Atuação da rede de apoio às pessoas com lesão medular

Autores

  • Aline Gabriela Bega Ruiz Universidade Estadual de Maringá, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Maringá PR , Brazil, Universidade Estadual de Maringá – UEM, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Maringá, PR – Brasil
  • Mayckel da Silva Barreto Universidade Estadual de Maringá, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Maringá PR , Brazil, Universidade Estadual de Maringá – UEM, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Maringá, PR – Brasil
  • Hellen Emília Peruzzo Universidade Estadual de Maringá, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Maringá PR , Brazil, Universidade Estadual de Maringá – UEM, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Maringá, PR – Brasil
  • Soraia Dornelles Schoeller Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Enfermagem, Florianópolis SC , Brazil, Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, Departamento de Enfermagem. Florianópolis, SC – Brasil
  • Maria das Neves Decesaro Universidade Estadual de Maringá, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Maringá PR , Brazil, Universidade Estadual de Maringá – UEM, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Maringá, PR – Brasil
  • Sonia Silva Marcon Universidade Estadual de Maringá, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Maringá PR , Brazil, Universidade Estadual de Maringá – UEM, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Maringá, PR – Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5935/1415-2762.20180051

Palavras-chave:

Pessoas com Deficiência, Apoio Social, Socialização, Medula Espinal

Resumo

Objetivo: analisar como é constituída e como atua a rede de apoio à pessoa com lesão medular. Método: estudo descritivo, de natureza qualitativa, fundamentado no referencial teórico do interacionismo simbólico. Os dados foram coletados entre janeiro e junho de 2016 entre 23 pessoas com lesão medular, por meio de entrevista semiestruturada, submetidas à análise de conteúdo, modalidade temática. Resultados: além da presença da família e amigos, os entrevistados ressaltaram a importância da comunidade, do esporte e dos centros de reabilitação e de saúde como recursos de apoio na adaptação à condição de ter lesão medular. Evidenciaram, porém, que ainda permaneciam algumas lacunas impeditivas de alcançarem mais conhecimento sobre como realizar cuidados ao corpo e melhorias em seu cotidiano. Conhecer outras pessoas com lesão medular e suas experiências facilitava o aprendizado e a convivência com essa condição. A prática esportiva adaptada constituía-se em uma rede de apoio diferenciada na reabilitação, recuperação da autonomia e reinserção social da pessoa com lesão medular. Conclusão: as redes de apoio são necessárias no processo de reabilitação, adaptação e superação na vida de pessoas com lesão medular.

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Publicado

04-10-2018

Edição

Seção

Pesquisa

Como Citar

1.
Atuação da rede de apoio às pessoas com lesão medular. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 4º de outubro de 2018 [citado 19º de julho de 2025];22. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/49684

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