Educação humanizada versus mercancia no ensino jurídico privado no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/2237-5864.2025.56283

Palavras-chave:

ensino jurídico, educação humanizada, mercancia acadêmica, tecnologia, educador, direito

Resumo

O propósito desta tese é enfrentar a seguinte problemática: “educação humanizada versus mercancia no ensino jurídico privado no Brasil”. Ao problema de tese formulado, levanta-se a hipótese – ao final confirmada – de que o educador é um dos fatores que pode minimizar os reflexos da massificação do ensino e humanizar a relação entre o educando e a instituição, sendo elemento fundamental para o cumprimento da função social das faculdades privadas. Para alcançar o objetivo proposto, necessário se faz a realização de considerações históricas do ensino jurídico no Brasil e suas influências para a mercancia acadêmica, para a banalização do ensino jurídico e para o domínio mercadológico das faculdades privadas. Far-se-á um ensaio de análise mercadológica com base nos dados disponíveis nas plataformas públicas tais como INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), considerando o período de 1996 a 2016. Dessa análise são extraídos gráficos para representar o crescimento do mercado acadêmico e para explorar os fatores socioeconômicos que influenciaram essa demanda. Propõe-se também como objetivo específico analisar a importância da tecnologia como nova linguagem e suas consequências na massificação e na qualidade do ensino jurídico. Como marco teórico se estabelece que a democratização do ensino superior jurídico tem a finalidade de torná-lo acessível a todos. No entanto, para alcançar esse resultado, é necessário um investimento intelectual por parte do Estado, da sociedade e da família, no educador, no educando e na conscientização das universidades privadas para promover o equilíbrio entre os fins lucrativos e a concretização da função social, bem como para uma reestruturação nos currículos acadêmicos que afastaria a dogmática e aproximaria a humanização, buscando diminuir os reflexos que são inerentes a toda e qualquer perversa massificação humana. No tocante às questões do viés metodológico, ressalta-se o uso da vertente histórica, o método dedutivo, hipotético-dedutivo e dialético. No campo procedimental utilizou-se de pesquisa bibliográfica e doutrinária, legislativa, documental e pesquisa de campo. Quanto à abordagem foi utilizada a técnica qualitativa.

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Biografia do Autor

  • Salete de Oliveira Domingos, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

    Pós-doutora em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Doutora e Mestre em Direito pela PUC-SP e graduada em Direito pela Universidade Nove de Julho. Advogada, coordenadora e professora do curso de Direito da Universidade São Judas Tadeu, além de docente em cursos de pós-graduação lato sensu na Ânima Educação. Atua como conteudista no Grupo Ânima, desenvolvendo materiais para a Unidade Curricular Digital de Direito do Trabalho. Tem experiência em Direito das Coisas, Direito de Família, Direito do Trabalho e Direito Empresarial. Também leciona na Universidade Paulista (UNIP).

Referências

DOMINGOS, Salete de Oliveira. Educação humanizada versus mercancia no ensino jurídico privado no Brasil. 2018. Tese (Doutorado em Direito) – Programa de Pós-Graduação em Direito, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), São Paulo, 2018. Disponível em: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/21071.

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Publicado

10-03-2025

Edição

Seção

Resumos de dissertações e de teses

Como Citar

DOMINGOS, Salete de Oliveira. Educação humanizada versus mercancia no ensino jurídico privado no Brasil. Revista Docência do Ensino Superior, Belo Horizonte, v. 15, p. 1–4, 2025. DOI: 10.35699/2237-5864.2025.56283. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/rdes/article/view/56283. Acesso em: 25 dez. 2025.