Avaliação da qualidade da atenção primária à saúde: perspectiva de profissionais

Autores

  • Rosângela Guerino Masochini Universidade Federal de Mato Grosso, Sinop MT , Brazil, Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT. Sinop, MT – Brasil
  • Sheila Nascimento Farias Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Enfermagem Anna Nery, Rio de Janeiro RJ , Brazil, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Escola de Enfermagem Anna Nery. Rio de Janeiro, RJ – Brasil
  • Ana Inês Sousa Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Enfermagem Anna Nery, Rio de Janeiro RJ , Brazil, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Escola de Enfermagem Anna Nery. Rio de Janeiro, RJ – Brasil

DOI:

https://doi.org/10.35699/reme.v22i1.49621

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde, Pessoal de Saúde, Saúde Pública, Serviços de Saúde

Resumo

OBJETIVO: avaliar os atributos da atenção primária à saúde na visão de profissionais de saúde. MÉTODO: estudo avaliativo, quantitativa e delineamento transversal. Realizado com 192 profissionais de saúde das 15 unidades básicas de saúde, em uma cidade do estado do Mato Grosso. Para a coleta de dados, foi utilizado o instrumento Primary Care Assessment Tool, versão profissionais. Os participantes avaliaram os atributos em satisfatórios, com exceção ao acesso de primeiro contato. RESULTADOS: a análise dos dados revelou necessidade de aperfeiçoar o horário de atendimento dos serviços e o mecanismo de contrarreferência. CONCLUSÃO: os profissionais de saúde avaliaram os atributos longitudinalidade, coordenação e integralidade como satisfatórios. O único atributo insatisfatório foi o acesso de primeiro contato e este constituiu uma barreira a ser transposta na busca de atender às necessidades dos usuários.

Referências

Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde; 2012. [citado em 2017 ago. 16]. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf.

Starfield B. Atenção primária: equilíbrio entre necessidade de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: Unesco; 2002. [citado em 2017 jun. 26]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_primaria_p1.pdf.

Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção em Saúde. Departamento de Atenção Básica. Manual do instrumento de avaliação de atenção primária à saúde. Brasília: Ministério da Saúde ; 2010. [citado em 2017 ago. 16]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_avaliacao_pcatool_brasil.pdf.

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (BR). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo 2010. Rio de Janeiro: IBGE; 2010. [citado em 2017 jun. 26]. Disponível em: http://censo2010.ibge.gov.br/noticiascenso?busca=1&id=3&idnoticia=1866&view=noticia.

Harzheim E, Starfield B, Rajmil L, Álvarez-Dardet C, Stein AT. Internal consistency and reliability of Primary Care Assessment Tool (PCATool- Brasil) for child health services.Cad Saúde Pública. 2006[citado em 2017 jun. 26];22(8):1649-59. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csp/v22n8/13.pdf

Silva SA, Nogueira DA, Paraizo CMS, Fracolli LA. Assessment of primary health care: health professionals' perspective. Rev Esc Enferm USP. 2014[citado em 2017 jun. 26];48(Spe):122-8. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v48nspe/0080-6234-reeusp-48-esp-126.pdf

Ministério da Saúde (BR). Secretaria Executiva, Coordenação Nacional de DST e AIDS. A Política do Ministério da Saúde para a Atenção integral a usuários de álcool e outras drogas. Brasília: Ministério da Saúde; 2003. [citado em 2017 ago.16]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_atencao_alcool_drogas.pdf

Paula ML, Jorge MSB, Vasconcelos MGF, Albuquerque RA. Assistance to the drug user in the primary health caren. Psicol Estud. 2014[citado em 2017 jun. 26];19(2):223-33.Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pe/v19n2/06.pdf

Castro RCL, Kanauth DR, Harzheim E, Hauser L, Ducan BB. Quality assessment of primary care by health professionals: a comparison of different types of services. Cad Saúde Pública. 2012[citado em 2018 jan. 15];28(9):1772- 84. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csp/v28n9/v28n9a15.pdf

Silva AS, Baitelo TC, Fracolli LA. Primary health care evaluation: the view of clients and professionals about the Family Health Strategy. Rev Latino-Am Enferm. 2015[citado em 2017 jun. 26];23(5):979-87. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v23n5/0104-1169-rlae-23-05-00979.pdf

Chomatas E, Vigo A, Marty I, Hauser L, Harzheim E. Evaluation of the presence and extension of the attributes of primary care in Curitiba. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2013[citado em 2017 jun. 26];8(29):294-303. Disponível em: https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/828/587

Lima EFA, Sousa AI, Leite FMC, Lima RCD, Souza MHN, Primo CC. Evaluation of the family healthcare strategy from the perspective of health professionals. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2016[citado em 2018 jan. 15];20(2):275-80.Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ean/v20n2/en_1414-8145-ean-20-02-0275.pdf

Marin MJS, Moracvick MYAD, Marchioli M. Access to health services: comparing the perspectives of professionals and users on primary care. Rev Enferm UERJ. 2014[citado em 2017 jun. 26];22(5):629-36. Disponível em: http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/enfermagemuerj/article/view/4238/12287

Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea. Brasília: Ministério da Saúde; 2013. [citado em 2017 jun. 26]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acolhimento_demanda_espontanea_cab28v1.pdf

Frank BRB, Viera CS, Ross C, Obregón PL, Toso BRGO. Evaluation of the longitudinality in Primary Health Care units. Saúde Debate. 2015[citado em 2017 jun. 26]:39(105):400-10. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/sdeb/v39n105/0103-1104-sdeb-39-105-00400.pdf

Paula CCP, Silva CBS, Nazário EG, Ferreira T, Schimith MD, Padoin SMM. Factors interfering with the attribute longitudinality in the primary health care: an integrative review. Rev Eletrônica Enferm. 2015[citado em 2018 jan. 15];17(4):1-11. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5216/ree.v17i4.31084.

Pereira JS, Machado WCA. Reference and counter-reference between physical rehabilitation services of Persons with Disabilities: (dis) articulation in the Fluminense Central-South region, Rio de Janeiro, Brazil. Physis. 2016[citado em 2017 jun. 26];26(3):1033-51. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/physis/v26n3/0103-7331-physis-26-03-01033.pdf

Tonello IMS, Nunes RMS, Panaro AP. Prontuário do paciente: a questão do sigilo e a lei de acesso à informação. Inf Inf. 2013[citado em 2017 jun. 26];18(2):193-210. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/16169.

Fausto MCR, Giovanella L, Mendonça MHM, Seidl H, Gagno J.The position of the Family Health Strategy in the health care system under the perspective of the PMAQ-AB participating teams and users. Saúde Debate. 2014[citado em 2018 jan. 15];38(Esp):13-33. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/sdeb/v38nspe/0103-1104-sdeb-38-spe-0013.pdf

Van Stralen CJ, Belisário AS, Van Stralen TBS, Lima AMD, Massote AW, Oliveira ADL. Perceptions of primary health care among users and health professionals: a comparison of units with and without family health care in Central-West Brazil. Cad Saúde Pública. 2008[citado em 2017 jun. 26];24(Suppl. 1):s148-s58. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csp/v24s1/19.pdf

Nora CRD, Junges JR. Humanization policy in primary health care: a systematic review. Rev Saúde Pública. 2013[citado em 2017 jun. 26];47(6):1186-200. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rsp/v47n6/0034-8910-rsp-47-06-01186.pdf

Pressato MF, Duarte SRMP. Evaluation of primary care in the view of health professionals. Rev Ciênc Saúde. 2016[citado em 2018jan.15];6(2):1-10. Disponível em: http://200.216.240.50:8484/rcsfmit/ojs-2.3.3-3/index.php/rcsfmit_zero/article/viewFile/492/309

Publicado

10-12-2018

Edição

Seção

Pesquisa

Como Citar

1.
Avaliação da qualidade da atenção primária à saúde: perspectiva de profissionais. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 10º de dezembro de 2018 [citado 12º de dezembro de 2024];22(1). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/49621

Artigos Semelhantes

11-20 de 1591

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.