Entrevista a Maria Isabel da Cunha

trayectoria personal y profesional durante la dictadura militar

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.35699/2237-5864.2024.52890

Palabras clave:

educación en la dictadura, formación ciudadana, gobiernos dictatoriales

Resumen

En esta entrevista con Maria Isabel da Cunha, realizada en mayo de 2024, mediante intercambio de correos electrónicos y llamadas telefónicas, se busca compartir aspectos de su trayectoria personal y profesional como educadora, en el contexto de la dictadura militar que asoló Brasil entre las décadas de 1960 y 1980. Nacida en una familia con muchas mujeres docentes, su camino la llevó al Curso Normal y al ejercicio de la docencia como profesión. Maria Isabel cursó primero la licenciatura en Ciencias Sociales y luego en Pedagogía, y trabajó tanto en la educación básica como en la educación superior. Vivió, dentro de las escuelas, los cambios impuestos por las importantes legislaciones educativas de 1968 y 1971. Todo este proceso formativo y su inserción en el ámbito laboral se dio en pleno período dictatorial, lo que permitió a la entrevistada desarrollar una perspectiva crítica sobre el papel de la educación y resignificar el aula. Maria Isabel nos llama la atención sobre la no neutralidad del conocimiento, el papel emancipador de la escuela, el compromiso docente con las causas de la democracia y las responsabilidades del Estado. Finalmente, concluye reflexionando sobre la importancia de esperançar, tal como fue enseñada por Paulo Freire, y de educar como un acto de compartir saberes, afectos y experiencias.

Biografía del autor/a

  • Maria Isabel da Cunha, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas, RS, Brasil.

    Possui graduação em Ciências Sociais e em Pedagogia pela Universidade Católica de Pelotas, mestrado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas. É docente colaboradora no programa de pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Pelotas. Atuou como professora titular da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. É docente convidada da Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. É Pesquisadora Sênior do CNPq.

  • Maria Antonia Ramos de Azevedo, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), Rio Claro, SP, Brasil.

    Graduada em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, com especialização em Psicopedagogia, mestre em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria, doutora em Educação pela Universidade de São Paulo e pós-doutora em Pedagogia Universitária pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Foi Vice-Diretora do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista, no período de 2015 a 2019, Campus de Rio Claro, onde é professora na área de Didática. É líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Pedagogia Universitária (GEPPU/UNESP) certificado no CNPq.

Referencias

BRASIL. Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa Diretrizes e Bases para o ensino de 1° e 2º graus, e dá outras providências. Revogada pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996. Diário Oficial da união, Brasília, DF, 11 de agosto de 1971. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5692.htm. Acesso em: 22 nov. 2024.

BRASIL. Lei nº 5.540, de 28 de novembro de 1968. Fixa normas de organização e funcionamento do ensino superior e sua articulação com a escola média, e dá outras providências. Revogada pela Lei nº 9.394, de 1996, com exceção do artigo 16, alterado pela Lei nº 9.192, de 1995. Diário Oficial da união, Brasília, DF, 11 de agosto de 1971. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5540.htm. Acesso em: 22 nov. 2024.

Seção especial: Democracia e ensino na Universidade: 60 anos após o golpe de 1964

Publicado

2024-11-22

Número

Sección

Entrevistas sección especial: Democracia y docencia en la Universidad: a 60 años del golpe de 1964

Cómo citar

Entrevista a Maria Isabel da Cunha: trayectoria personal y profesional durante la dictadura militar. Revista Docência do Ensino Superior, Belo Horizonte, v. 14, p. 1–12, 2024. DOI: 10.35699/2237-5864.2024.52890. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/rdes/article/view/52890. Acesso em: 22 dec. 2024.