Idosos atendidos em unidade de pronto-atendimento por condições sensíveis à atenção primária à saúde
DOI:
https://doi.org/10.35699/reme.v20i1.50009Palavras-chave:
Atenção Primária à Saúde, Idoso, Emergência, EnfermagemResumo
Este estudo objetivou identificar os motivos que levam idosos em condições sensíveis à atenção primária à saúde a buscarem o serviço de uma Unidade de Pronto-Atendimento. Trata-se de um estudo descritivo, de caráter quantitativo, realizado em uma unidade de pronto-atendimento de um município do noroeste do estado do Paraná. A população de estudo foi constituída por 191 idosos, considerados em critérios de não urgência, a partir do acolhimento com classificação de risco com a estratificação das cores verde e azul. A coleta de dados foi realizada de maio a novembro de 2015 e os dados coletados por meio de um instrumento semiestruturado. Para a análise foi utilizada estatística descritiva, com auxílio de programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Os principais motivos para a busca do atendimento em um serviço de urgência e emergência foi o horário de atendimento da unidade básica de saúde referida por 32,9% dos entrevistados; a falta de médicos na unidade básica de saúde, relatada por 30,3% dos idosos; e a oportunidade de ser atendido sem a necessidade de agendamento de consultas (27,2%). Os resultados encontrados são de extrema relevância para sinalizar as ações necessárias a fim de diminuir a distorção de procura errônea do fluxo de atendimento, propiciando planejamento e reorganização de todos os níveis de atenção em saúde.
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