Argumentation in Science Education: Analytical Considerations in the Light of Chaїm Perelman and Lucie Olbrechts-Tyteca’s theory
DOI:
https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2020u653685Keywords:
Science education, Argumentation, Socio-scientific controversy, Chaїm Perelman and Lucie Olbrechts-TytecaAbstract
This study intended to analyze a Debate about a socio-scientific controversy related to Genetically Modified (GM) foods. This is a qualitative research-action carried out with undergraduate students of biology. The formative scenario develops from a fictitious case study, entitled “The simulated case of GM açaí in the Amazon”. A host of activities sparked discussions and arguments on the topic, all of which were brought to the Debate. For the analysis and interpretation of the data, the classification of arguments according to Perelman and Olbrechts-Tyteca was used as a theoretical approach, precisely in relation to three major classes, namely: quasi-logical arguments, arguments based on the structure of the real and arguments that underlie the structure of the real. In a complementary plan, we categorized the arguments according to different argumentative dimensions (scientific, environmental, social and economic). As for the results, in general, we can say that the arguments of authority are almost directly related to the scientific dimension of the argument used by supporters of GM foods. On the other hand, the pragmatic arguments were more used by groups opposed to the introduction of GM açaí, seeking to elucidate the unfavorable consequences resulting from enterprise, including – references to the Precautionary Principle and the Amazonian environment. The experience provided future teachers with an environmental training, which presented the possibility of complex approaches to objects of study and teaching, as well as drew attention to the need to adopt active teaching methodologies, whose centrality is in the learning subject, which can become a reference when teaching.
Downloads
References
Aguzzoli, R. L., Aramburú, J. V., Doval, J. L. M., & Antune, E. D. (2006). Capacitar para desenvolver: Como multinacionais estrangeiras no Brasil investem em sua mão-de-obra? In Anais eletrônicos do 30 ENANPAD. Salvador-BA.
Almeida, V. E. S. de, & Carneiro, F. (2010). Brasil é o país que mais usa agrotóxicos no mundo. Ecodebate Cidadania e Meio Ambiente. http://www.ecodebate.com.br/2010/07/08/brasil-e-o-pais-que-mais-usa-agrotoxicosno-mundo-artigo-de-fernando-ferreira-carneiro-e-vicente-eduardo-soares-e-almeida.
Araújo, I. M. M., & Oliveira, A. G. R. C. (2017). Agronegócio e agrotóxicos: Impactos à saúde dos trabalhadores agrícolas no nordeste brasileiro. Revista Trabalho, Educação e Saúde, 15(1), 117–129. http://dx.doi.org/10.1590/1981-7746-sol00043
Barbier, R. (2007). A pesquisa-ação. Liber Livro Editora.
Bernardo, J. R. R. (2015). Argumentação no ensino de ciências: Tendências, práticas e metodologia de análise. Ens. Pesqui. Educ. Ciênc, Belo Horizonte, 17(1), 277–280. http://dx.doi.org/10.1590/1983-211720175170113
Braund, M., Scholtz, Z., Lubben, F., & Sadeck, M. (2007). Comparing the effect of scientific and socio-scientific argumentation tasks: Lessons from South Africa. School Science Review, Hatfield, 88(324), p. 67–76.
Breton. P., & Gauthier G. (2001). História das Teorias da Argumentação. Trad. Carvalho, M. Bizâncio.
Boavida, A. M. R. (2005). A argumentação em matemática investigando o trabalho de duas professoras em contexto de colaboração. Tese (Doutorado em Educação). Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Departamento de Educação. Lisboa.
Borém, A., & Carneiro, J. E. S. Fluxo gênico. (2008). In A, Borém, & M. Del Giúdice (Orgs.), Biotecnologia e Meio Ambiente (pp. 405–420). Editora UFV.
Breton. P., & Gauthier G. (2001). História das Teorias da Argumentação. Trad. Carvalho, M. (157 p). Bizâncio.
Buarque, S. H. (2016). Aspectos do meio ambiente. https://monitordigital.com.br/aspectos-do-meio-ambiente.
Chiaro, S., & Leitão, S. (2005). O papel do professor na construção discursiva da argumentação em sala de aula. Psicologia: Reflexão e Crítica, 18(3), 350–357. https://dx.doi.org/10.1590/S0102-79722005000300009
Cuhra, M., Traavik, T., & Bøhn, T. (2013). Clone-and age-dependent toxicity of a glyphosate commercial formulation and its active ingredient in Daphnia magna. Ecotoxicology, Switzerland, 22(2), 251–262. https://dx.doi.org/10.1007/s10646-012-1021-1
Dallari, D. A. (2014). Viver em sociedade. 2. ed. Prospectiva. https://www.aacademica.org/otavioluizmachado/54.pdf
Diniz, A. S., & Santos, L. M. P. (2000). Hipovitaminose A e xeroftalmia. J. Pediatr, 76(Supl 3), 311–22.
Dionor, G. A., Conrado, D. M., Martins, L., & Nunes Neto, N. de F. (2020). Análise de propostas de ensino baseadas em QSC: Uma revisão da literatura na educação básica. Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia,13(1), 197–224. https://dx.doi.org/10.5007/1982-5153.2020v13n1p197
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). (2003) Práticas de conservação do solo e recuperação de áreas degradadas. EMBRAPA-Acre, https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/498802/1/doc90.pdf
Esteban, M. S. (2010). Pesquisa qualitativa em educação: Fundamentos e tradição. Artmed.
Evagorou, M., Guven, D., & Mugaloglu, E. (2014). Preparing Elementary and Secondary Pre-Service Teachers for Everyday Science. Science Education International, 25(1), p. 68–78.
Ferment, G., Melgarejo, L., Fernandes, G. B., & Ferraz, J. M. (2015). Lavouras transgênicas – riscos e incertezas: Mais de 750 estudos desprezados pelos órgãos reguladores de OGMs. Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Freitas, D. (2011). A perspectiva curricular Ciência, Tecnologia e Sociedade – CTS – no ensino de Ciência. In A. C. Pavão, & D. Freitas (Orgs.), Quanta ciência há no ensino de Ciências? (pp. 229–237). EdUFSCar.
Galvão, C., Reis, P., & Freire, S. (2011). A discussão de controvérsias sociocientíficas na formação de professores. Ciência & Educação, Bauru, 17(3), 505–522, https://dx.doi.org/10.1590/S1516-73132011000300001
Grácio, R. A. (2015). Auditório universal: Vocabulário de argumentação. http://www.ruigracio.com/VCA/AuditorioUniversal.htm.
Grácio, R. A. (1993). Introdução à tradução portuguesa da obra de Chaïm Perelman. O império retórico: Retórica e argumentação, (pp. 5–11). Edições ASA.
James, C. (1998). Global status and distribution of comercial trangenic crops in. Biotecnology and Development Monitor, (35), 9–12. http://www.biotech-monitor.nl/3504.htm
Lacey, H. (2006). A controvérsia sobre os transgênicos: Questões científicas e éticas. 1 ed. Ideias e Letras.
Lacey, H. (2008). Ciência, respeito à natureza e bem-estar humano. Sci. stud. 6(3), 297–327. http://dx.doi.org/10.1590/S1678-31662008000300002
Lemgruber, M. S., & Rivelli, H. (2011). Nova retórica e ensino de Ciências: uma interseção nas analogias. Educação e Cultura Contemporânea, 8(17), 1–19.
http://periodicos.estacio.br/index.php/reeduc/article/view/175/129
Maghari, B., & Ardekani, A. (2011). Genetically modified foods and social concerns. Avicenna Journal of Medical Biotechnology, 3(3), 109–117. http://dx.doi.org/10.1590/1983-21172018200110
Marcelino, L. V., & Marques, C. A. (2018). Controvérsias sobre os transgênicos nas compreensões de professores de Química. Revista Ensaio, 20, e9253, 1–21, https://dx.doi.org/10.1590/1983-21172018200110
Minayo, M. C. de. S. (2016). Trabalho de campo: contexto de observação, interação e descoberta. In Minayo, M. C. de. S. (Org.), Delandes, S. F., & Gomes, R. Pesquisa social: teoria, método e criatividade (pp.56–71). Vozes.
Ministério do Meio Ambiente. (2019). Princípio da Precaução. http://www.mma.gov.br/clima/protecao-da-camada-de-ozonio/item/7512
Modesto, K., & Martinez, C. (2010). Roundup® causes oxidative stress in liver and inhibits acetylcholinesterase in muscle and brain of the fish Prochilodus lineatus. Chemosphere, Amsterdã, 78(3), 294–299. https://dx.doi.org/10.1016/j.chemosphere.2009.10.047
Montella, M. (2012). Micro e macroeconomia. 2. ed. Atlas.
Oléron, P. L’ argumentation. (1996). Presses Universitaires de France.
Oliveira, H. R. (2012). Argumentação no Ensino de CIências: o uso de analogias como recurso para a construção do conhecimento. (Dissertação de Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Juiz de For a, MG.
Paine, J., Shipton, C. A., Chaggar, S., Howells, R. M., Kennedy, M. J., Vernon, G., Drake, R. (2005). Improving the nutritional value of Golden Rice through increased pro-vitamin A content. Nat Biotechnol, United Kingdom, 23(4), 482–7. http://dx.doi.org/10.1038/nbt1082
Paterniani, M. L. S. (2009). Culturas transgênicas e a conservação da biodiversidade. In Carpentieri-Pípolo, V. (Org.). Culturas transgênicas: uma abordagem de benefícios e riscos. EDUEL, 131–152.
Pavão, A. C. (2011). Ensinar ciências fazendo ciência. In Pavão, A. C., Freitas, D. (Orgs.). Quanta ciência há no ensino de Ciências? EDdUFSCar. p. 15–23.
Perelman, C. (1987). Argumentação. In Enciclopédia Einaudi. Imprensa Nacional, 11, 234–265.
Perelman, C. (1992). Lógica formal e lógica informal. Caderno de Filosofias - Argumentação, Retórica, Racionalidades, Coimbra, Associação de Prof.s de Filosofia, 5, 11–20.
Perelman, C. (1993). O império retórico: retórica e argumentação. Edições ASA.
Perelman, C., & Olbrechts-Tyteca, L. (2005). Tratado da argumentação: a nova retórica. Martins Fontes.
Plantin, C. (2008). A Argumentação: História, teorias, perspectivas. Trad. Marcos Marcionilo. Parábola.
Rossetti, J. P. (2016). Introdução à economia. 21 ed. Atlas.
Reis, D. C. (2010). Identificação da antracnose em palmeira juçara (Euterpe edulis mart.), no litoral norte do estado de São Paulo. (Trabalho de Conclusão de Curso). Instituto de Florestas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ.
Reis, P. G. R., & Galvão, C. (2004). Socio-scientific controversies and students’ conceptions about scientists. International Journal of Science Education, London, 26(13), 1621–1633. https://doi.org/10.1080/0950069042000205413
Reis, P. G. R., & Galvão, C. (2009). Teaching Controversial Socio-Scientific Issues in Biology and Geology Classes: A Case Study. Electronic Journal of Science Education, 13(1), p. 1–24.
Ruppenthal, R. (2017). A habilidade argumentativa e a capacidade de resolver problemas nos anos finais do ensino fundamental. (Tese) Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde, da Universidade de Santa Maria, RS.
Sá, L. P., & Queiroz, S. L. (2010). Estudo de casos no Ensino de Química. Editora Átomo.
Sá, L. P. (2006). A argumentação no ensino superior de Química: investigando uma atividade fundamentada em estudos de caso. (Dissertação de Mestrado) Instituto de São Carlos da Universidade Federal de São Carlos, SP.
Sá, L. P. (2010). Estudo de casos na promoção da Argumentação sobre questões sócio-científicas no Ensino Superior de Química. (Tese) Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de São Carlos, SC.
Silva, C. C., & Gastal, M, L. (2011). Ensinando ciências e ensinando à respeito das ciências. In A. C. Pavão, & D. Freitas (Orgs.), Quanta ciência há no ensino de Ciências? (pp. 35–44). EdUFSCar.
Silva Junior, G. A. (2019). Elementos de exploração argumentativa docente na sala de aula: uma proposta de análise à luz da teoria de Perelman e Olbrechts-Tyteca. (Tese de doutorado). Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática da Universidade Federal de Natal, RN.
Sousa, T., B. (2017). Técnicas argumentativas através da aprendizagem baseada em problema em um curso de férias. (Dissertação de Mestrado) Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemáticas da Universidade Federal do Pará, PA.
Toulmin, S. E. (2006). Os usos do Argumento. 2 ed. Martins Fontes.
Vasconcelos, M. J. V., Carneiro, A. A., & Valiciente, F. H. (2011). In A. Borém, G. D. Almeida (Orgs.), Plantas Geneticamente Modificadas: Desafios e oportunidades para regiões tropicais (pp. 311–332). Suprema.
Vinhas, B. F., & Pereira, G. F. S. (2016). Alimentos transgênicos na sala de aula: Considerações para o ensino de Ciências Naturais. Verlag Editora.
Zdziarski, I., Edwards, J. W., Carman, J. A., & Haynes J. I. (2014). GM crops and the rat digestive tract: A critical review. Environment International, 73(2014), 423–433. http://dx.doi.org/10.1016/j.envint.2014.08.018
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
The authors are responsible for the veracity of the information provided and for the content of the papers.
The authors who publish in this journal fully agree with the following terms:
- The authors attest that the work is unpublished, that is, it has not been published in another journal, event notices or equivalent.
- The authors attest that they did not submit the paper to another journal simultaneously.
- The authors retain the copyright and grant to RPBEC the right of first publication, with the work licensed simultaneously under a Creative Commons Attribution License, which allows the sharing of the work with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
- The authors attest that they own the copyright or the written permission from copyright owners of figures, tables, large texts, etc. that are included in the paper.
- Authors are authorized to take additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (for example, to publish in institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
- Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) after the publication in order to increase the impact and citation of published work.
In case of identification of plagiarism, inappropriate republishing and simultaneous submissions, the authors authorize the Editorial Board to make public what happened, informing the editors of the journals involved, any plagiarized authors and their institutions of origin.