Education in Science in Democratic School and Racial-Ethnic Relations

Authors

  • Bárbara Carine Soares Pinheiro UFBA

DOI:

https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2019u329344

Keywords:

Decoloniality, Ethnic-Racial Relations, Science Teaching

Abstract

Based on a bibliographical review of the main references on the ethnocentric and decolonial fields in the sciences in Brazil, the present article aims to point out ways for natural sciences education, approaching ethnic-racial relations as the “guiding axis”. In this sense, we review the literature of decolonial theories in order to understand not only what the process of decolonization of knowledge is about, but also what has brought us to this epistemic, cosmogonic and global Eurocentric stage that has reduced our existences and intellectual productions to a single universal standard of reference. To this end, we present pre-diasporic African scientific productions, as well as contemporary scientists who disregard these socially imposed standards, aiming to expand the notion of science and to guide the importance of discussing diverse representations in the spaces of power, among them that of academic production. I emphasize that the writing of this text will be driven towards afroperspective, through the theoretical-methodological proposition coined by the writer Conceição Evaristo, denominated Escrevivência (“Writexperience”). For this reason, I print in these words what I read, I think and I feel. Not only I make formulation and reformulations from other authors, but also I start from this place of a northeastern black Brazilian woman who works in the field of chemistry education.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Benite, Anna, Silva, Juvan, & Alvino, Antônio. (2017). Ferro, Ferreiros e forja: o ensino de química pela lei nº 10.639. Educação em Foco. 735–768.

Carneiro, Sueli. (2005). A Construção do Outro como Não-Ser como fundamento do Ser. 2005. 339f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo.

Cunha, Henrique., Jr. (2010). Tecnologia Africana na Formação Brasileira (1ª ed). Rio de Janeiro, CEAP.

Diop, Cheikh. A. (1983). A origem dos antigos egípcios. In Mokhtar, G. (Org). História Geral da África: A África antiga (pp. 39–70). São Paulo: Ática/ UNESCO.

Dussel, Enrique. (1993). 1492: o encobrimento do outro. A origem do “mito da modernidade”. São Paulo: Vozes.

Fanon, Fanon. (1979). Os Condenados da Terra (2º ed). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Fluzin, Philippe. (2004). The Origins of Iron Metallurgy in Africa New light on its antiquity: West and Central Africa. Paris, UNESCO.

Machado, Carlos, & Loras, Alexandra. (2017). Gênios da humanidade: ciência, tecnologia e inovação africana e afrodescendente. São Paulo: DBA.

Melo, André. (2019). Biodiversidade: narrativas, diálogos e entrelaçamento de saberes da comunidade/escola em um território quilombola do semiárido baiano. 2019. Tese (Doutorado em Ensino, Filosofia e História das Ciências) – Universidade Federal da Bahia/Universidade Estadual de Feira de Santana, Salvador.

Mignolo, Walter. (2004). “Os esplendores e as misérias da “ciência”: colonialidade, geopolítica do conhecimento e pluri-versalidade epistêmica”. In Santos, B. S. (org.). Conhecimento prudente para uma vida decente: um discurso sobre as ciências revisitado (pp. 667–709). São Paulo, Cortez.

Munanga, Kabenguele, & Gomes, Nilma. (2006). O negro no Brasil de hoje. São Paulo: Global.

Nascimento, Elisa. (1996). Introdução às antigas civilizações africanas, In Sankofa: matrizes africanas da Cultura Brasileira, Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Pinheiro, Bárbara, Rosa, Katemari. (2018). Descolonizando saberes: a Lei 10639/2003 no ensino de ciências. São Paulo: Livraria da Física.

Pinheiro, Juliano. (2016) Possibilidades de diálogos sobre questões étnico-raciais em um grupo do PIBID – Química. Tese (Doutorado em Química – UFU). Instituto de Química, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, Brasil.

Pinheiro, Juliano, & Silva, Rejane. (2008). Mobilização de Saberes Docentes no processo de produção de Objetos de Aprendizagem que atendem a lei 10.639/03. XIV Encontro Nacional de Ensino de Química (XIV ENEQ). Curitiba/PR.

Pinheiro, Juliano, Henrique, Hélen, & Santos, Ênio. (2010). A (in)visibilidade do negro e da história da África e Cultura Afro-Brasileira em livros didáticos de Química. XV Encontro Nacional de Ensino de Química (XV ENEQ). Brasília (DF), 2010.

Quijano, Anibal. (2005). Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: Lander, E. (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais (pp. 345– 392). Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales – CLACSO.

Quijano, Anibal. (2010). Colonialidade do Poder e Classificação Social. In Santos, B. S., & Meneses, M. P. Epistemologias do Sul (pp. 73–118). São Paulo, Cortez.

Rosa, Katemari. (2016). A (pouca) presença de minorias étnico-raciais e mulheres na construção da ciência. In M. D. Garcia, M. A. Auth, & K. Takahashi. (Org.). Enfrentamentos do Ensino de Física na Sociedade Contemporânea, 1ª ed., (pp. 619–632). São Paulo: Livraria da Física.

Santos, Enio, Rodrigues-Filho, Guimes, & Amauro, Nicea. (2013). Dificuldades na aplicação de materiais didáticos digitais que trabalham assuntos estudados pela Química em conformidade com a Lei no 10.639/03. IX Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências – IX ENPEC Águas de Lindóia (SP).

Santos, João, Rodrigues-Filho, Guimes, & Amauro, Nicea. (2016). A educação de jovens e adultos e a disciplina de química na visão dos envolvidos. Química Nova na Escola. 244–250.

Silva, Elton, Garcia, Fabiano, & Pinheiro, Bárbara. (2018). “Cabelo veio da África junto com os meus santos”: a Química dos cabelos crespos (ou não). XIX Encontro Nacional de Ensino de Química (XIX ENEQ). Rio Branco.

Silva, Henrique, & Pinheiro, Bárbara. (2018). Produções científicas do antigo Egito: um diálogo sobre Química, cerveja, negritude e outras coisas mais. Revista Debates em Ensino de Química. 2–25.

Silva, Juvan, Alvino, Antônio, Santos, Marciano, Santos, Vander, & Benite, Anna. (2017). Tem dendê, tem axé, tem Química: Sobre história e cultura africana e afro-brasileira no ensino de Química. Química Nova na Escola, 19–26.

Silva, Renato. (2013). Isto não é Magia; é Tecnologia: subsídios para o estudo da cultura material e das transferências tecnológicas africanas ‘num’ novo mundo. São Paulo: Ferreavox.

Verrangia, Douglas. (2010). Conhecimentos tradicionais de matriz africana e afro-brasileira no ensino de Ciências: um grande desafio. Revista África e Africanidades.705–718.

Walsh, Catherine. (2008). Interculturalidad, plurinacionalidad y decolonialidad: las insurgencias político-epistémicas de refundar el Estado. Tabula Rosa. 9, 131–152.

Published

2019-08-02

How to Cite

Pinheiro, B. C. S. (2019). Education in Science in Democratic School and Racial-Ethnic Relations. Brazilian Journal of Research in Science Education, 19, 329–344. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2019u329344

Issue

Section

Artigos