns recortes (pp. 53–94). São Paulo, SP: Escrituras.
Neiman, G., & Quaranta, G. (2007). Los estudios de caso en la investigación sociológica. In I.V., Gialdino, (Coord.), Estrategias de investigación cualitativa (pp. 213–235). Buenos Aires: Gedisa.
Quílez-Pardo, J. (2016). El lenguaje de la ciencia como obstáculo de aprendizaje de los conocimientos científicos y propuestas para superarlo. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 16(2), 449–476.
Silva, C. P. (2015). Interações discursivas em aulas de Química: relações com o engajamento dos alunos. (Dissertação de Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática). Universidade Federal de Sergipe, Aracaju.
Schein, Z. P., & Coelho, S. M. (2006). O papel do questionamento: intervenções do professor e do aluno na construção do conhecimento. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 23(1), 68–92.
Specht, C. C., Ribeiro, M. E. M., & Ramos, M. G. (2017). Estudo das perguntas de professores e estudantes em aulas de Química. Revista Thema, 14, 225–242. http://dx.doi.org/10.15536/thema.14.2017.225-242.395
Souza, G. M. (2015). A influência do contexto social sobre a prática pedagógica de Química: uma análise na perspectiva de Basil Bernstein. (Dissertação de Mestrado em Educação Científica e Formação de Professores de Ciências e Matemática). Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Jequié.
Straehler-Pool, H., Gellert, U. (2013). Towards a Bernsteinian language of description for mathematics classroom discourse. British Journal of Sociology of Education, 34(3), 313–332.
Tobin, K. (1987). The role of waiting time in higher cognitive level learning. Review of Educational Research, 57(1), 69–95. https://doi.org/10.3102/00346543057001069
Torres, J., Almeida, A., & Vasconcelos, C. (2015). Questionamentos em manuais escolares: um estudo no âmbito das Ciências Naturais. Ciência & Educação, 21(3), 655–671. https://doi.org/10.1590/1516-731320150030009
Tytler, R., Aranda, G. (2015). Expert teachers’ discursive moves in Science classroom interactive talk. International Journal of Science and Mathematics Education, 3(2), 425–446.
van Zee, E., & Minstrell, J. (1997). Using questioning to guide student thinking. Journal of the Learning Sciences, 6(2), 227–269. https://doi.org/10.1207/s15327809jls0602_3
Yin, R.K. (2005). Estudo de caso: planejamento e métodos, 3ª ed.. Porto Alegre: Bookman.
Downloads
Publicado
2018-04-30
Como Citar
Silva, R. L. da, Souza, G. dos S. M., & Santos, B. F. dos. (2018). Questions in the Chemistry Class: A Comparative Study of Pedagogic Practices in Different Social Contexts. Revista Brasileira De Pesquisa Em Educação Em Ciências, 1(2), 97–123. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec201818197
Edição
Seção
Artigos
Licença
Os autores são responsáveis pela veracidade das informações prestadas e pelo conteúdo dos artigos.
Os autores que publicam neste periódico concordam plenamente com os seguintes termos:
- Os autores atestam que a contribuição é inédita, isto é, não foi publicada em outro periódico, atas de eventos ou equivalente.
- Os autores atestam que não submeteram a contribuição simultaneamente a outro periódico.
- Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à RPBEC o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial neste periódico.
- Os autores atestam que possuem os direitos autorais ou a autorização escrita de uso por parte dos detentores dos direitos autorais de figuras, tabelas, textos amplos etc. que forem incluídos no trabalho.
- Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (por exemplo, publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (por exemplo, em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após a publicação visando aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
Em caso de identificação de plágio, republicação indevida e submissão simultânea, os autores autorizam a Editoria a tornar público o evento, informando a ocorrência aos editores dos periódicos envolvidos, aos eventuais autores plagiados e às suas instituições de origem.
