Formación continua de docentes del campo en el Programa Escola da Terra de la UFAM
DOI:
https://doi.org/10.35699/2237-5864.2024.48435Palabras clave:
Educación del Campo, Escuela de la Tierra, formación continua de docentes, contexto amazónicoResumen
En este artículo, pretendemos socializar las experiencias de formación continua de docentes del Programa Escola da Terra, desarrollado por la Universidad Federal de Amazonas (UFAM), a través del curso de especialización lato sensu en Educación del Campo y Prácticas Pedagógicas, en convenio con la Departamento de Educación Continua, Alfabetización de Jóvenes y Adultos, Diversidad e Inclusión (SECADI) del Ministerio de Educación (MEC), con el apoyo del Fondo Nacional de Desarrollo Educativo (FNDE) y en alianza con la Secretaría de Educación y Deportes Escolares del Estado de Amazonas (SEDUC-AM) y secretarías municipales de educación a través del Plan de Acción Articulado (PAR). De esta manera, este registro destaca los resultados del eje temático “Fundamentos Epistemológicos de la Educación del Campo”, realizado durante los meses de noviembre y diciembre de 2022, en el municipio de São Sebastião de Uatumã, Estado de Amazonas. La recolección de datos se realizó a través de investigación acción y diario de campo con el apoyo de investigaciones bibliográficas ancladas en los escritos de Caldart (2004, 2012), Santos (2017), Souza Neto (2022), Foerste et al (2018), Saviane (2019, 2021), Arroyo (2008, 2012), entre otros estudiosos del tema abordado. Además, para la composición de esta investigación también se utilizaron documentos oficiales relacionados con el Programa Escola da Terra y el Proyecto Político Pedagógico del curso de especialización. Los resultados revelaron que los participantes del curso entendieron que la Educación del Campo tiene una lógica diferente a la Educación Rural, que se basa en la racionalidad del capital. Además, se puede entender que los movimientos sociales en el campo ejercen gran influencia en la construcción de la Educación del campo en marcha en el país, así como en la formulación de políticas públicas para el campo, denotando la formación humana como uno de los aspectos esenciales para la construcción de un proyecto social contrahegemónico.
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