Decoloniality and Cordial Contents: Possible Paths for Establishing Relationships Between Science Teaching and Human Rights Education
DOI:
https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2022u10011027Keywords:
Coridal Contents, Decoloniality, Science TeachingAbstract
Our societies are constituted by multiple existences that are related to systems that deny humanities and intellectualities to individuals and groups outside of established patterns. Questions about social exclusion permeate Science Teaching, even though proposals and studies are carried out in an uncritical way and with a pseudo-neutrality that makes invisible the diversity of people and discourses associated with scientific concepts. Looking for ways, we analyze the proposal of training teachers as sociocultural and political agents, the decoloniality and cordial contents as a way to relate Science Teaching to Human Rights Education, paving the way for inclusive approaches. We planned the application and analysis of pedagogical workshops, which discussed conceptions of human rights and chemical content in situations involving these rights. In the first moment, students presented solutions to hypothetical situations of human rights violations in the classroom and in the second moment, they planned proposals based on decolonial pedagogies and cordial content. The results initially point to superficial approaches, however, in the second moment, the undergraduates brought the chemical contents associated with decoloniality and cordial contents. We highlight the importance of the proposed relationships for educational processes and for the construction of societies that recognize and value diversity and seek to break away from coloniality.
References
Alves, Cláudia. T. S. (2021). Decolonialidade e conteúdos cordiais no ensino de Química: buscando possibilidades para o estabelecimento da relação entre o Ensino de Ciências e Educação em Direitos Humanos (Dissertação de Mestrado, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, Pernambuco).
Alves, Cláudia. T. S., & Simões Neto, José. E. (16–19 de Julho, 2018). As Culturas Afro e Afro-Brasileira na Formação de Professores de Química: uma Abordagem Centrada na Educação em Direitos Humanos e na Lei 10.639/2003. XIX Encontro Nacional de Ensino de Química (ENEQ), Rio Branco, Acre, Brasil.
Bernarde, Paulo. S., & Santos, Rosimeyri. A. (2009). Utilização medicinal da secreção (“vacina-do-sapo”) do anfíbio kambô (Phyllomedusa bicolor) (Anura: Hylidae) por população não-indígena em Espigão do Oeste, Rondônia, Brasil. Revista Biotemas, 22(3), 213–220. https://doi.org/10.5007/2175-7925.2009v22n3p213
Berth, Joice. (2019). Empoderamento. Pólen.
Candau, Vera. M., Paulo, Iliana., Andrade, Marcelo., Lucinda, Maria. da C., Sacavino, Susana. B., & Amorim, Viviane. (2013). Educação em Direitos Humanos e formação de professores(as). Cortez.
Candau, Vera. M., & Sacavino, Susana. B. (2010). Educação em Direitos Humanos: concepções e metodologias. In Lúcia. de F. G. Ferreira, Maria. de N. T. Zenaide, & Adelaide. A. Dias (Orgs.), Direitos Humanos na Educação Superior: Subsídios para a Educação em Direitos Humanos na pedagogia (pp. 113–138). Editora Universitária da UFPB.
Candau, Vera. M., & Sacavino, Susana. B. (2013). Educação em Direitos Humanos e formação de educadores. Educação, 36(1), 59–66. https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/view/12319
Césaire, Aimé. (1978). Discurso sobre o colonialismo. Livraria Sá da Costa Editora.
Cortina, Adela. (2007). Ética de la razón cordial: Educar en La ciudadanía en el siglo XXI. Ediciones Nobel.
Dias, Alder., & Abreu, Waldir. F. (2019). Por uma didática decolonial: aproximações teóricas e elementos categorias. Revista Diálogo Educacional, 19(62), 1216–1233. https://doi.org/10.7213/1981-416X.19.062.AO01
Dutra, Débora., Castro, Dominique., & Monteiro, Bruno. (2019). Educação em Ciências e Decolonialidade: em busca de caminhos outros. In Bruno. A. P. Monteiro, Débora. S. A. Dutra, Suzani. Cassiani, Celso. Sánchez, & Roberto. D. V. L. Oliveira (Orgs.), Decolonialidades na Educação em Ciências (pp. 2–17). Editora Livraria da Física.
Franceschet, Júlio. C., & Dias, Wagner. I. (2020). Sujeitos de direito. In Júlio. C. Franceschet, Wagner. I. Dias, & Renan. Agrião (Orgs.), Direito Civil – Direito das Coisas (pp. 23–60). JusPODIVM.
Garcia, Marcos. L. (31 de Outubro, 2007). Uma proposta de visão integral do conceito de direitos fundamentais. Âmbito Jurídico. https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-constitucional/uma-proposta-de-visao-integral-do-conceito-de-direitos-fundamentais/
Léon, Magdalena. (2001). El empoderamiento de las mujeres: encuentro del primer y tercer mundos en los estudios de género. La ventana, 2(13), 94–106.
Ghedin, Evandro., & Franco, Maria. Amélia. S.(2011). Questões de método na construção da pesquisa em educação. Cortez.
Guimarães, Yara. A. F., & Giordan, Marcelo. (2011). Instrumento para construção e validação de sequências didáticas em um curso a distância de formação continuada de professores. VIII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências (ENPEC) e I Congresso Iberoamericano de Educação em Ciências (CIEC), Campinas, São Paulo, Brasil. http://abrapecnet.org.br/atas_enpec/viiienpec/resumos/R0875-2.pdf
Magendzo, Abraham. (2006). Educación en Derechos Humanos: un desafío para los doocentes de hoy. LOM Ediciones.
Maldonado-Torres, Nelson. (2018). Analítica da colonialidade e da decolonialidade: algumas dimensões básicas. In J. Bernadino-Costa, N. Malfonado-Torres, & R. Grosfoguel (Orgs.), Decolonialidade e pensamento afrodiásporico (pp. 27–53). Autêntica Editora.
Mentz, Lilian. A., Lutzemberger, Lilly. C., & Schenkel, Eloir. P. (1997). Da flora medicinal do Rio Grande do Sul: Notas sobre a obra de D’Ávila (1910). Caderno de Farmácia, 13(1), 25–48. http://hdl.handle.net/10183/19288
Minayo, Maria. Cecília. de S. (1994). Ciência, Técnica e Arte: O desafio da Pesquisa Social. In Maria. Cecília. de S. Minayo (Org.), Suely. F. Deslandes, Otávio. Cruz Neto, & Romeu. Gomes, Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade (pp. 9–29). Vozes.
Moon, Peter. (19 de Abril, 2018). Forma mais popular da mandioca é consumida há 9 mil anos. Agência FAPESP. https://agencia.fapesp.br/forma-mais-popular-da-mandioca-e-consumida-ha-9-mil-anos/27608/
Mota Neto, João. C. (2015). Educação popular e pensamento decolonial latino-americano em Paulo Freire e Orlando Fals Borda (Tese de Doutorado, Universidade Federal do Pará, Belém, Pará). Repositório Institucional da UFPA. http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/8383
Oliveira, Inês. B. (2002). Aprendizagens culturais cotidianas, cidadania e educação. Inês. B. Oliveira, & Paulo. Sgarb (Orgs), Redes culturais, diversidades e educação. DP&A.
Oliveira, Luiz. F., & Candau, Vera. M. F. (2010). Pedagogia decolonial e educação antirracista e intercultural no Brasil. Educação em Revista, 26(1), 15–40. https://doi.org/10.1590/S0102-46982010000100002
Oliveira, Roberto. D. V. L. (2017). A formação de professores de Ciências em uma perspectiva de Educação em Direitos Humanos (Tese de Doutorado, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro).
Oliveira, Roberto. D. V. L., & Queiroz, Glória. R. P. C. (2013). Educação em Ciências e Direitos Humanos: Reflexão-ação em/para uma sociedade plural. Multifoco.
Oliveira, Roberto. D. V. L., & Queiroz, Glória. R. P. C. (2017). Conteúdos Cordiais: Química Humanizada para uma Escola sem Mordaça. Livraria da Física.
Oliveira, Roberto. D. V. L., & Salgado, Stephanie. D. C. (2020). A Educação em Direitos Humanos no Ensino de Ciências em interface com a teoria do Giro Decolonial: uma análise. Ensino em Re-vista, 27(2), 698–726. https://doi.org/10.14393/ER-v27n2a2020-14
Piovesan, Flavia. (2004). Direitos sociais, econômicos e culturais e direitos civis e políticos. SUR: Revista Internacional de Direitos Humanos, 1(1), 20–47. https://doi.org/10.1590/S1806-64452004000100003
Quijano, Aníbal. (1992). Colonialidade y Modernidad/Racionalidad. Perú Indígena, 13(29), 11–20. https://www.lavaca.org/wp-content/uploads/2016/04/quijano.pdf
Quijano, Aníbal. (2000). Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. In Edgardo. Lander (Org.), La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. CLACSO.
Ribeiro, Filipe. S. (2017). O kambô na rede: divulgação de um prática tradicional indígena na internet (Monografia, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná). Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos. https://neip.info/texto/o-kambo-na-rede-divulgacao-de-uma-pratica-tradicional-indigena-na-internet/
Silva, Henrique. A., & Murrieta, Rui. S. S. (2014). Mandioca, a rainha do Brasil? Ascensão e queda da Manihot esculenta no estado de São Paulo. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, 9(1), 37–60. https://doi.org/10.1590/S1981-81222014000100004
Streva, Juliana. M. (2016). Colonialidade do ser e corporalidade: o racismo brasileiro por uma lente descolonial. Revista Antropolítica, 1(40), 20–53. https://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/41776
Soentgen, Jens., Hilbert, Klaus. (2019). A Química dos povos indígenas da América do Sul. Química Nova, 39(9), 1141–1150. http://quimicanova.sbq.org.br/detalhe_artigo.asp?id=6499
Tavares, Celma. (2007). Educar em direitos humanos, o desafio da formação dos educadores numa perspectiva interdisciplinar. In Rosa. Maria. G. Silveira (Org.), Educação em Direitos Humanos: Fundamentos teórico-metodológicos (pp. 487–503). Editora Universitária.
Verrângia, Douglas. (2009). A educação das relações Étnico-Raciais no ensino de Ciências: diálogos possíveis entre Brasil e EUA (Tese de Doutorado, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, São Paulo). Repositório Institucional da UFSCar. https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/2222
Walsh, Catherine. (2008). Interculturalidad, plurinacionalidad y decolonialidad: las insurgencias político-epistémicas de refundar el Estado. Tabula Rosa, (09), 131–152. https://revistas.unicolmayor.edu.co/index.php/tabularasa/article/view/1498
Walsh, Catherine. (2013). Introducción. Lo pedagógico y lo decolonial: entretejiendo caminos. In C. Walsh (Org.), Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re) existir y (re) vivir (pp. 23–68). Abya Yala.
Zenaide, Maria. de Nazaré. T. (2014). Educar para o nunca mais: memória e resistência camponesa em Mari, PB, Brasil. Revista Interdisciplinar de Direitos Humanos (Bauru), 2(3), 113–130. https://www3.faac.unesp.br/ridh/index.php/ridh/article/view/213
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Claudia Thamires da Silva Alves, Edenia Maria Ribeiro do Amaral, José Euzebio Simões Neto
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
The authors are responsible for the veracity of the information provided and for the content of the papers.
The authors who publish in this journal fully agree with the following terms:
- The authors attest that the work is unpublished, that is, it has not been published in another journal, event notices or equivalent.
- The authors attest that they did not submit the paper to another journal simultaneously.
- The authors retain the copyright and grant to RPBEC the right of first publication, with the work licensed simultaneously under a Creative Commons Attribution License, which allows the sharing of the work with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
- The authors attest that they own the copyright or the written permission from copyright owners of figures, tables, large texts, etc. that are included in the paper.
- Authors are authorized to take additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (for example, to publish in institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
- Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) after the publication in order to increase the impact and citation of published work.
In case of identification of plagiarism, inappropriate republishing and simultaneous submissions, the authors authorize the Editorial Board to make public what happened, informing the editors of the journals involved, any plagiarized authors and their institutions of origin.