Hacer la clase con Cartas Pedagógicas
legado de Paulo Freire y experiencia de reinvención en la enseñanza universitária
DOI:
https://doi.org/10.35699/2237-5864.2021.35283Palabras clave:
Enseñanza universitaria, Legado de Paulo Freire, Cartas PedagógicasResumen
El artículo tiene el objetivo de proponer el diálogo sobre el potencial teórico-metodológico vislumbrado en la expresión Carta Pedagógica, ideada por Paulo Freire. Se comprende que la expresión es atractiva para redimensionar prácticas bancarias, fomentando la fecunda articulación entre acciones de enseñanza, investigación y extensión. El texto presenta un breve estudio bibliográfico sobre las Cartas Pedagógicas en la obra de Paulo Freire. A continuación, comparte la experiencia docente de hacer la clase en la enseñanza universitaria, seguida por el análisis de una muestra de Cartas Pedagógicas producida por la autora, en diferentes contextos de comunicación escrita con los estudiantes. Resulta de este estudio la comprensión acerca del potencial teórico-metodológico de las Cartas Pedagógicas en cuánto a promocionar procesos de (trans)formación permanente en la perspectiva de la producción con autoría de profesores, profesoras y estudiantes. Las consideraciones finales invitan a dialogar sobre la actualidad de esta compresión y de sus contribuciones para las prácticas en contextos de enseñanza remota.
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