Representações sociais da enfermagem
a sexualidade de portadores de transtornos mentais
DOI:
https://doi.org/10.5935/1415-2762.20140071Palavras-chave:
Sexualidade, Enfermagem, Saúde Mental, PsiquiatriaResumo
OBJETIVO: compreender como trabalhadores de enfermagem percebem a sexualidade do portador de transtorno mental. METODOLOGIA: pesquisa qualitativa, descritivo-exploratória, abordagem metodológica das representações sociais. RESULTADOS: participaram 18 trabalhadores de enfermagem de um Centro de Atenção Integral à Saúde Mental no município de São Paulo. Foi realizada coleta de dados por meio de entrevistas com aplicação de questionário semiestruturado, entre março e junho de 2009. A maioria dos depoentes percebeu a sexualidade como forma de doença, sendo que esta era alvo de vigilância, controle e punição. Notou-se despreparo de profissionais de enfermagem frente à sexualidade do portador de transtorno mental. CONCLUSÃO: verificaram-se mitos, tabus, preconceitos e falta de conhecimento de trabalhadores de enfermagem frente à sexualidade do portador de transtorno mental. Reforça-se a necessidade de olhar singularmente para a sexualidade como fenômeno inerente ao ser humano.
Downloads
Referências
1. Ressel LB, Gualda DMR. A sexualidade na assistência de enfermagem: reflexões numa perspectiva cultural. Rev Gaúcha Enferm. 2004; 25(3):323-3.
2. Volman L, Landeen J. Uncovering the sexual self in people with schizophrenia. J Psychiatr Ment Health Nurs. 2007; 14:411-7.
3. Lima JC, Binsfeld L. O trabalho do enfermeiro na organização hospitalar: núcleo operacional autônomo ou assessoria de apoio ao serviço médico? Rev Enferm UERJ. 2003; 11:98-103.
4. McCandles F, Sladen C. Sexual health and women with bipolar disorder. J Adv Nurs. 2003; 44(1):42-8.
5. Zerbetto SR, Pereira MO. The work of the mid-level nursing professional in the new mental health care services. Rev Latino-Am Enferm. 2005; 13(1):112-7.
6. Pinto JBT, Pepe AM. Nursing education: contradictions and challenges of pedagogical practice. Rev Latinoam Enferm. 2007; 15(1):120-6.
7. Brêtas JRS, Ohara CVS, Querino ID. Orientation about sexuality for nursing students. Acta Paul Enferm. 2008; 21(4):568-74.
8. Priscitelli A, Gregori MF, Carrara S. Sexualidade e saberes: convenções e fronteiras. Rio de Janeiro: Garamond; 2004.
9. Sobral VRS, Figueiredo NM, Porto IS, Miranda CL. De Florence a DuLoren. Rev Enferm UERJ. 1996; 4(1):103-12.
10. Birman J, Serra A. Os descaminhos da subjetividade. Niterói: EDUFF; 2000.
11. Santos MFS, Almeida LM. Diálogos com a teoria da representação social. Recife: Editora Universitária da UFPE; 2005.
12. Moscovici S. Representações sociais: investigações em psicologia social. Petrópolis: Vozes; 2011.
13. Coelho MS, Silva DMGV, Padilha MIS. Representações sociais do pé diabético para pessoas com diabetes mellitus tipo 2. Rev Esc Enferm USP. 2009; 43(1):65-71.
14. Carradore VM, Ribeiro PRM. Relações de gênero, sexualidade e AIDS: apontamentos para reflexão. Linhas (UDESC). 2006; 7(1):1-21.
15. Foucault M. História da sexualidade: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal; 2010.
16. Lima JC, Binsfeld L. O trabalho do enfermeiro na organização hospitalar: núcleo operacional autônomo ou assessoria de apoio ao serviço médico? Rev Enferm UERJ. 2003; 11:98-103.
17. Miranda FAN, Furegato ARF, Azevedo DM. Práticas discursivas e o silenciamento do doente mental: sexualidade negada? Esc Anna Nery Ver Enferm. 2008; 12(1):136-42.
18. Foucault M. Microfísica do poder. São Paulo: Graal; 2010.
19. Machado AL, Cabral MAA. Nursing observation on Mental Health in view of the religius practices. Acta Paul Enferm. 1996; 9(3):31-7.
20. Foucault M. Vigiar e punir: a história da violência nas prisões. Petrópolis: Vozes; 2010.
21. Figueiredo NMA, Machado WCA. Ecosofia e autopoiese no cuidado com o corpo. In: Figueiredo NMA. Enfermagem fundamental: realidade, questões, soluções. São Paulo: Atheneu; p. 57-67, 2001.
22. Santos LV, Campos MPA. Abordagem da sexualidade humana durante a graduação em enfermagem. Nursing. 2008; 10(117):81-6.
23. Melo AS, Carvalho EC. A abordagem da sexualidade humana na coleta de dados em enfermagem: desafio para enfermeiros. REME - Rev Min Enferm. 2005; 9(2):158-65.
24. Almeida NAM, Silva LA, Araújo NM. Conhecimento de acadêmicas de enfermagem sobre disfunções sexuais femininas. Rev Eletrônica Enferm. 2005; 7(2):138-47. [Citado em 2012 dez. 15]. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/ revista/v10/n4/v10n4a27.htm
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2014 Reme: Revista Mineira de Enfermagem
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Links
Facebook
Instagram
Twitter
