The Challenge of Critical Environmental Education in Rural Environments

Authors

DOI:

https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2021u503530

Keywords:

Agricultural Family School, Environment, Rural practice, Agroecology

Abstract

This paper discusses the relationship between agroecology and Environmental Education, guided by Rural Education, in contrast with peasants’ experienced reality in the face of an industrial agricultural model. The objective is to analyze the influence of agroecological knowledge in the work practice of students and graduates. This qualitative case study was conducted in an Escola Família Agrícola (EFA) located in the state of Espírito Santo, Brazil, and used semi-structured interviews as a data collection technique. We observed that the environmental theme has been at the center of different discussions and educational practices, since the origins of EFA, establishing complex reflections not only about different contexts — environmental, social, political and economic —, but also encouraging the agroecological practices of management, which go against agribusiness ideology. However, in the rural work practice, students and graduates reported to employ, quite often, conventional management practices such as the use of pesticides, as well as coffee and black pepper monocultures. In this context, students and graduates challenge the EFA and its transforming Environmental Education, which not only provides the opportunity to acquire and internalize knowledge in a less degrading practice but also defends agroecology.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Agudo, M. M., & Tozzoni-Reis, M. F. C. (2014). Educação ambiental nos anos iniciais do ensino fundamental a partir do conto “a maior flor do mundo” de José Saramago. In M. F. C. Tozzoni-Reis, & J. S. S. Maia (Orgs) Educação Ambiental a várias mãos: educação escolar, currículo e políticas públicas (pp. 10–25). Araraquara, SP: Junqueira&Marin.

Althusser, L. (1999). Sobre a reprodução. Vozes.

Araújo, F. L. S. (2012). Educação, juventude e agricultura familiar agroecológica: O caso do território de identidade de Irecê / BA. (Dissertação de Mestrado em Educação e Contemporaneidade) — Universidade do Estado da Bahia, Salvador.

Assis, R. L., & Romeiro, A. R. (2004). Análise do processo de conversão de sistemas de produção de café convencional para orgânica: um estudo de caso. Cadernos de Ciência & Tecnologia, Brasília, 21(1), 143–168.

Ayukawa, M. L., & Teixeira, L. H. (2009). As Estratégias Metodológicas de Conversão de Sistemas de Produção Convencional para Sistemas Orgânicos. In IV Congresso Brasileiro de Agroecologia, II Congresso Latino Americano de Agroecologia (p. 15–19). Curitiba, PR.

Beluzo, M. F., & Toniosso, J. P. (2015). O Mobral e a alfabetização de adultos: considerações históricas. Cadernos de Educação: Ensino e Sociedade, Bebedouro-SP, 2(1), 196–209.

Boserup, E. (1987). Evolução agrária e pressão demográfica. Hucitec.

Caldart, R. S. (2007). Sobre educação do campo. III Seminário do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA), Luziânia, GO.

Caldart, R. S. (2012a). Educação do Campo. In R.S. Caldart, I. B. Pereira, P. Alentejano, & G. Frigotto (Orgs.). Dicionário da Educação do Campo. Rio de Janeiro, (pp. 257–265). São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular.

Caldart, R. S. (2012b). Pedagogia do Movimento. In R. S. Caldart, I. B. Pereira, P. Alentejano, & G. Frigotto (Orgs.). Dicionário da Educação do Campo. Rio de Janeiro, (pp. 548–555). São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular.

Campos, M. L. (2014). Escolas no campo: desafios e possibilidades para o ensino da agroecologia e educação ambiental em Araras (SP). (Dissertação de Mestrado em Ciências Agrárias). Universidade Federal de São Carlos, Araras.

Caporal, F. R. & Costabeber, J. A. (2004). Agroecologia e extensão rural: contribuição para a promoção do desenvolvimento rural sustentável. Brasília, DF: MDA/SAF/DATER: IICA.

Carvalho, H. M. C., & Costa, F. A. (2012). Agricultura camponesa. In R. S. Caldart, I. B. Pereira, P. Alentejano, & G. Frigotto (Orgs.). Dicionário da Educação do Campo. Rio de Janeiro, (pp. 28–34). São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular.

Carvalho, I. C. M. (2004). Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez.

Cavalcanti, A. S. (2014). Olhares epistemológicos e a pesquisa educacional na formação de professores de ciências. Educação e Pesquisa (USP. Impresso), São Paulo, 40, 983–998. https://doi.org/10.1590/s1517-97022014121459

Chassot, A. (2003). Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social. Revista Brasileira de Educação. 22. 89–100. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-24782003000100009

Coelho, F. T., Teixeira, M. C., & Santos, F. N. (2020). A Educação Ambiental no currículo da escola do campo: propostas pedagógicas de uma Escola Família Agrícola. Kiri-kerê: Pesquisa em Ensino, Dossiê 4(1). https://doi.org/10.47456/krkr.v1i4.30771

Dettmann, J. M. (2014). Práticas e saberes da professora pomerana: um estudo sobre interculturalidade. 190 f. (Dissertação de Mestrado em Educação). Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória.

Finatto, A. R., & Salamoni, G. (2008). Family agriculture and agroecology: profile of the agroecological production in the city of Pelotas/RS. Revista Sociedade & Natureza, 20, 199–217. https://doi.org/10.1590/S1982-45132008000200012

Freire, P. (1981). Ação cultural para a liberdade. 5. ed., Paz e Terra.

Freire, P. (1987). Pedagogia do Oprimido. Paz e Terra.

Freitas, H. C. (2011). Rumos da Educação do Campo. Em Aberto, Brasília, INEP, 24(85), 35–49.

Fraser, M. T. D., & Gondim, S. M. G. (2004). Da fala do outro ao texto negociado: discussões sobre a entrevista na pesquisa qualitativa. Paidéia, 14(28), 139–152. https://doi.org/10.1590/S0103-863X2004000200004

Görgen, F. S. A. (2012). Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA). In: R.S. Caldart, I. B. Pereira, P. Alentejano, & G. Frigotto (Orgs.). Dicionário da Educação do Campo. Rio de Janeiro, (pp. 492–495). São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular.

Guhur, D. M. P., & Toná, N. Agroecologia. (2012). In R. S. Caldart, I. B. Pereira, P. Alentejano, & G. Frigotto (Orgs.). Dicionário da Educação do Campo. Rio de Janeiro, (pp. 59-66). São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular.

IBGE (2017). Censo Agropecuário 2017. IBGE.

Konder, L. (1992). O futuro da filosofia da práxis: o pensamento de Marx no século XXI. 2. ed. Paz e Terra.

Layrargues, P. P. (2006). Muito além da natureza: educação ambiental e reprodução social. In C. F. B. Loureiro, P. P. Layrargues & R. C. Castro (Orgs.) Pensamento complexo, dialética e educação ambiental. (pp. 72–103). São Paulo: Cortez.

Leff, E. (2001). Epistemologia ambiental. Cortez.

Leff, E. (2009). Ecologia, capital e cultura: a territorialização da racionalidade ambiental Vozes.

Libâneo, J. C. (2013). Didática: teoria da instrução e do ensino. In J. C. Libâneo, Didática. 2. ed. Cortez.

Lima, F. O. (2016). Educação Ambiental Agroecológica no resgate do ser natural. (Dissertação de Mestrado em Educação: Contextos Contemporâneos e Demandas Populares). Instituto de Educação/Instituto Multidisciplinar. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Seropédica.

Loureiro, C. F. B. (2006). Trajetória e Fundamentos da Educação Ambiental. Cortez, 2006.

Lüdke, M. (2018). Pesquisa em educação: abordagens qualitativas / M. Lüdke, M. E. D. André. 2. ed. E.P.U.

Magri, G. G. (2012). O papel da educação ambiental popular e da agroecologia na escola rural: estudando e aprimorando a formação socioambiental de professores (as). (Dissertação de Mestrado em Ciências Agrárias). Universidade Federal de São Carlos, Araras.

Malta, M. R., Chagas, S. J. R., Pereira, R. G. F. A., & Rosa, S. D. V. F. (2007). Produtividade de lavouras cafeeiras em conversão para o sistema de produção orgânico. In Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil, Águas de Lindóia. V Simpósio de Pesquisa dos cafés do Brasil. Brasília: Embrapa Café.

Manzano, F. (2020). Alertas de desmatamento na Amazônia crescem 63,75% em abril, mostram dados do Inpe. Portal G1.

Marinho. J. S. (2016). A educação ambiental no currículo de cursos profissionais na escola pública estadual, assentamento Terra Vista, Arataca — BA. Itapetinga. (Dissertação de Mestrado em Ciências Ambientais). Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Vitória da Conquista.

MEC (2007). Vamos cuidar do Brasil: conceitos e práticas em educação ambiental na escola — Brasília: Ministério da Educação, Coordenação Geral de Educação Ambiental: Ministério do Meio Ambiente, Departamento de Educação Ambiental: UNESCO.

Menezes, R. R. (2013). As Escolas Comunitárias rurais no município de Jaguaré: um estudo sobre a expansão da Pedagogia da Alternância no Estado do Espírito Santo/Brasil. Dissertação (Mestrado em Educação) — Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória.

MMA. (2005). Programa nacional de educação ambiental – ProNEA. Ministério do Meio Ambiente, Diretoria de Educação Ambiental; Ministério da Educação. Coordenação Geral de Educação Ambiental. 3. ed - Brasília: Ministério do Meio Ambiente.

Minayo, M. C. S., Deslandes, S., & Gomes, R. (2009). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 28. ed. Petrópolis: Vozes.

Morin, E. (2003). A cabeça-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 8ªed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Moreira, F. (2004). A educação no/do campo e o contexto das políticas públicas: novas perspectivas? In Política educacional do estado do Espírito Santo. Livro Coletânea de Textos. 1. Vitória: Traço Certo Produções Jornalísticas e Editorial.

Nosella, P. (2014). Educação no campo: origens da pedagogia da alternância no Brasil. 2 reimpr. EDUFES.

Orlandi, E. P. (2010). Análise do discurso: princípios e procedimentos. 6. ed. Pontes.

Petersen, P. (2012). Agriculturas Alternativas. In R. S. Caldart, I. B. Pereira, P. Alentejano, & G. Frigotto (Orgs.). Dicionário da Educação do Campo. Rio de Janeiro, (pp. 42–48). São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular.

Petersen, P., Weid, J. M. V. D., & Fernandes, G. B. (2009). Agroecologia: reconciliando agricultura e natureza. Informe Agropecuário (Belo Horizonte), 30, 7–15.

Pimentel, D., & Wilson, A. (2004). World population, agriculture, and malnutrition. World Watch Magazine, 17(5).

Porto-Gonçalves, C. W. (2012). Ambiente (Meio Ambiente). In R.S. Caldart, I. B. Pereira, P. Alentejano, & G. Frigotto (Orgs.). Dicionário da Educação do Campo. Rio de Janeiro, (pp. 96–105). São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular.

RACEFFAES (2015). Regional das Associações dos Centros Familiares de Formação em Alternância do Espírito Santo: Cultivando a Educação dos Povos do Campo do Espírito Santo. São Gabriel da Palha, ES: [s.n.].

Reis, C. F., Vilas-Boas, M. A., Pegoraro, T., & Graciano, L. (2011). Educação Ambiental na Agricultura Familiar. Engenharia Ambiental – Espírito Santo do Pinhal, 8(1), 299–308.

Reis Leite, D. A., & Silva, L. F. (2020). A Temática Ambiental nos Cursos de Licenciatura em Física de Instituições de Ensino Superior Públicas Situadas no Estado de São Paulo. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 20(u), 41–69. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2020u4169

Ribeiro, S. S., Begnami, J. B., & Barbosa, W. A. (2002). Escola Família Agrícola: prazer em conhecer – alegria em conviver. AMEFA, Belo Horizonte; CTA-ZM, Viçosa: UNEFAB, Anchieta-ES.

Rocha, M. S. (2014). Educação Ambiental e Agroecologia na Agricultura Familiar: uma contribuição para o Desenvolvimento Sustentável no Território de Irecê-BA. (Dissertação de Mestrado em Educação e Contemporaneidade). Universidade do Estado da Bahia, Salvador.

Rodrigues, J. A. (2008). Práticas discursivas de reprodução e diferenciação na Pedagogia da Alternância. (Tese de Doutorado em Educação). Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória.

Saath, K. C. O., & Fachinello, A. L. (2018). Crescimento da demanda mundial de alimentos e restrições do fator terra no Brasil. Rev. Econ. Sociol. Rural. 56(2). Brasília. https://doi.org/10.1590/1234-56781806-94790560201

Saviani, D. (2005). Pedagogia Histórico-Critica. Campinas, Autores Associados.

Sousa, R. da P. (2017). Agroecologia e educação do campo: desafios da institucionalização no Brasil. Educ. Soc., Campinas, 38(140), 631–648. https://doi.org/10.1590/es0101-73302017180924

Tessori, M. J., & Santana, L. C. (2010). Educação Ambiental no Brasil: fontes epistemológicas e tendências pedagógicas. Rev. eletrônica Mestrado em Educação Ambiental. 24, 341–356.

Tozzoni-Reis, M. F. C. (2007). Fundamentos teóricos para uma pedagogia crítica da Educação Ambiental: algumas contribuições. In 30ª Reunião anual da ANPEd, Caxambu. Anais da 30ª Reunião anual da ANPEd.

Triviños, A. N. S. (2009). Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: a Pesquisa Qualitativa em Educação — O Positivismo. A Fenomenologia. O Marxismo. 5. ed. 18 reimpr. São Paulo: Atlas.

Published

2021-06-14

How to Cite

Coelho, F. T., Teixeira, M. da C., Sánchez, D. S., & Santos, F. N. dos. (2021). The Challenge of Critical Environmental Education in Rural Environments. Brazilian Journal of Research in Science Education, e26177, 1–28. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2021u503530

Issue

Section

Artigos