Intuitive Classification Systems as a Possibility for Teaching Animal Diversity in the Context of rural Education
DOI:
https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2020u193220Keywords:
Animal diversity, Ethnobiology, Family Farm SchoolAbstract
This paper aims to present and evaluate a tool for teaching animal diversity. In this experience, we sought to investigate the elementary students’ intuitive classifications about animal diversity in the context of rural education. The activities were developed in a Family Farm School in the Semi-arid of Bahia, Brazil, through workshops in which forty-four students in the 7th and 9th grades participated in 2017. Based on the methodological aspects of action research, the meetings took place at three different times. First, we carried out a survey based on descriptions and drawings of the students’ ethnobiological knowledge about fauna. Second, students performed intuitive classifications of the animals that they cited. Finally, the students were encouraged, through a dialogue of knowledge, to realize the similarities and differences between the ways of grouping animals, whether their intuitive classifications or the phylogenetic classification. The data obtained went through content analysis. The results show that some of the categories used by the students to group animals, such as “Caatinga animals”, “disgusting animals”, “production animals”, express the symbolic and cultural value that students have about animals that belong or not to their environment and conviviality. We can also conclude that the approach used in this research shows great potential as a strategy that allows the creation of a space in which students can interact and participate, promoting the dialogue between teacher/student/content.
Downloads
References
Alves, R. R. N., Mendonça, L. E. T., Confessor, M. V. A., Vieira, W. L. S., & Lopez, L. C. S. (2009). Hunting strategies used in the semi-arid region of northeastern Brazil. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine, 5(12), 5–12. Recuperado de https://ethnobiomed.biomedcentral.com/articles/10.1186/1746-4269-5-12.
Amorim, D. S. (2008). Paradigmas pré-evolucionistas, espécies ancestrais e o ensino de zoologia e botânica. Ciência & Ambiente, 19(36), 125–150.
Andrade, R. C., Tavares, M. de L., Dumont, E., Silveira Júnior, C. da., & Valadares, J. M. (2014). Classificação biológica: uma experiência pedagógica junto a estudantes de um curso de formação intercultural de educadores indígenas. Revista da SBEnBio. 7, 6392-6402. Recuperado de https://docplayer.com.br/28672877-Classificacao-biologica-uma-experiencia-pedagogica-junto-a-estudantes-de-um-curso-de-formacao-intercultural-de-educadores-indigenas.html.
Baptista. G. C. S. (2010). Importância da demarcação de saberes no ensino de ciências para sociedades tradicionais. Ciência & Educação, 16(3), 679–694. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/ciedu/v16n3/v16n3a12.pdf.
Bardin, L. (2004). Análise de conteúdo. Edições 70.
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm.
Cardoso, L. R., & Araújo, M. I. O. (2012). Currículo de ciências: professores e escolas do campo. Ensaio, 14(2), 121–135, Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/epec/v14n2/1983-2117-epec-14-02-00121.pdf.
Costa, R. G. A. (2008). Os saberes populares da etnociência no ensino das ciências naturais: uma proposta didática para aprendizagem significativa. Revista Didática Sistêmica, 8, 162–172. Recuperado de https://periodicos.furg.br/redsis/article/view/1303.
Costa, L. de O., & Waizbort, R. F. (2013). Concepções de alunos do ensino médio sobre o tema classificação biológica. Revista Investigações em Ensino de Ciências, 18(3), 667–680. Recuperado de: https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/119/83.
Costa Neto, E. M. (2000). The significance of the category ‘insect’ for folk biological classification systems. Journal of Ecological Anthropology, 4, 70–75. Recuperado de http://scholarcommons.usf.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1090&context=jea.
Costa Neto, E. M., & Pacheco, J. M. (2004). A construção do domínio etnozoológico “inseto” pelos moradores do povoado de Pedra Branca, Santa Terezinha, Estado da Bahia. Acta Scientiarum. Biological Sciences, 26(1), 81–90.
Diegues, A. C. S. (2000). Etnoconservação: novos rumos para a conservação da natureza. São Paulo: Hucitec-NUPAUB-USP.
Dunker, C. I. L. (2016). Teoria Psicanalítica do Amor pelos Animais. Diversitas, 4(5), 161–178. Recuperado de https://docplayer.com.br/31784262-Neste-artigo-examino-teoria-psicanalitica-do-amor-pelos-animais-amorosa-entre-humanos-e-animais.html
Ferreira, F. S., Brito, S. V., Ribeiro, S. C., Sales, D. L., & Almeida, W. de O. (2008). A zoologia e a botânica do ensino médio sob uma perspectiva evolutiva: uma alternativa de ensino para o estudo da biodiversidade. Cadernos de Cultura e Ciência, 2(1), 58–66. Recuperado de http://periodicos.urca.br/ojs/index.php/cadernos/article/download/19/19-59-2-PB.
Freire, P. (1992). Pedagogia da Esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. Paz e Terra.
Freixo, A. A. (2010). Do Sertão dos Tocós ao Território do Sisal: rumo à invenção de uma região e uma vocação. Geografares, (8), 1–23. Recuperado de https://periodicos.ufes.br/geografares/article/view/1287.
Gimonet, J. (2007). Praticar e compreender a Pedagogia da Alternância dos CEFFAs. Vozes.
Lima, E. de S. (2011). Currículo das escolas do campo: perspectivas de rupturas e inovação. In E. de S. Lima & A. M. da Silva (Orgs.), Diálogos sobre Educação do Campo. EDUFPI.
Mayr, E. (1998). O desenvolvimento do pensamento biológico: diversidade, evolução e herança. UNB.
Novais, E. S. P., Fonseca, K. N., Freitas, A. C. S., & Milli, J. C. (2016). Contribuições dos pressupostos freireanos para a organização curricular de ciências na educação do campo. Revista da SBEnBio, 9, 6040–6051.
Oliveira, D. B. G., Boccardo, L., Souza, M. L., Luz, C. F. da S., Souza, A. L. S., Bitencourt, I. M., & Santos, M. C. dos. (2011). O Ensino de Zoologia numa perspectiva evolutiva: análise de uma ação educativa desenvolvida com uma turma do Ensino Fundamental. In VIII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências (p. 1–12), Campinas, São Paulo: ABRAPEC. Recuperado de: http://www.nutes.ufrj.br/abrapec/viiienpec/resumos/R0083-1.pdf.
Oliveira, L. S., & Souza, M. L. (2014). Articulando o ensino de zoologia com a etnozoologia: análise de uma proposta educativa com estudantes do ensino fundamental. Revista da SBEnBio, 7, 5470–5481. Recuperado de http://docplayer.com.br/16249059-Articulando-o-ensino-de-zoologia-com-a-etnozoologia-analise-de-uma-proposta-educativa-com-estudantes-do-ensino-fundamental.html.
Orozco, Y. A. (2017). O ensino da biodiversidade: tendências e desafios nas experiências pedagógicas. Góndola, Enseñ Aprend Cienc., 12(2), 173–185. Recuperado de https://revistas.udistrital.edu.co/index.php/GDLA/article/view/11599/pdf.
Pinto, L. C. L. (2011). Etnozoologia e conservação da biodiversidade em comunidades rurais da Serra do Ouro Branco, Minas Gerais (Dissertação de Mestrado em Ecologia de Biomas Tropicais). Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, MG. Recuperado de http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2136.
Posey, D. A. (1986). Etnobiologia: teoria e prática. In D. Ribeiro, D. (Ed.), Suma etnológica brasileira. (pp. 15–25). Vozes. Recuperado de http://etnolinguistica.wdfiles.com/local--files/suma%3Avol1p15-26/S1_0d_Introd_EtnobiologiaTeoriaEPratica_Posey.pdf
Rocha, A. L. F., Duso, L., & Maestrelli, S. R. P. (2013) Contribuições da Filogenética para um ensino crítico da Zoologia. Anais do Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, Águas de Lindóia, SP, Brasil, 9. Recuperado de http://www.nutes.ufrj.br/abrapec/ixenpec/atas/resumos/R0299-1.pdf.
Rodrigues, M. E., Justina, L. A. D., & Meglhioratti, F. A. (2011). O Conteúdo de sistemática e filogenética em livros didáticos do ensino médio. Ensaio, 13(2), 65–84. Recuperado de https://seer.ufmg.br/index.php/ensaio/article/view/8567.
Roma, V. N., & Motokane, M. T. (2007). Classificação biológica nos livros didáticos de Biologia do ensino Médio. Anais do Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, Florianópolis, SC, Brasil, 6. Recuperado de http://www.nutes.ufrj.br/abrapec/vienpec/CR2/p878.pdf.
Santos-Fita, D., & Costa Neto, E. M. (2007). As interações entre os seres humanos e os animais: a contribuição da etnozoologia. Biotemas, 20(4), 99–110. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/biotemas/article/view/20624/18800.
Silva, M. S. (2006). Da raiz à flor: produção pedagógica dos movimentos sociais e a escola do campo. In M. C. Molina (Org.) Educação do Campo e Pesquisa: questões para reflexão (pp. 60–93). Ministério do Desenvolvimento Agrário. Recuperado de: http://www.gepec.ufscar.br/publicacoes/livros-e-colecoes/livros-diversos/educacao-do-campo-e-pesquisa-questoes-para.pdf/view.
Silva, H. L. (2008). Educação do Campo e Pedagogia da Alternância: a experiência brasileira. Revista de Ciências da Educação, 5, 105–112.
Silva, M. R. A. (2016). Uso de animais em uma comunidade rural do semiárido brasileiro: um enfoque etnozoológico. (Dissertação de Mestrado em Ecologia e Conservação). Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, PB. Recuperado de http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/2466.
Sousa, D. K. C. de, & Silva, I. T. da. (2017). Bichos e plantas que conhecemos! Trabalhando biodiversidade e classificação. Recuperado de https://www.researchgate.net/publication/333224444_Bichos_e_plantas_que_conhecemos.
Trindade, O. S. N., Silva Júnior, J. C., & Teixeira, P. M. M. (2012). Um estudo das representações sociais de estudantes do ensino médio sobre os insetos. Revista Ensaio, 14(3), 37–50. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/epec/v14n3/1983-2117-epec-14-03-00037.pdf.
Tripp, D. (2005). Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educação e Pesquisa, 31(3), 443–466. Recuperado de: http://www.scielo.br/pdf/%0D/ep/v31n3/a09v31n3.pdf.
Torres, R., Rodrigues, G. R., & Barreto, R. M. F. (2015). Etnozoologia como ferramenta na educação ambiental- os saberes populares como informação valiosa para a conservação: vivências na floresta nacional de negreiros, Serrita-PE. Extramuros - Revista de Extensão da Univasf, 3(1), 191–200. Recuperado de: http://periodicos2.univasf.edu.br/index.php/extramuros/article/view/659/379.
Valle, Y. B. B. (2007). Vaqueiros do Sítio do Meio (Lagoa Grande-PE) e Mamíferos nativos da Caatingas Pernambucanas: percepções e interações. (Dissertação de Mestrado em Gestão e Políticas Ambientais). Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE. Recuperado de: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6371.
Waizbort, R. F. (2000). Cento e quarenta anos sem Darwin bastam: sobre espécies variedades e definições. Principia, 4(1), 141–184. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/principia/article/view/19478/17832.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
The authors are responsible for the veracity of the information provided and for the content of the papers.
The authors who publish in this journal fully agree with the following terms:
- The authors attest that the work is unpublished, that is, it has not been published in another journal, event notices or equivalent.
- The authors attest that they did not submit the paper to another journal simultaneously.
- The authors retain the copyright and grant to RPBEC the right of first publication, with the work licensed simultaneously under a Creative Commons Attribution License, which allows the sharing of the work with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
- The authors attest that they own the copyright or the written permission from copyright owners of figures, tables, large texts, etc. that are included in the paper.
- Authors are authorized to take additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (for example, to publish in institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
- Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) after the publication in order to increase the impact and citation of published work.
In case of identification of plagiarism, inappropriate republishing and simultaneous submissions, the authors authorize the Editorial Board to make public what happened, informing the editors of the journals involved, any plagiarized authors and their institutions of origin.