Google Site como recurso tecnológico na disciplina de Direito Financeiro
DOI:
https://doi.org/10.35699/2237-5864.2023.46065Palavras-chave:
ensino jurídico, recursos tecnológicos, Direito FinanceiroResumo
O presente trabalho apresenta os resultados de uma experiência pedagógica aplicada ao ensino do Direito Financeiro. Tem-se como objetivo analisar as contribuições do uso das tecnologias digitais, no caso, a plataforma Google Site, enquanto recurso tecnológico aplicado ao ensino dos principais conteúdos da disciplina de Direito Financeiro. Para isso, os alunos foram desafiados a desenvolver resumos, mapas mentais e esquemas, que os auxiliassem no estudo de temas relacionados ao Direito Financeiro, utilizando o Google Sites como ferramenta tecnológica. A pesquisa é um relato de experiência que traz resultados sobre o ensino a partir da percepção de 45 estudantes do curso de Direito. Para isso, primeiro, optou-se por apresentar a inserção de novas tecnologias como recurso didático no ensino jurídico, após isso, passou-se ao relato de experiência e, por fim, a análise e avaliação dos resultados obtidos com a utilização da plataforma do Google Site. Concluiu-se, por conseguinte, que o uso da plataforma do Google Site, como recursos tecnológicos no ensino, além de modificar a experiência dos estudantes em relação à aula, podem contribuir para a sua autonomia e potencializar os processos de ensino e, por consequência, de aprendizagem acerca dos principais pilares que compõem o Direito Financeiro.
Referências
ADORNO, Sergio. Os aprendizes do poder: o bacharelismo liberal na política brasileira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.
ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos. Ensinar, aprender, apreender e processos de ensinagem. In: ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos; ALVES, Leonir Pessate (org.). Processos de ensinagem na universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 7. ed. Joinville: UNIVILLE, 2007. p. 17-43.
BASTOS, Aurélio Wander. O ensino jurídico no Brasil. 2. ed. Lumen Juris, 2000.
BRASIL, MEC. Portaria nº 1.886 de 30 de dezembro de 1994. Fixa as diretrizes curriculares e o conteúdo mínimo do curso jurídico. Brasília. Disponível em: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=C844A92096D2C3E2830F862AFAE92407.proposicoesWeb1?codteor=201058&filename=Avulso+-PL+2985/2004. Acesso em: 21 dez. 2023.
BRASIL, MEC. Portaria nº 2.477 de 18 de agosto de 2004. Regulamenta procedimentos de autorização de cursos superiores de graduação em Instituições de Ensino Superior. Diário Oficial da União, Brasília, 19 ago. 2004.
BRASIL, MEC. Resolução CNE/CES n° 9, de 29 de setembro de 2004. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Direito e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 1º de outubro de 2004, Seção 1, p. 17. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rces09_04.pdf. Acesso em: 21 dez. 2023.
BRASIL, MEC. Resolução CNE/CES nº 5, de 17 de dezembro de 2018. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Direito e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 18 de dezembro de 2018, Seção 1, p. 122. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2018-pdf/104111-rces005-18/file. DOI: https://doi.org/10.24859/fdv.2019.2.005
BRASIL, MEC. Portaria nº 1.351, de 14 de dezembro de 2018. Diário Oficial da União nº 241, , Brasília, Seção 1, p. 34, 17 dez. 2018. Disponível em: https://abmes.org.br/arquivos/legislacoes/Port-MEC-1351-2018-12-14.pdf. Acesso em: 21 dez. 2023.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CES nº 2 de 19 de abril de 2021. Altera o art. 5º da Resolução CNE/CES nº 5/2018, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Direito. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de abril de 2021, Seção 1, p. 116. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/conselho-nacional-de-educacao/30000-uncategorised/90861-resolucoes-cne-ces-2021. Acesso em: 25 set. 2022.
COSTA, Francielle da Silva Mateus; MIRANDA, Anderson Fernandes de; FALEIRO, Alexandro Cézar. Utilização de mapas mentais e conceituais como ferramenta de aprendizagem significativa para o ensino de citologia. Brazilian Journal of Development, v. 8, n. 4, p. 23443-23461, 2022. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/46167. Acesso em: 21 dez. 2023. DOI: https://doi.org/10.34117/bjdv8n4-048
COSTA, Barbara Silva; ROCHA, Leonel Severo. Educação jurídica e a formação de profissionais do futuro. Curitiba: Appris, 2018.
FEFERBAUM, Marina; LIMA, Stephane H. B. Formação jurídica e novas tecnologias: relato de uma aprendizagem experiencial em direito. Revista Opinião Jurídica. Fortaleza, v. 18, n. 28, p. 145-162, 2020. DOI: https://doi.org/10.12662/2447-6641oj.v18i28.p145-162.2020. Disponível em: https://periodicos.unichristus.edu.br/opiniaojuridica/article/view/2740. Acesso em: 23 set. 2022. DOI: https://doi.org/10.12662/2447-6641oj.v18i28.p145-162.2020
FEFERBAUM, Marina; KLAFKE, Guilherme. Metodologias ativas em direito: guia prático para o ensino jurídico participativo e inovador. São Paulo: Atlas, 2021.
PEREIRA JÚNIOR, Antonio Jorge; GONDIM, Diana Moreira; PADILHA, Lara Castro; GOMES, Marília Studart Mendonça. Competências e habilidades do ensino jurídico: um resgate das aptidões do bacharel em direito do século XIX. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 12, 2020. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/21238. Acesso em: 24 set. 2022. DOI: https://doi.org/10.34117/bjdv6n12-177
KENSKI, Vani Moreira. A urgência de propostas inovadoras para a formação de professores para todos os níveis de ensino. Revista Diálogo Educacional, v. 15, n. 45, p. 423-441, jul. 2015. DOI: https://doi.org/10.7213/dialogo.educ.15.045.DS03. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/view/1963. Acesso em: 25 set. 2022. DOI: https://doi.org/10.7213/dialogo.educ.15.045.DS03
LÉVY, Pierre. O que é virtual? Tradução: Paulo Neves. São Paulo: Editora 34, 2011.
MASSETO, Marcos Tarciso. Competência pedagógica do professor universitário. São Paulo: Summus, 2003.
MAROCCO, Andréa de Almeida Leite. As metodologias ativas e as novas diretrizes curriculares dos cursos de direito. In: RODRIGUES, Horácio Wanderlei. Educação jurídica no século XX: novas diretrizes curriculares nacionais do curso de direito – limites e possibilidades. Florianópolis: Habitus, 2019. p. 75-104.
MELLO, Cleyson de Moraes; MARTINS, Vanderlei. Ensino jurídico. Rio de Janeiro: Processos, 2019.
MORAN, José Manuel. Metodologias ativas para uma aprendizagem profunda. In: MORAN, José Manuel; BACICH, Lilian (org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.
ABIKAIR NETO, Jorge. Educação jurídica e formação de professores. Curitiba: Juruá, 2018.
PISTONE, Michele. Law schools and technology: where we are and where are we heading. Washington: Journal of Legal Education, 2015.
SILVA, Alexandre Pacheco da; FABIANI, Emerson Ribeiro; FEFERBAUM, Marina (org.). Transformações no ensino jurídico. São Paulo: FGV Direito SP, 2021. Disponível em: https://repositorio.fgv.br/server/api/core/bitstreams/afd2bf48-fe39-4e69-b675-c488e5b75cac/content. Acesso em: 23 set. 2022.
QUEIROZ, Daiane de; TASSIGNY, Mônica Mota. Desafios e perspectivas das novas tecnologias no ensino jurídico à luz da resolução Nº 5/2018 – DCN do curso de direito. Revista Em Tempo. v. 20, n. 1, nov. 2020. ISSN 1984-7858. Disponível em: https://revista.univem.edu.br/emtempo/article/view/3198. Acesso em: 23 set. 2022.
SANTAELLA, Lúcia. Humanos Hiper-híbridos: linguagens e cultura na segunda era da internet. São Paulo: Paulus, 2021.
SILVA, Alexandre José de Carvalho. Guia prático de metodologias ativas com uso de tecnologias digitais da informação e comunicação. Lavras: Editora UFLA, 2020.
VIEIRA, Oscar Vilhena. Desafios do ensino jurídico num mundo em transição: o projeto da direito GV. In: FEFERBAUM, Marina; GHIRARDI, José Garcez (org.). Ensino do direito para um mundo em transformação. São Paulo: Fundação Getúlio Vargas, 2012. p. 17-62. DOI: https://doi.org/10.12660/rda.v261.2012.8861
TASSIGNY, Monica Mota; GONDIM, Victor Sampaio. Ensino jurídico e as novas tecnologias: o que espera os futuros profissionais do direito?. Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM, Santa Maria, v. 15, n. 3, e40152, p. 1-21, 2020. DOI: https://doi.org/10.5902/1981369440152. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/revistadireito/article/view/40152. Acesso em: 21 dez. 2023. DOI: https://doi.org/10.5902/1981369440152
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Tatiele Gisch Kuntz, Derli Juliano Neuenfeldt
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Política de acesso aberto:
A Revista Docência do Ensino Superior é um periódico de Acesso Aberto, o que significa que todo o conteúdo está disponível gratuitamente, sem custo para o usuário ou sua instituição. Os usuários podem ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou vincular os textos completos dos artigos, ou usá-los para qualquer outra finalidade legal, sem solicitar permissão prévia do editor ou do autor, desde que respeitem a licença de uso do Creative Commons utilizada pelo periódico. Esta definição de acesso aberto está de acordo com a Iniciativa de Acesso Aberto de Budapeste (BOAI).